DEVOÇÃO

quinta-feira, 27 de setembro de 2018


Aprendendo a Vontade de Deus nos Momentos Mais Difíceis

 “Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos”.
(Sl 119:71)
Certamente, sem a iluminação do Espírito Santo jamais poderíamos absorver essa verdade tão vital para o nosso cristianismo prático. Essa porção das Escrituras nos ensina que a aflição, considerando todas as coisas, é bastante “boa”. Para os ouvidos dos homens comuns, a aflição é um paradoxo. Pois, são poucos os que admitem que é bom ser afligido! Mas, os filhos de Deus podem se apegar a essa verdade, até que a aflição acabe.
O contexto nos mostra que as aflições e perseguições do salmista tinham raízes em seu pecado. “Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra (Sl 119:67)”. Ele confessa que por um momento da vida havia se desviado dos caminhos do SENHOR e se envolvido com más amizades, inflado o seu coração com engano, facilidades e prazeres da vida. Isso pode acontecer também conosco. Mesmo dentro da Igreja podemos vacilar e sermos encontrados distantes de Deus e com o nosso coração inclinado a outras coisas. Contudo, vemos como graciosamente o SENHOR traz para o prumo da sua vontade aqueles a quem Ele escolhe: “mas agora guardo a tua palavra. (Sl 119:67)”. Por causa disso, os antigos amigos do salmista passam a ser seus inimigos e forjam mentiras e lhe causam aflições. O que percebemos aqui é que nesse ponto, suas aflições não cessaram por simplesmente ele ter voltado a servir a Deus. Isso nos ensina que Deus não tira a oposição do presente, enquanto tivermos um espírito orgulhoso, autossuficiente e soberbo. Há um aspecto pedagógico na aflição passada pelo servo de Deus. Pois, embora a aflição não tenha sido removida, e não a compreendida plenamente ao enfrentá-la, disse o salmista: “Foi-me bom ter eu passado pela aflição”. Ou seja, Deus é o nosso professor na escola da aflição.
Analisando o versículo em pauta podemos notar em primeiro lugar uma afirmação, “Foi-me bom ter eu passado pela aflição”; e em segundo lugar uma razão “para que aprendesse os teus decretos”.
As Escrituras nos ensinam que enquanto estamos sob aflições, nos sentimos desanimados e angustiados pela adversidade presente, a tal ponto de não conseguirmos discernir o benefício dela; mas, ao passarmos por ela e refletirmos humildemente na soberania e providência divina, concluímos que Deus ordenou isso com muita sabedoria para a nossa fidelidade paz com Ele. “Foi-me bom ter eu passado pela aflição”. A Palavra de Deus é clara: “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso. (Jó 5:17)”.
A busca pela felicidade sem a correção e direção celestial leva o homem não apenas ao nível mais baixo de degradação moral, como também, a uma total infelicidade e miséria espiritual. Por isso, as Santas Escrituras afirmam: “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina”. O SENHOR usa as aflições em um sentido negativo, para ensinar aos seus servos o quão terrível e danoso é o pecado na vida do crente; e o quanto somos fracos e pecadores, como em um sentido positivo, para nos ensinar o quanto o nosso Deus é bom, paciente e misericordioso conosco; e como precisamos ser agradecidos por sermos convertidos e corrigidos por Ele. Portanto, “Bem-aventurado o homem, SENHOR, a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei, (Sl.94.12)”. Ser disciplinado por Deus pelo que fizemos de errado e por isso sermos convencidos e capacitados por Ele mesmo a vivermos uma vida, onde, a nossa santificação passa a ser um alvo diário na nossa vida prática, é uma das maiores bênçãos vindas do Céu, que nessa vida podemos experimentar; Como a firmou José: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém, Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora,.. (Gn 50:20)”. É evidente que nem sempre a aflição é um resultado dos nossos pecados, mas, independentemente do que estamos passando, tudo contribuirá para o nosso bem e o nosso mestre celestial em suas infinitas formas de nos ensinar a sua vontade, manifestará o cuidado de Deus sobre nós. Ele não nos perderá, nem nos fará perecer com um mundo incrédulo e pecaminoso. Por isso, precisamos refletir com muita seriedade que:
1. A verdadeira submissão consiste em nos deleitar na verdade de que aquilo que Deus nos dá é bom, seja prosperidade ou adversidade. Nossa felicidade não consiste em confortos externos, como riqueza, saúde, honra, liberdade civil ou relações confortáveis como marido, esposa e filhos. Mas em nossa relação pessoal e pactual com Deus.
2. Esse bem não pode ser determinado por nossos conceitos, fantasias ou alcançado pelas nossas obras, mas pela sabedoria de Deus. Deus sabe o que é bom para nós, mais do que nós mesmos, e só Ele prevê tudo através de um ato infinito de entendimento. Mas, nós julgamos de acordo com a aparência que vemos. Portanto, amados meus irmãos, tudo deve ser deixado à disposição de Deus, e suas escolhas divinas devem ser preferidas diante de nossas paixões carnais. Cristo nos ordena a renunciar tudo por Ele: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo (Lc 14:33)”. Esse é caminho dos verdadeiros servos e discípulos do SENHOR: um convite a confiarmos e dependermos totalmente do nosso Salvador. Porque Ele nos ama muito melhor do que nós mesmos, devemos estar satisfeitos com sua vontade, mesmo que a sua vontade esteja contra a nossa. Pois, é o pastor quem deve escolher as pastagens para as suas ovelhas, sejam elas magras ou gordas, novas ou adultas; assim também a criança não deve ser governada por sua própria vontade, mas pelos preceitos de seu pai; muito menos o doente deve confiar em si mesmo diante do seu diagnóstico, mas, a habilidade do seu médico. Por tanto, querido rebanho de Cristo, confiem e deleitem-se nesse nosso SENHOR que nos ensina e nos aperfeiçoa. Ele sabe o que faz.


O Que é a Mensagem da Cruz? – 1Coríntios 2.1-5

Introdução
Paulo inicia o capítulo dois da Primeira Carta aos Coríntios com as seguintes palavras: “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. 2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1Co 2.1, 2).
Muitos questionavam sua mensagem procurando sinais ou sabedoria. Tanto judeus, como gregos perguntavam a Paulo: mas afinal, o que é a mensagem da Cruz? Bem, se olharmos com atenção para esse texto, encontraremos pelo menos três grandes considerações. Na pastoral de hoje quero apresentar a você a primeira delas:
1. A Mensagem da Cruz é Cristocêntrica em Seu Conteúdo
Paulo retoma mais uma vez o assunto sobre o conteúdo da sua mensagem, afirmando que ele mesmo, e não outro havia sido enviado aos coríntios “não… para batizar, mas para pregar o evangelho” (1.17). Este evangelho consistia no anúncio do testemunho de Deus.
Mas em que se baseava a sabedoria humana de seus dias? A sabedoria humana se vangloriava por se achar o único meio pelo qual os homens alcançariam o verdadeiro conhecimento de Deus, desvendando os seus mistérios e desígnios. Entretanto, a pregação cristocêntrica destruía “a sabedoria dos sábios” e aniquilava “a inteligência dos instruídos” (1.19), pois anunciava ao mundo o supremo propósito de Deus, face a inútil e tola tentativa humana de “conhecer a Deus por sua própria sabedoria” (1.21) ¬– salvar todos os que creem através da loucura da pregação.
Paulo deixa bem claro que a sua passagem por aquela cidade se caracterizou pelo completo abandono de qualquer artifício humano, ou superioridade de palavras, ou palavras pomposas adornadas de grande ostentação como era costume dos gregos em seus discursos. Sua pregação se baseava na sabedoria e poder de Deus, a qual consistia em mostrar ao mundo o Cristo crucificado.
Sua determinação em se esvaziar de toda a sabedoria humana que adquiriu durante toda a sua vida, o levou a nada saber entre os coríntios, a fim de pregar tão somente a Jesus Cristo e a sua cruz. O alicerce, a base e o fundamento de seu ensino e pregação, consistiram durante todo o seu ministério naquela cidade, em anunciar o Messias Ungido de Deus e a sua grandiosa obra de salvação.
Certamente, ele não podia pregar outra mensagem! Como um fiel arauto do Rei, ele precisava proclamar em alta voz que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, havia morrido por eles na cruz. Este era é o centro de sua pregação. Sua alma desejava e amava um só conhecimento. Seus olhos focalizavam apenas um único alvo. Seus ouvidos só atendiam a apenas uma voz de comando. Sua boca só conseguia anunciar apenas uma única mensagem: Jesus Cristo e este crucificado!
Embora os filósofos zombassem de tal conteúdo e discurso, como sendo algo ultrapassado, velho e caduco, em face da suposta superioridade da sabedoria humana. Embora considerassem a cruz simplesmente como fruto da superstição e imaginação de homens fanáticos, seguidores de um Cristo que sequer pode se salvar de tão vergonhosa morte, o velho apóstolo aos gentios havia decidido pregar esta absurda mensagem aos homens de seu tempo. O que aos olhos humanos significava escândalo e loucura, para Paulo significava a mais urgente e importante tarefa de sua vida e ministério.
Para que essa mensagem não fosse anulada, Paulo rejeitou toda sabedoria de palavra (1.17). Por amor ao Senhor, fonte de tão sublime conhecimento e causa, ele considerou tudo mais como perda e refugo (Fp 3.8). Jesus Cristo, e este crucificado, foi o centro da sua mensagem. E ele estava disposto a enfrentar toda a ciência humana, a fim de exaltar e glorificar o nome e a obra do seu Senhor.
Concluímos afirmando que o único e verdadeiro conteúdo da pregação bíblica é Jesus Cristo. Ele é o centro das Escrituras, e, portanto, uma igreja se sustenta ou desmorona moral e espiritualmente, se amar ou desprezar este importante fundamento da fé cristã.

 


domingo, 2 de setembro de 2018


FAMILIA

Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. Hebreus 11:7 -
Um ponto importante na história de Noé foi que, com sua fidelidade, ele conseguiu salvar toda sua família. A família é um projeto muito importante do Senhor, e que não pode ser negligenciada pelo cristão. Essa filosofia popular que afirma que "cuidando das coisas de Deus, Deus cuidará da sua família" não encontra apoio nas Sagradas Escrituras.
Sua família é sua prioridade. Cuide dela, esforce-se por ela. A Bíblia afirma que aquele que não cuida dos seus (seus familiares) negou a fé e é pior que o incrédulo. É possível fazer coisas grandiosas para Deus sem negligenciar o cuidado com a família. Exige empenho e disciplina, mas é possível.
Cuide das coisas de Deus e cuide da sua família. Fazendo isso, a benção de Deus certamente abundará em sua vida!