DEVOÇÃO

terça-feira, 11 de outubro de 2022

 

5 PASSOS PARA CRIAR UMA ROTINA DEVOCIONAL COM SEUS FILHOS PEQUENOs


Queridos pais, este material tem por objetivo te auxiliar para estabelecer uma rotina de devocional com seus pequenos nestes tempos de quarentena. E ao montar este material, minha oração é que se você ainda não tem este tempo precioso de devocional, que ele se estenda como uma rotina diária com seus filhos. Nosso Deus é grande e sábio, e por Ele ter ciência dos nossos estágios de vida, e Ele nos deu um modelo de devoção familiar através da vida de Moisés para que o povo de Israel ensinasse os seus filhos durante os ritmos regulares da vida — hora das refeições, hora de dormir, durante a locomoção, e assim por diante (Deuteronômios 6.7). Então podemos utilizar este modelo em outros tempos que não seja apenas o da quarentena. Então descrevemos abaixo cinco dicas rápidas para estabelecer uma rotina devocional regular com seus filhos pequenos.


1. Encontre um tempo que funcione

Escolha um horário regular ao redor da mesa — talvez no café da manhã — Você se surpreenderá com o quanto os seus filhos lhe responsabilizam quando um padrão de adoração familiar é estabelecido. Será algo com o qual eles contam e aguardam.


2. Leia algo simples

Crianças com idade entre dois e três anos mantem a atenção por um período de dois a três minutos. Seu vocabulário é limitado de 200 a 1.500 palavras. Como um pai cuidadoso cortando a comida de seus filhos em pedaços digeríveis, é importante manter a sua rotina breve e compreensível. Desse modo nossos pequeninos vocabulário da fé, palavras bíblicas básicas como pecado, promessa, oração e o nome de Jesus, antes de terem contato com conceitos mais abstratos como o perdão.


3. Fale com Deus

Ensine aos pequenos que para falar com Deus existem vários modos, mas neste momento em especial é necessário que haja reverencia, assim verbaliza para seu filho(a): Curve a sua cabeça. Feche os seus olhos. Juntem as mãos. (Assim eles não se batem durante a oração! Esse truque tem funcionado por séculos.) Então, fale com Deus. Faça algo rápido e que fique na memória deles: lembre-se da curta capacidade de atenção das crianças. Um modelo de oração simples e objetiva:

“Obrigado Deus por [nome da criança]. Ajude-a a crescer para amar Jesus e confiar em Jesus. Por favor, ajude-a a ter amigos piedosos e um marido cuidadoso quando ela crescer. Por favor, proteja-a de males e perigo nesta noite e de Satanás e seus enganos. Em nome de Jesus, Amém.”

4. Use música para a memorização

Quando eu era criança, minha professora de educação infantil da igreja Batista, cantava muitas músicas que tinham como letra os Salmos, até hoje com 58 anos, quando leio o livro de salmos, me vem à mente as canções, consequentemente, houve uma memorização dos Salmos através das músicas.


5. Ofereça aos seus filhos a sua atenção integral

Sua rotina devocional não é apenas um momento para você transmitir informações aos seus filhos; é o momento de eles passarem algum tempo com você. Então, deixe de lado o seu telefone. Olhe os seus filhos nos olhos e faça-os saber que você os está ouvindo. Demonstre carinho, e não apenas quando for a hora dos abraços e beijos de boa noite. Abrace amorosamente. Brinquem um pouco. É por meio da presença atenta de pais amorosos que as crianças aprendem sobre nosso Pai amoroso (lembrando que Pai que ama é o tema das lições que estamos estudando).



sábado, 28 de agosto de 2021

- Pior que uma pandemia





Desde que a atual nova doença, o coronavírus, ou Covid-19, começou na China e logo se alastrou por todo o mundo, os noticiários relatam diariamente novos casos de contaminação no mundo inteiro e, muito pior, de pessoas perdendo suas vidas. Os governos de diversos países tiveram que tomar decisões drásticas, como o fechamento de suas fronteiras, escolas, bares, restaurantes, proibindo eventos públicos etc.

A finalidade é de que o vírus não se alastre rapidamente, evitando assim o colapso de hospitais e centros de saúde. Os cientistas e a indústria farmacêutica trabalham incessantemente na busca de uma vacina contra este mal que foi denominado de pandemia. Como esta doença pode levar à morte, o homem tem medo e se sente inseguro, fazendo de tudo para não ser atingido, ou seja, ele toma providências para se livrar do perigo e não sofrer as consequências da contaminação.

Mas há algo muito pior nesta terra do que o coronavírus! Algo que desde o começo da humanidade vem sendo transmitido de ser humano para ser humano. Algo que nasce com a pessoa e já se manifesta nos primeiros meses de vida. Este algo é o pecado e ele tem consequências muito piores do que qualquer vírus. A Bíblia nos diz, em Romanos 6.23: “Pois o salário do pecado é a morte...”. Esta morte não é somente a morte física, mas a morte espiritual, que separou o homem de Deus. E diariamente vemos os seus efeitos nos seres humanos – mesmo agora nesta crise, onde deveríamos ser solidários, observamos pessoas comprando certos produtos em quantidades exorbitantes – não se preocupando se o outro terá acesso a estes produtos; a violência e a criminalidade aumentam. O feminicídio se alastra assustadoramente e o aborto de milhões de bebês se torna algo totalmente normal. A estrutura familiar conforme Deus planejou é atacada e sistematicamente destruída, fazendo com que crianças e jovens percam a referência e fiquem abandonados. Milhões de pessoas morrem de fome anualmente ao redor do globo! Mas isso está tão longe de nós, a quem interessa? Busca-se o melhor para si em detrimento do próximo. O egoísmo aumenta em nossa sociedade.

Qual é a saída? Será que o ser humano tem como se livrar do pecado e suas consequências? Há alguma força dentro do ser humano que pode mudar essa situação? Não. O homem já provou através dos séculos que não é capaz de vencer com suas próprias forças o pecado. Assim, Deus, em seu grande amor, nos apresenta o caminho para a verdadeira solução através de seu filho, Jesus Cristo. E ele afirma em João 3.16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Claramente Deus nos mostra que há uma saída. Sim, há a possibilidade de não sermos dominados pelo pecado. Através de sua morte na cruz, Jesus venceu o pecado. O problema consiste em que nós não aceitamos a solução que Deus nos apresenta. Agimos como uma pessoa que, aconselhada pelo médico a tomar certo remédio para ser curada, ignora o conselho e por fim chega a morrer!

Hoje, não perca este convite, aceite a saída que Deus te propõe, pois “o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6.23). Reconheça que você lutou para mudar essa situação (da presença do pecado em sua vida), mas que não consegue vencer. Se está nesta situação, Jesus quer transformar a sua vida. Ele quer lhe dar uma nova vida. Uma vida de esperança da qual não se arrependerás!



quinta-feira, 6 de maio de 2021




As mães da Bíblia e suas lições eternas

O amor inigualável de uma mãe pelos filhos produz muitos ensinamentos. Lições que, durante a infância, adolescência ou juventude, as pessoas costumam não dar a devida importância, mas que posteriormente passam a ter um valor inestimável.

Eu, por exemplo, era várias vezes aconselhado (advertido) por minha mãe para diminuir o tempo do futebol na rua com a molecada e aumentar o tempo de estudos. Algumas vezes, bastante contrariado, eu aceitava a sugestão. Ouvia o barulho da bola quicando e ficava ansioso. Mas aceitava a orientação da mãe, mesmo sem ter completa ideia da importância disso no futuro.

Anos mais tarde, valorizei aqueles conselhos, quando me dei conta que, sem estudar mais do que o mínimo desejado, não teria muito êxito pessoal e nem profissional. Aliás, o tempo maior de estudos e leitura me ajudou a ser alguém mais contextualizado e amante da escrita e dos textos.

Na Bíblia, vale a pena observar algumas mães, suas lições deixadas e o benefício para filhos que, talvez, em um primeiro momento, nem perceberam a relevância de dar ouvidos ao conselho materno:

A mulher de Manoá e mãe de Sansão (Juízes 13) – Apesar de sequer ter seu nome mencionado na Bíblia, sem dúvida alguma a curta menção a ela nos leva a pelo menos uma boa reflexão. A mãe do famoso juiz era temente a Deus e obediente. Se não fosse por sua aceitação da orientação divina, provavelmente Sansão não teria avançado nem um décimo do que avançou no seu trabalho como libertador de Israel da opressão midianita.

A fervorosa e paciente mãe de Samuel (I Samuel 1) – Com grande certeza, o profeta Samuel deveu muito do seu caráter à sua mãe Ana. Ela desafiou as dificuldades da convivência com um marido bígamo, com a inveja da outra mulher dele e com a incompreensão dos próprios líderes religiosos. Ficou conhecida por sua oração sincera e podemos acrescentar pela paciência também. Em vez de desistir com as primeiras dificuldades, perseverou porque tinha um foco.

A sunamita amiga de Eliseu (II Reis 4) – Outra que não tinha nome registrado, mas cujo ímpeto em favor do filho ficou marcado. Designada apenas como sunamita, essa mulher não mediu esforços para que o filho fosse ressuscitado pelo profeta Eliseu. Ela mesma fez uma viagem de cerca de 25 quilômetros até onde estava o profeta porque acreditava no poder divino para dar a vida. Aparentemente não tinha muito sentido o que ela fazia. Mas ela era realmente uma mãe de profunda e consistente fé.

A mãe de Timóteo (II Timóteo 1:5) – Aqui a descrição é muito breve, mas o que se diz de Eunice, mãe do líder cristão Timóteo, um discípulo do apóstolo Paulo, é bastante enriquecedor. Paulo diz que a fé de Timóteo não era fingida a exemplo da sua mãe e da sua avó. A influência de Eunice para o filho foi provavelmente imprescindível para que ele se tornasse um líder respeitado na comunidade cristã primitiva. Ainda mais que possivelmente seu pai, já falecido, era grego e acredita-se que não fosse um cristão. Aqui se vê o papel de uma mãe consciente do seu dever como líder espiritual.

Esses são apenas alguns exemplos. Há muitos outros que merecem nossa leitura e estudo. Mas ao ler essas histórias bíblicas fico motivado por ver que Deus preservou na Sua Palavra a inspiração da vida de mães que, além de demonstrarem amor incondicional pelos filhos, foram pilares importantíssimos para o êxito deles em todos os aspectos da vida.

Por isso, as mães são peça-chave no entendimento da salvação do ser humano. As características daquelas que se deixam ser conduzidas por Deus ilustram muito bem o interesse do próprio Criador que vai até as últimas consequências para redimir quem Ele criou.



sábado, 3 de abril de 2021

 

VERDADES E MITOS SOBRE A PÁSCOA

 

Nesta época do ano celebra-se a Páscoa em toda a cristandade, ocasião que só perde em popularidade para o Natal. Apesar disto, há muitas concepções errôneas e equivocadas sobre a data.

 

A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento.

 

Jesus Cristo foi traído, preso e morto durante a celebração de uma delas em Jerusalém. Sua ressurreição ocorreu no domingo de manhã cedo, após o sábado pascoal. Como sua morte quase que certamente aconteceu na sexta-feira (há quem defenda a quarta-feira), a “sexta da paixão” entrou no calendário litúrgico cristão durante a idade média como dia santo.

 

Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.

 

Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, era simbólica do sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo, e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.

 

A Páscoa, também, não é dia santo para nós. Para os cristãos há apenas um dia que poderia ser chamado de santo – o domingo, pois foi num domingo que Jesus ressuscitou de entre os mortos. O foco dos eventos acontecidos com Jesus durante a semana da Páscoa em Jerusalém é sua ressurreição no domingo de manhã. Se ele não tivesse ressuscitado sua morte teria sido em vão. Seu resgate de entre os mortos comprova que Ele era o Filho de Deus e que sua morte tem poder para perdoar os pecados dos que nele creem.

 

Por fim, coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da ceia do Senhor celebrada pelos cristãos.

 

Em termos práticos, os cristãos podem tomar as seguintes atitudes para com as celebrações da Páscoa tão populares em nosso país: (1) rejeitá-las completamente, por causa dos erros, equívocos, superstições e mercantilismo que contaminaram a ocasião; (2) aceitá-las normalmente como parte da cultura brasileira; (3) usar a ocasião para redimir o verdadeiro sentido da Páscoa.

 

Eu opto por esta última.




 


A Ressurreição de Cristo um Fato Incontestável

TEXTO . Mt 28.

INTRODUÇÃO

Todos sabemos que a ressurreição é a pedra fundamental da nossa fé. É sobre essa pedra que está construída a igreja. Jesus morreu e ressuscitou. Sem a ressurreição não estaríamos reunidos nesta  noite  como povo de Deus. Não haveria o culto e, consequentemente, não haveria a igreja. Não estaríamos cantando nem louvando a Deus neste domingo. A ressurreição de Jesus tornou-se o tema central de toda a pregação apostólica e de toda a igreja nesses mais de dois mil anos. A fé cristã e todo o trabalho da igreja neste mundo estão centralizados na vitória de Cristo sobre a morte (1 Co 15. 14).

O texto de Mateus, citado acima, apresenta a ressurreição do ponto de vista das primeiras testemunhas oculares desse glorioso fato. As mulheres, que receberam a Cristo como o seu Salvador e Messias, quando Ele ministrava na Galiléia, foram as primeiras testemunhas da ressurreição. Essas mulheres estavam ao pé da cruz por ocasião da crucificação. Elas viram o seu corpo ser colocado na sepultura, mas agora estão diante do túmulo vazio, no domingo pela manhã. Elas foram ao túmulo antes mesmo que o dia raiasse.

Muitos contestar  a ressureição de cristo, mas temos provas que a ressureição de cristo é um fato incontestável

A primeira tentativa de se negar a ressurreição de Cristo foi feita pelos próprios sacerdotes judeus. Justamente aqueles que deveriam se arrepender de seus erros, tentam, diante das evidências dos fatos, ocultar a verdade mediante suborno  Mt 28.11-15Quando alguns dos guardas se aproximaram dos sumos sacerdotes e contaram a história do sepulcro vazio, as autoridades judaicas se sentiram presas de uma preocupação desesperada. Era possível que todos os seus planos se converteram em cinzas? De maneira que formularam um plano muito simples: deram uma gorjeta aos membros da guarda para que dissessem que os discípulos de Jesus tinham chegado enquanto eles dormiam e tinham roubado o seu corpo.

É interessante prestar atenção aos meios que usaram as autoridades judaicas em seus desesperados intentos de eliminar a Jesus. Tinham usado a traição para prendê-lo. A ilegalidade para julgá-lo. A calúnia para acusá-lo diante de Pilatos. E agora recorriam ao suborno para fazer calar a verdade a respeito dEle. E fracassaram. Dizia o provérbio romano: grande é a verdade e prevalecerá. É uma realidade histórica que todas as maquinações dos homens não podem deter a verdade. O evangelho da bondade é maior que as estratagemas do mal.

. Entretanto, eles nada podiam fazer de eficaz contra a realidade do Senhor Jesus ressurreto.

Aqui não nos ocuparemos com as tentativas dos incrédulos em negar o fato da ressurreição; para nós, basta o que a Bíblia nos diz; todavia, apresentaremos alguns elementos bíblicos que manifestam com clareza a realidade da ressurreição de Cristo.

O TÚMULO VAZIO

Mateus registra que um anjo do Senhor removeu a pedra (de cerca de duas toneladas que fechara o sepulcro de Jesus (Mt 28.2-4); certamente isto não foi feito para que Jesus pudesse sair, visto que a matéria não servia de empecilho para o corpo glorificado do Senhor ressurreto todavia isto foi feito, segundo me parece, a fim de que primeiramente Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de José pudessem constatar com os seus próprios olhos o túmulo vazio (Lc 24.1-3) e, posteriormente, também o fizessem João e Pedro (Jo 20.1-10). O túmulo continuou vazio como evidência concreta da ausência do corpo de Jesus. Todavia, o túmulo vazio pode ser explicado de três formas: 1) Os discípulos de Jesus levaram o corpo; 2) Os inimigos de Jesus levaram o corpo; ou 3) ele realmente ressuscitou.

Analisemos rapidamente as possibilidades: Quanto à primeira, podemos observar que não aconteceu, pois eles ficaram desanimados e desesperados com a morte de Jesus, não esperando ressurreição alguma (Cf. Lc 24.17-21;36,37); e, mesmo que eles tentassem raptar o corpo de Jesus, isto seria impossível visto que havia uma escolta de sobreaviso guardando o túmulo (Cf. Mt 27.62-66). O mesmo é válido para a possibilidade dos inimigos de Jesus tentarem roubar o seu corpo; e, também, por que eles fariam isso? Para dar uma pista errada aos crédulos? Ora, se fosse assim, e o rapto tivesse ocorrido, quando os discípulos começassem a proclamar a ressurreição de Cristo, eles viriam a público apresentando o corpo morto de Cristo ou alguma evidência irrefutável, silenciando definitivamente a pregação apostólica e pondo fim à Igreja de Cristo; entretanto eles silenciaram; tentaram pela força fazê-los calar, visto que não tinham como argumentar contra a evidência do túmulo vazio. Então Jesus realmente ressuscitou!

AS APARIÇÕES DE JESUS

O Senhor ressurreto apareceu durante quarenta dias (At 1.3) a várias pessoas em cerca de 13 ocasiões diferentes, dando prova evidente da sua ressurreição. Paulo faz um sumário das aparições de Jesus ressurreto (1Co 15.3-8).

A TRANSFORMAÇÃO DOS DISCÍPULOS

Apesar de sua a priori autoconfiança ingênua, os discípulos, diante da prisão de Jesus, fogem deixando-o em mãos de seus algozes Após a sua crucificação, estão atemorizados, às portas trancadas (Jo 20.19,); agora, após a confirmação da ressurreição de Cristo, Pedro – que antes negou a Cristo três vezes –, juntamente com João, dá testemunho corajoso diante das autoridades judaicas (At 4.13,18-20; 5.29). Esta transformação só pode ser explicada pela certeza da presença confortadora do Cristo vivo entre eles Os apóstolos jamais extrairiam esta coragem de uma mentira por eles inventada; esta ousadia era fruto do Espírito de Cristo que neles habitava (2Tm 1.7).

A PREGAÇÃO APOSTÓLICA

A certeza e o significado da ressurreição de Cristo estavam tão nítidos na mente e nos corações dos discípulos, que todos os seus sermões tinham como clímax histórico, a ressurreição. A mensagem apostólica apontava para a vitória de Deus sobre o pecado e a morte, por meio da ressurreição de Cristo. A pregação apostólica se baseava nas Palavras e nos atos salvadores de Deus na História; e, a ressurreição foi um fato histórico (Ver: At 1.22; 2.24; 3.15; 4.10,33. 5.30; 10.39-41; 17.2,3,17,18; 26.23; 1Co 15.12).

Como temos enfatizado, Paulo em Atenas, a Jesus e a ressurreição” A ressurreição era a tônica de toda mensagem apostólica; sem a ressurreição de Cristo não haveria pregação, nem fé, nem esperança. No livro de Atos, não encontramos nenhum sermão em que a ressurreição não fizesse parte da proclamação (At 8.5; Rm 10.8-10; 1Co 15.1,3,4,12; 2Tm 2.8). Mesmo que muitos estudiosos céticos não creiam na ressurreição de Cristo, têm de admitir: os discípulos criam e a proclamavam.

A CONVERSÃO DE MUITÍSSIMOS SACERDOTES

Humanamente falando, os sacerdotes judeus para aceitarem a pregação de Jesus como o Cristo, precisavam estar certos da realidade da sua ressurreição, já que tudo parecia ser o oposto (por exemplo: A crença predominante de um Messias militar, o boato forjado pelos principais sacerdotes de que os discípulos de Jesus roubaram o seu corpo, etc.). Entretanto, o Deus que age mediante a verdade, agiu em suas mentes e corações por meio da realidade da ressurreição histórica de Cristo (Cf. At 6.7).

A CONVERSÃO DE SAULO

Saulo teve a sua vida transformada pelo confronto com o Cristo ressurreto. Saulo, o perseguidor, agora é Paulo o perseguido, disposto a dar a sua vida – como de fato deu –, por amor ao Cristo vivo (Vejam-se: At 20.22-24; 21.13; 2Tm 4.6-8). Paulo transforma-se no pregador efetivo do Cristo ressurreto, o qual lhe aparecera no caminho de Damasco e, era uma realidade viva em sua existência (At 22.6-10; 26.8-18). Vinte anos depois do seu encontro com Senhor vivo, Paulo se inclui entre aqueles que viram o Senhor ressurreto, dizendo: “E, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo” (1Co 15.8).

OUTRAS EVIDÊNCIAS

1) A Existência da Igreja

A Igreja Cristã só pode ser explicada e compreendida à luz da ressurreição de Cristo, porque se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé (1Co 15.14,17 Foi a crença em um evento acontecido no tempo e no espaço: Jesus de Nazaré ressuscitou dentre os mortos. Fé na ressurreição de Jesus é um fato histórico inevitável. Sem essa evidência não haveria igreja

2) A Crença na Divindade de Cristo

Um dos elementos que atestam a divindade de Cristo é o cumprimento das suas promessas. Se Cristo não tivesse ressuscitado, os discípulos jamais aceitariam a sua divindade, pois, assim, Cristo teria sido o motivo de suas

3) A Existência do Novo Testamento

Se Cristo não tivesse ressuscitado, não haveria história a ser contada visto que o Novo Testamento é a narrativa do cumprimento das promessas de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor (1Co 15.1-5).

Estas são apenas algumas evidências que a Bíblia apresenta da ressurreição de Cristo. A ressurreição para nós é um fato que encontra o seu apoio no registro infalível da Palavra de Deus e, isto nos basta; por isso, a nossa confissão é como a de Paulo: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos….” (1Co 15.20).

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

 : ANO NOVO NOVA ATITUDE

Quando chegamos ao final de mais um ano duas visões vem à nossa mente: uma que avalia o realizado e traz à lembrança momentos de alegrias, tristezas, e feitos do ano findo; a outra visão se lança na perspectiva do futuro cheia de esperanças e apreensões próprias do desconhecido.
Do passado nada podemos mudar, já está escrito e registrado, podemos apenas e tão somente tirar lições que nos ajudem na perspectiva futura, mas sempre sabendo que as coisas não se repetem tais como foram anteriormente vivenciadas. Todavia, embora as incertezas povoem nossas mentes, devemos abrir nosso entendimento e visão espirituais para percebermos que, apesar das lutas, dores, tristezas, vitórias, refrigérios e alegrias, Deus sempre esteve ao nosso lado e nos deu vida, por isso podemos olhar para o futuro.
Ao olharmos para a estrada que se apresenta diante de nós muitas coisas e experiências vividas devem ser deixadas para trás, devem ser mesmo esquecidas, para não iniciarmos essa caminhada, cheios de decepções, reservas e pessimismos; outras devemos levar em nossas mochilas como equipamentos de sobrevivência, tais como a esperança, a perseverança e a fé. A bússola de orientação é a Palavra de Deus, que ao mesmo tempo é pão que fortalece e água que dessedenta nossa sede. A motivação que impulsione deve ser, de fato, produzida interiormente pelo Espírito Santo.
Não temos opção quanto a querer fazer a caminhada ou não. O tempo não para e nós passamos. Mesmo que fiquemos parados e de braços cruzados a vida desfilará sob a regência do tempo as ações e fatos diante de nossos olhos. A diferença é se nós queremos ser apenas expectadores ou agentes de transformação deste mundo que jaz no maligno e caminha rumo a morte eterna.
Lembre-se que Jesus chamou você para ser testemunho e mudar o mundo com a pregação do Evangelho.
Nesse novo Ano vamos juntos exercer nosso chamada e, se não conseguirmos mudar o mundo, fazer nossa parte nessa grande missão de Deus.
FELIZ ANO NOVO !!!



domingo, 13 de dezembro de 2020

Confissão da esperança

 

Confissão da esperança
“Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel.”  Hebreus 10.23

 

Esta época que antecede ao Natal se torna muito especial pela espera deste dia tão aguardado. Casas enfeitadas, luzes, músicas e principalmente, corações mais aquecidos com a mensagem do nascimento de Jesus. Tempo de renovar a esperança e a gratidão àquele que abriu mão de toda sua glória para estar entre nós e nos salvar do pecado.

Houve um tempo de grande expectativa a respeito da vinda do Messias anunciado nas Escrituras, especialmente pelos profetas. Tempo de aprender a esperar o cumprimento das promessas, na certeza de que “Deus não é homem para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?” (Nm 23.19).

Deus cumpriu sua promessa na “plenitude do tempo” (Gl 4.4), ou seja, no tempo exato estabelecido por Ele. Afinal, Deus nunca se atrasa. Nós é que na maioria das vezes não sabemos esperar e por isso ficamos ansiosos, demasiadamente preocupados e desconfiados, mas em Deus nunca esperamos em vão!

O Advento fala desse tempo de espera do “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe de Paz…” (Is 9.6). Espera do cumprimento da promessa, da espera de Maria ao conceber pelo Espírito Santo e espera do nascimento Daquele que é a encarnação do próprio Amor, Jesus Cristo.

Ao esperarmos por mais um Natal que se aproxima, exercitemos novamente a espera em Deus. Isto significa continuar confiando em meio às lutas, crendo em meio às circunstâncias difíceis e aguardando em vigilância e oração, a volta de Jesus e por isso clamamos: “Maranata!”…”Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim…” (2 Co 1.20).

Celebremos com muita alegria o Natal de Jesus e que a verdadeira esperança que vem somente Dele, possa inundar seu coração!






 

O presente mais precioso

 

“E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2.10-11).

Quando receberam a visita dos magos, José, Maria e Jesus já estavam em sua casa e já havia se passado um ano ou mais do nascimento de Jesus. Os magos foram divinamente guiados por uma estrela até a casa onde estava Jesus.

Há uma grande alegria e intenso júbilo quando viram a estrela que os levou até Jesus. Alegria maior por verem o menino, que não era uma criança comum, era o Deus encarnado. A busca havia cessado. Foram guiados pelo próprio Deus até que pudessem contemplar a Jesus. É exatamente isso que acontece conosco, pois Deus nos conduz a Cristo, e Ele mesmo desvenda os nossos olhos para que possamos contemplá-lo: uma grande alegria invade nosso coração pra nunca mais sair! Não há visão mais maravilhosa do que esta, enxergar com os olhos da fé, o Senhor de nossas vidas que se revela a cada um dos seus!

Após grande alegria e júbilo, os magos se prostraram e adoraram. Curvaram-se diante daquela criança, pois sabiam que estavam testemunhando o cumprimento da promessa feita por Deus. Devemos nós também nos prostrar em adoração ao Senhor de nossas vidas, todos os dias, em cada detalhe, em cada escolha, pois a graça nos alcançou através de Jesus!

Eles ofertaram seus presentes: ouro, incenso e mirra, o que tinham de mais precioso. Como resposta ao que Ele fez por nós, devemos também ofertar toda nossa vida ao Senhor, ainda que imperfeita. A vida só faz sentido quando Ele é o nosso sentido, a nossa luz, a nossa motivação e salvação. Respondamos a Ele da melhor forma, e sejamos a oferta de adoração Àquele que se encarnou e se entregou por nós, afinal, o maior e melhor presente, Ele já nos deu: a eterna salvação!

Que a alegria do Natal de Jesus transborde de nossos corações, não apenas nesta época, mas todos os dias do ano. Que possamos adorar ao Senhor, com nossas orações, palavras e ações, vivendo inteiramente pra Ele, oferecendo sempre nosso coração consagrado ao Deus Emanuel! Feliz Natal!