DEVOÇÃO

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1ª João 5:11-12).
O nascimento de Jesus aponta-nos para o insondável amor de Deus. Ele nos amou desde toda a eternidade. Amou-nos e deu-nos Seu Filho Unigênito. Deu-O como oferta pelo nosso pecado, sendo pregado numa cruz como nosso substituto, para a nossa salvação.
Jesus Cristo é o Senhor absoluto de todas as coisas, Ele é o cabeça da Igreja, o doador da vida e o vencedor da morte, residindo n’Ele toda a plenitude de Deus e, “pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliou consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (Colossenses 1:18-20). Ainda segundo o apóstolo Paulo, escrevendo aos tessalonicenses, o nosso Salvador Jesus, destruiu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade (2ªTm 1:10-11).
Por isso, natal é a festa da vida e da salvação e, sem dúvidas, um tempo especial para destacarmos a supremacia de Jesus Cristo sobre tudo e todos e, a suficiência do Seu sacrifício para a nossa salvação, tornando-O, incomparável, conforme a profecia de Isaías, cerca de 750 anos antes do seu nascimento: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6).
Portanto, comemorar o natal é lembrar que Jesus Cristo, é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o filho do Deus vivo, o nosso Redentor, Salvador e Senhor.
Jesus Cristo é “a imagem do Deus invisível”. Olhando para Ele, podemos ver Deus em forma humana (João 14:8-9; Filipenses 2:5-8). O escritor da carta aos Hebreus descreveu-O como “o resplendor da glória e a expressão exata” do ser de Deus (Hebreus 1:3). Ademais, é somente pela obra de Cristo que Deus nos liberta do reino de Satanás e nos faz cidadãos do “reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Colossenses 1:13-14).
Não podemos nos esquecer que o homem sem Cristo, em seu estado caído, legado por nossos pais, Adão e Eva, está perdido e precisa ser achado (Lucas 19:10); Está condenado e precisa de absolvição (Isaías 53:6); Está espiritualmente morto e precisa de vida (Efésios 2:1); Está em trevas e necessita de luz (João 1:4,5,9); Está doente e necessita de médico (Mateus 9:12); É culpado e necessita de justificação (Romanos 3:21-23); É pecador e necessita de perdão (Romanos 5:12-19); É escravo e precisa de libertação (João 8:32); É absolutamente incapaz de salvar a si mesmo (Isaías 64:6).
É por isso, que ao profetizar o nascimento de Jesus Cristo, o profeta Isaías disse: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” e, o anjo do Senhor quando se revelou a José sobre o filho de Maria, disse que ele nasceria para “salvar o seu povo dos pecados deles” e deveria se chamar Jesus (Isaías 9:2; Mateus 1:21).
Jesus Cristo nasceu para nos dar vida e salvação (Efésios 2:4-5) e essas são as boas novas do Natal. Preparemo-nos adequadamente para esse tempo maravilhoso!



quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Gratidão

Glorifique dando graças

Versículo do dia: Todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus. (2 Coríntios 4.15)
Gratidão é alegria direcionada a Deus pela sua graça. Mas em sua própria natureza, a gratidão glorifica o doador. A gratidão reconhece a sua própria necessidade e a beneficência do doador.
Assim como eu me humilho e exalto a garçonete no restaurante quando eu digo “obrigado” a ela, assim eu me humilho e exalto a Deus quando eu sou grato a ele. A diferença, é claro, é que eu, de fato, estou infinitamente em dívida com Deus pela sua graça, e tudo o que ele faz por mim é livre e imerecido.
Mas a questão é que a gratidão glorifica o doador. Glorifica a Deus. E esse é o objetivo final de Paulo em todos os seus labores: por causa da igreja — sim; mas acima e além disso, para a glória de Deus.
O que é maravilhoso no evangelho é que a resposta que exige de nós para a glória de Deus é também a resposta que sentimos ser a mais natural e alegre; ou seja, gratidão pela graça. A glória de Deus e a nossa alegria não estão em competição.
Uma vida que dá glória a Deus por sua graça e uma vida de profunda alegria são sempre a mesma vida. E o que as faz uma é a gratidão.

Por: John Piper.

Ação de Graças


O dia de Ação de Graças


Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. (1Tessalonicenses 5.16–18)
Expressar a gratidão é algo raro em nossos dias. Ouvir um obrigado sincero e genuíno é cada vez mais difícil. A cultura estadunidense e canadense reservou a quinta-feira da quarta semana de novembro para trazer à memória a provisão de Deus em suas mesas em meio à adversidade de seus pioneiros, que enfrentaram terras estranhas, condições extremas e diversos fatores que dificultavam o progresso dos colonos. Neste clima adverso que um grupo de cristãos calvinistas expressou sua gratidão a Deus por uma colheita surpreendente.
Em meio às dificuldades da vida, o que você tem feito para expressar a sua gratidão a Deus? Quando você passa por momentos recompensadores de alegria em meio à turbulência da vida, você tem sido grato ou não? Você tem agradecido a Deus e ao seu próximo pelas bênçãos, favores e alegrias recebidos? Lembre-se que o que Paulo recomendou aos Tessalonicenses é válido em nossos dias.: Gratidão, algo raro em nossos dias, mas que deve ser cultivado por cada um de nós! Sejamos agradecidos em tudo!
Oração: Senhor, te agradeço pelo sustento e bênçãos incontáveis. Em nome de Jesus, amém.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

MISSÕES





POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR

Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo a tempo e fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãos até que o mundo todo seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6).
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É um mandamento de Jesus. Temos de evangelizar porque, acima de tudo, é uma ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47; At 1.8). Logo, não há o que se discutir: evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e dos obreiros; é um dever de todo aquele que se diz discípulo do Nazareno.
Aquele que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido. Assim agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos poderes religioso e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação (At 4.20).

É a maior expressão de amor da Igreja. A Igreja Primitiva, amando intensamente a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também amava as almas perdidas (At 2.42-46). O amor daqueles crentes não se perdia em teorias, mas era efetivo e prático; sua postura era mais do que suficiente para levar milhares de homens, mulheres e crianças aos pés do Salvador. A igreja em Tessalônica também se fez notória por sua paixão evangelística (1Ts 1.8).
Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém precisamos continuar evangelizando os de perto e os de longe.

O mundo jaz no maligno. Implementemos a evangelização, pois muitos são os que caminham a passos largos para o inferno (1Jo 5.19). Diante dessa multidão, não podemos ficar indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela devassidão e pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Precisamos evangelizar esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das cadeias espirituais (Jd vv.22,23).
Porque Jesus em breve virá.

 Finalmente, empreguemos todos os nossos esforços na evangelização, porque o Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave e urgente: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). 

Sim, Jesus em breve virá. O que temos feito em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias perante o Senhor da Seara

DEVOCIONAL



Onde Está o Teu Coração?


“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. (Mt 6.21)
Todos nós temos o desejo de atingir as nossas metas e realizar os nossos sonhos. Afinal, as Escrituras nos dizem que “o coração do homem pode fazer planos” (Pv 16:1). Desse modo, o texto de Mateus não está sugerindo que o cristão se desfaça dos seus bens e viva uma vida de miséria ou vá morar em um mosteiro, como se não vivessem no mundo ou como se tudo que Deus criou não tivesse nenhum valor. Pelo contrário, Jesus disse: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (Jo 17:15). A questão em pauta não é sobre aquilo que temos, mas o que isso significa para nós. Jesus está ensinando a seus discípulos qual deve ser a prioridade da vida cristã. Enquanto que muitos têm colocado os seus corações nas coisas passageiras, Jesus instrui aos seus seguidores a colocar os seus corações nas coisas eternas.
Sendo assim perguntemos a nós mesmos: o que mais tem atraído os nossos olhos? O que mais temos desejado, buscado e nos empenhado em alcançar ao ponto de esgotarmos as nossas forças investindo o melhor do nosso tempo? O que realmente nos satisfaz? Qual o nosso maior tesouro?
Acaso, seriam nas coisas desta vida? Seriamos tão insensatos ao ponto de priorizarmos aquilo que o ladrão pode roubar, a traça corroer e que um dia se acabar? (Mt 6.19). Não! De maneira nenhuma!
Antes que isso aconteça, que o SENHOR nos leve ao arrependimento. Que se for necessário, que Ele retire de nós: bens, empregos, casas, amigos e sustento, mas que não retire de nós a sua graça!
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Oro para que o SENHOR nos desperte. Para que o nosso amor por Cristo seja o que mais atraia os nossos olhos e que isso possa ser notado no tempo que investimos diariamente na oração e na leitura de sua palavra. Que a nossa disposição no reino de Deus venha ser em nós motivada por aquilo que Ele já fez e não apenas por aquilo que Ele pode fazer. Oro para que o reino de Deus seja o que ocupe o primeiro lugar da lista das coisas que mais temos buscado. Que nosso desejo por Deus seja maior do que o desejo pelas coisas e que o nosso empenho na obra do Senhor venha a ser um referencial digno de ser imitado, tanto na nossa forma de viver, quanto a nossa forma de contribuir com aquilo que ele nos deu. Que o nosso coração seja um depósito do conhecimento de Deus e que a bondade do SENHOR seja aquilo ocupe o nosso pensamento e que a nossa maior alegria e esperança seja glorifica-lo e goza-lo para sempre com os remidos na Canaã Celestial.
Agora amados irmãos, vos pergunto: onde está o teu coração?




O ser humano é um adorador por natureza. Tendo sido criado à imagem de Deus, ele somente encontra significado para sua existência ao adorar e refletir corretamente o Criador. Contudo, em seu estado de rebeldia o ser humano se afastou de Deus e procurou encontrar sentido para a vida adorando a si mesmo, seus desejos e sonhos, bem como alguns outros elementos da criação ao invés de cultuar o Criador. Ao fazer isso ele se revelou um idólatra e sua vida passou a se conformar à imagem do objeto de sua adoração.
Idolatria, talvez seja um dos temas mais profusos nas Escrituras Sagradas. De fato, um dos assuntos centrais da Bíblia é a refutação da idolatria. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento denunciam essa prática como uma fonte explicativa do comportamento e procedimento pecaminoso das pessoas. O apóstolo Paulo definiu idolatria como o ato de mudar “a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis” (Rm 1.23). O Catecismo de Heidelberg elabora sobre esse conceito e explica que a dinâmica dessa práxis consiste em “ter ou inventar algo em que colocar a nossa confiança em lugar ou ao lado do único e verdadeiro Deus que se revelou em Sua Palavra” (Resposta à Pergunta 95). Em outras palavras, o ídolo acaba sendo um substituto de Deus e o idólatra espera que ele conceda aquilo que somente o verdadeiro Deus pode dar.
O mais sutil de tudo é que um ídolo não é formado apenas de coisas más, mas até mesmo aquilo que é bom pode competir com Deus se dedicamos a isso o amor que deveria ser direcionado ao Bendito Senhor. Por exemplo, filhos são bênçãos de Deus para seus pais (cf. Sl 127.3), mas é possível que eles se transformem em ídolos se forem mais amados do que Aquele que os concedeu. Semelhantemente, o trabalho é uma dádiva do Criador e o sucesso um alvo a ser perseguido, mas se alguém se revela um workaholic, a dedicação se transformou em adoração e o que era bom se transformou em um objeto de idolatria. Enfim, idolatria é um “amor desordenado”: a devoção que deveria ser dirigida a Deus é direcionada a outra pessoa, desejo, elemento, atividade e assim por diante. 
A verdade é que a adoração muda as pessoas, pois cada adorador é conformado àquilo que adora. Se o alvo de nossa adoração é o Senhor, seremos conformados à Ele e nos pareceremos mais com Ele, pois “todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18). No entanto, se os objetos de nossa adoração são os ídolos, “como eles se tornam os que os fazem, e todos os que neles confiam” (Sl 135.18). Por isso, é possível que alguém que adora a tecnologia se acostume ao relacionamento mecânico e distante, ao invés da aproximação mais pessoal. O fato é que nenhum ato de adoração é, em si mesmo, neutro, pois o que é adorado reflete a devoção de quem lhe presta culto e lhe atribui valor e dignidade. Por essa razão, idolatria não é um assunto periférico, mas central tanto nas Escrituras como na vida cotidiana.
Sendo assim, a pergunta a ser respondida é: a quem, de fato, você adora? O que sua vida e comportamento sugerem? Espero que seu testemunho reflita verdadeiramente que você adora o verdadeiro Deus
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terça-feira, 11 de junho de 2019

A importância do Estudo Bíblico

                                                                                                     Você conhece a Deus? O quanto de tempo você tem dedicado para aprender mais e mais dEle? Participar dos Estudos Bíblicos semanais é de suma importância. Precisamos estar em comunhão com o nosso Criador; precisamos abrir o coração a Deus em oração. Precisamos ouvir a voz de Deus pela exposição da Palavra.  Precisamos experimentar a presença de Jesus e Ele mesmo nos ensinou: "Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles". (Mateus 18:20).

É importante que dediquemos TEMPO para buscar mais e mais dEle. É ESSENCIAL ir ao templo e participar semanalmente do culto coletivo e exposição bíblica. Porque? Por que os dias são maus e Satanás não dá descanso e o tempo todo TRABALHA para destruir você e sua família.     
                                                                                                                     Como Corpo de Cristo, Família de Deus, nós devemos dar tanta importância aos cultos que consideremos um privilégio e, de certo modo, também um dever ir congregar e estudar a Palavra com intuito de adorar a Deus . Por isso disse Davi: "Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós povo do Seu pasto e ovelhas da Sua mão". (Salmo 95:6,7). Por isso Deus disse por boca de Joel: "Tocai a trombeta em Sião, proclamai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação". (Joel 2:15 e 16). Por isso Sofonias acrescenta: "Concentra-te e examina-te. (?) Buscai o Senhor vós todos os mansos da Terra".(Sofonias 2:1 e 3).

O apostolo Paulo assevera “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6:17). O capacete da salvação é imprescindível para o crente viver neste mundo! Não dá para enfrentar esse mundo sem essa proteção que Deus nos deu, sem essa esperança de que somos salvos e de que Deus está conosco guerreando as batalhas. Essa certeza nos dá muito mais ousadia de guerrear! Assim como os cristãos da época de Paulo, que iam até o fim, mesmo que fosse preciso perder a vida, pois estavam vestindo sua armadura e sabiam que seriam honrados pelo comandante, nós também devemos vestir essa armadura e, como Paulo ensina: “depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis” (Efésios 6:13). Não saia para sua guerra do dia a dia sem seu capacete da salvação! Lembre-se a cada dia do que Jesus Cristo fez por você, como se entregou, como te perdoou e te salvou; agradeça, creia, e só então, vá para sua batalha do dia a dia!                                                                                                         Deus abençoe e até logo mais a noite para juntos aprendermos mais da Palavra e do Senhor da Palavra.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Evangelismo



Como Evangelizar Efetivamente, Usando Folhetos Evangelísticos

Folhetos ou panfletos são ferramentas muito importantes na evangelização. A forma escrita foi um maravilhoso presente de Deus e tem sido usada grandemente para a glória de Jesus Cristo. A página impressa pode grandemente multiplicar nossos esforços no serviço do Senhor e folhetos podem freqüentemente ir a lugares onde nós não podemos. 


Tenha cuidado sobre a MENSAGEM

A primeira consideração no uso do folheto evangélico é da certeza do conteúdo das Escrituras.

Existem três problemas com muitos dos folhetos evangélicos:

1 – Muitos folhetos não contêm uma apresentação clara e bíblica do evangelho. Muitos se referem à salvação de uma maneira confusa e não de acordo com as Escrituras, tais como ¨pedir a Jesus para entrar dentro do meu coração ou ¨dar a minha vida a Cristo.¨ Salvação não é dar a vida da gente a Cristo, mas sim absolutamente crer e confiar na totalmente concluída expiação por Cristo.

Em nenhuma parte vemos no Novo Testamento o Senhor Jesus ou os Apóstolos dizendo às pessoas para darem suas vidas a Cristo ou pedirem que Jesus entre em seus corações. Precisamos seguir a Bíblia muito cuidadosamente na terminologia que utilizamos, assim as pessoas não serão confundidas e não farão falsas declarações de fé.

2- O segundo inconveniente é que a maioria dos folhetos não tratam de arrependimento. A maioria dos folhetos sequer menciona a palavra ou mesmo menciona o conceito, ainda que o Senhor Jesus Cristo e Seus Apóstolos pregaram pleno arrependimento e exigiam isso daqueles que seriam salvos.

A salvação somente vem pelo arrependimento para com Deus, e fé para com o nosso Senhor Jesus Cristo¨ (Atos 20:21). Qualquer apresentação do evangelho deveria incluir o fato que Deus “... anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;” (At 17:30 ACF)

Quer ou não a palavra ¨arrependimento¨ seja usada no folheto evangélico, a idéia deveria sê-lo. O que é arrependimento?

É um giro, uma mudança de direção (1 Tes 1:9). Quando eu recebo Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador, eu estou dando as costas para a velha vida.

3- Outro problema é que muitos folhetos simplesmente não dão suficiente informação. Grande número de pessoas na América do Norte hoje são como ignorantes na verdade do Deus da Bíblia e das bases do Evangelho do Senhor Jesus Cristo como qualquer Hindu na trevas da Ásia.

É crucial que comecemos com as coisas mais básicas, quando lidamos com essa gente, e que expliquemos a fundo os termos bíblicos, de outro modo, quando eles ouvirem termos como ¨salvo¨, ¨crença¨, ¨Cristo¨, ¨Deus¨, ¨pecado¨, eles não terão a idéia correta do que estamos falando, e qualquer ¨profissão de fé” que eles façam será vazia, ineficaz.

Aspectos A Lembrar Quando Estivermos Distribuindo Nossos Folhetos:

Entregar nossos folhetos é algo que todo crente renascido pode fazer, jovem ou velho.

1 – Lembre que é responsabilidade de todo crente pregar o evangelho (veja Mat. 28:19-20; Mar. 16:15; Luc. 24:45-48; Atos 1:8; 2 Cor. 5:17-21; Filip 2:16; 2 Tim. 4:5).

2- Lembre que por pregar o evangelho você está oferecendo o maior presente do mundo. Quando pregamos o evangelho estamos oferecendo vida a pessoas mortas; estamos oferecendo riquezas a pessoas pobres; estamos oferecendo cura a pessoas enfermas; estamos oferecendo salvação a pessoas perdidas.

3-. É sábio você ler os folhetos primeiro, antes de entregar às outras pessoas. Deste modo, você saberá exatamente o que ele diz e você pode mencionar isto quando falar às pessoas. Também, por ler primeiro antes de passá-lo adiante, você pode ver se o folheto contém alguma coisa que não é verdade ou deixou escapar aspectos importantes como arrependimento.

4. Tenha um compromisso de distribuir muitos folhetos a cada semana.

5. Seja sempre agradável e educado. Lembre que você é um completo estranho para a pessoa que você está se aproximando. Peça gentilmente ¨Posso dar-lhe algo especial para ler?¨ ou ¨Eu tenho algo de Boas Notícias para você¨ ou ¨Posso dar algo a você que tem sido uma bênção na minha vida?¨ Se eles estão ocupados, peça para que coloquem o folheto no bolso para o lerem em casa.

6. Tenha em mente que a meta não é meramente distribuir folhetos, mas encontrar oportunidades para dar testemunho a respeito do Senhor Jesus Cristo com o objetivo de conduzir pessoas à salvação. Use os folhetos para iniciar a conversa e quando encontre alguém que está interessado tome o tempo todo com ele e veja se ele ou ela está desejando de encontrar-se consigo de novo. Devemos lembrar que não é suficiente entregar folhetos; o objetivo é ver pessoas virem a Cristo e serem batizadas e discipuladas (Mat 28:19-20).

7. Não fique desapontado ou desencorajado se alguém diz alguma coisa contra Jesus e a Bíblia ou zombarem do que você está fazendo“Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele,” (Fp 1:29 ACF) (Ver também Mat. 5:11-12; Joa. 15:20; Luc. 9:26).

8. Entregue folhetos para aqueles que parecem que poderiam estar interessados, e para aqueles que parecem que não estariam interessados. Não podemos olhar através de seus corações de homens e não podemos saber a quem Deus poderia estar conduzindo. Jesus disse para pregar o evangelho a toda criatura (Mar 16:15). “Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.” (Ecl 11:6 ACF). Eclesiastes 11:1 diz, “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” (Ec 11:1 ACF) Isto se refere ao costume de lançar semente na terra pantanosa depois que o rio tal como o Nilo tinha transbordado para fora de seu leito, confiando em que a semente terá raiz e trará adiante uma colheita. “Quando as águas retrocederam, o grão no solo molhado floresceu. ‘Águas’ expressa o caráter aparentemente sem esperança dos recebedores da caridosa semente; mas, ao final de tudo, seria provado que a semente não tinha jogada fora e perdida.” (Jamieson, Fausset, Brown).

9. Tenha certeza que há um nome e endereço estampado em cada folheto, de modo que alguém que está interessado tenha um contato para maiores auxílios. Um curso de correspondência evangélica é uma boa forma de acompanhar a distribuição de folhetos. Veja a seção de cursos por correspondências no nosso livro ¨Idéias para Evangelismo¨ para sugestões. Isto parece ser mais efetivo em alguns lugares que noutros, mas temos pessoalmente visto muito fruto por estes meios.

10. Uma das mais importantes coisas sobre distribuição de folhetos é devoção e persistência. Alguns folhetos podem ser jogados fora mas outras pessoas podem encontrá-los. Temos um homem na nossa igreja que começou a ficar interessado em Cristo pela leitura de um folheto que foi dado a um seu amigo. Isto tem acontecido muitas vezes. Deus quer trabalhadores devotos. Não se desencoraje se nada parece estar acontecendo. Devemos fazer este trabalho por fé, não pela visão. Mantenha seus olhos no Senhor e confie Nele para lograr Seu desejo e dar fruto, e siga continuando pregando o evangelho. “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.” (2Co 9:6 ACF)“Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel.” (1Co 4:2 ACF)

11. Lembre que nosso real inimigo na distribuição de folheto não são as pessoas, mas sim o diabo. Ele é o deus deste mundo que está cegando as mentes dos não crentes (2 Cor 4:4). Assim, devemos ter toda a armadura de Deus para esta importante tarefa (Efé 6:11-12).

12. Ore muito pela sua distribuição de folheto, tanto antes como depois. Ore que Deus irá abrir os olhos das pessoas de modo que elas O desejarão conhecer e que eles irão ler e entender os folhetos.


segunda-feira, 6 de maio de 2019

O valor incomparável de uma mãe

Ser mãe é gerar um outro ser dentro do seu próprio ser. É misturar sua vida com outra vida diferente, mas umbilicalmente jungida ao seu corpo, sua alma e seus sonhos. Ser mãe é doar-se incondicionalmente ao objeto do seu amor. É entregar-se sem reservas a quem nutre no ventre, no seio, nos braços. É correr risco para que o fruto do seu amor seja protegido e guardado do mal. Ser mãe é ser ensinadora, intercessora e protetora. Ser mãe é celebrar com os filhos as suas mais risonhas vitórias e chorar com eles as suas mais amargas tristezas. Ser mãe é ser um vaso de honra nas mãos de Deus para edificar uma família sólida, lançar os fundamentos de uma sociedade mais justa e construir os alicerces de uma grande nação.
A Bíblia faz referência a muitas mães que deixaram um abençoado legado a ser seguido. Joquebede não desistiu de Moisés, seu filho, mesmo estando ele sentenciado à morte antes de nascer. Deus a honrou e esse filho tirado das águas foi o libertador do seu povo. Ana orou e chorou por Samuel, seu filho, antes dele ser concebido e consagrou-o a Deus depois de nascido, para vir a ser o maior profeta, sacerdote e juiz de sua geração. Abigail lutou bravamente pela sua casa e livrou seus filhos de grande tragédia, conjugando firmeza e doçura, destreza e prudência. Rispa protegeu seus filhos mesmo depois de mortos e suportou, com bravura, o calor do dia e o frio da noite, até que eles recebessem um sepultamento digno. Eunice educou Timóteo nas Sagradas Escrituras, dando-lhe o leite da piedade desde sua mais tenra idade, e este jovem veio a ser um grande cooperador do apóstolo Paulo, o maior bandeirante do Cristianismo.
Aplaudimos com vívido entusiasmo as conquistas das mulheres em nosso tempo. Por muitos séculos elas tiveram seus direitos diminuídos ou mesmo sequestrados. Porém, nenhum sucesso da mulher compensa o seu fracasso como mãe. Nenhum posto é mais elevado para uma mulher do que o ministério de mãe. Nenhum trabalho é mais importante para a sociedade que o exercício pleno da maternidade. Mãe não é apenas aquela que gera, mas, sobretudo, aquela que nutre, ensina, educa e prepara para a vida.
A mãe cristã é aquela que intercede pelos filhos com fervor, acompanha-os com amor, orienta-os com sabedoria e disciplina-os com firmeza. É aquela que se coloca na brecha em favor dos filhos e não abre mão de vê-los aos pés do Senhor. Chora por eles, jejua por eles, não desiste deles até vê-los salvos e levantados como colunas do santuário de Deus, usados como vasos de honra nas mãos do Senhor.
Mais do que de bens materiais, de sucesso profissional, de conquistas de títulos e honras deste mundo, as famílias precisam de mães que não abram mão de sua trincheira, a trincheira da oração pelos filhos. Quando as mães se prostram diante de Deus em oração, os filhos são levantados por Deus diante do mundo. Quando as mães se tornam reparadoras de brechas, os filhos são levantados como instrumentos de transformação da sociedade. Oh, que as mães sejam sempre mestras do bem, guerreiras de oração, missionárias incansáveis dentro de sua família, a fim de que tempos de refrigério venham da parte do Senhor sobre a igreja, trazendo-nos um poderoso reavivamento espiritual!


segunda-feira, 22 de abril de 2019

ESTUDO

COMO AJUDAR 
 ALGUÉM QUE  ESTA  SOFRENDO

Sofrimentos nessa vida terrena não deveriam nos surpreender. O próprio Jesus ensinou que no mundo teremos aflições (João 16.33) e ao abordar esse assunto Pedro exortou seus leitores: “não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo” (1Pe 4.12). Portanto, o sofrimento é uma realidade que pode nos visitar a qualquer momentoe de variadas formas: uma enfermidade incurável, a perda de um ente querido, a crise financeira, a solidão e muitas outras coisas podem roubar o ânimo e a alegria do coração de alguém. A aflição também é democrática e não faz acepção de pessoas: ricos e pobres, velhos e jovens, homens e mulheres, e assim por diante. Nesse mundo caído todos sofrem.

A Bíblia exorta o cristão a se compadecer daqueles que sofrem e “chorar com os que choram” (Rm 12.15). Todavia, nem todos sabem o que fazer e esse desconhecimento acaba inibindo a iniciativa que poderiam tomar em prol do cuidado com o aflito. O medo de atrapalhar, mais do que ajudar, acaba fazendo com que as pessoas se afastem nos momentos mais necessários para aqueles que estão sofrendo.

A história bíblica de Jó pode ajudar muito nesse sentido. A situação de Jó não era punitiva, mas instrutiva. Deus permitiu que ele sofresse porque sabia que aquele seu servo não blasfemaria e sua atitude seria pedagógica para os servos de Deus em todas as épocas (cf. Tg 5.11). Além das lições sobre perseverança pessoal no sofrimento, a história de Jó também possui princípios sobre como podemos ajudar os que enfrentam angústias. Os erros dos amigos de Jó são especialmente elucidativos a esse respeito. Por isso, procuro ressaltar uma lição básica que será apresentada de quatro ângulos para nossa consideração.
Se disponha a estar presente e ouvir. Quando a notícia do sofrimento de Jó se espalhou, três dos seus amigos se mobilizaram para ir a ele para confortá-lo (cf. Jó 2.11). O companheirismo e compaixão daqueles homens a ponto de deixarem suas atividades para atender Jó em sua aflição foram atitudes louváveis. A dor, a enfermidade e o sofrimento acabam isolando o aflito do convívio social e, portanto, a disposição de se fazer presente com ele em sua angústia é terapêutica. O problema dos amigos de Jó, porém, começou quando começaram a falar e debater com ele, tentando convencê-lo de seus pecados. Sem compreenderem o que estava acontecendo, tentaram “corrigir a teologia” de Jó e acabaram agravando a sua dor. Logo, se queremos ajudar o aflito, precisamos nos colocar próximos a ele e aprender a ouvir. O coração dolorido necessita de ouvidos misericordiosos para que possa compartilhar sua dor.
Se disponha a conviver com o desconfortável. A solidariedade dos amigos de Jó foi louvável, pois depois de terem viajado longa distância e chorado a condição do amigo, ainda se sentaram com ele durante sete dias e sete noites (cf. Jó 2.11-13). A situação, porém, mudou quando se sentiram incomodados com os lamentos do amigo em aflição. Diante daquilo Elifaz protestou: “Quem poderá conter as palavras?” (Jó 4.1). Em outras palavras, eles não conseguiram conviver com o desconfortável. É possível que, enquanto assistirmos alguém em aflição, encontremos muitas coisas que necessitam ser mudadas e isso gera desconforto. A tentação será tentar mudar tudo imediatamente, mas toda mudança toma tempo e nem sempre ela será operada por nós. A inquietude diante do desconfortável acaba perturbando mais do que ajudando.
Lembre-se que você não possui todas as respostas. Um coração angustiado produz perguntas: Por que isso está acontecendo? Por que comigo? Por que justo agora? Até quando, Senhor? etc. Um dos problemas de quem oferece ajuda é tentar responder a todas indagações. Quando isso acontece, a ajuda se transforma em debate e amigos acabam se distanciando nos momentos em que a proximidade seria um dos principais ingredientes da ajuda. Isso parece ter sido o que ocorreu com os amigos de Jó. Eles simplesmente queriam responder a cada questionamento daquele coração aflito. Ao final, Jó acabou definindo-os como “consoladores molestos”, ou seja, “consoladores que só aumentam meu sofrimento” (cf. Jó 16.2). De fato, se queremos auxiliar alguém, precisamos, ainda que momentaneamente, abrir mão de nossa “precisão matemática” e nos tornarmos mais maleáveis e flexíveis. Podemos até perder um argumento, mas ganhar um irmão.
Disponha-se a “fazer algo”, antes de “dizer algo”. Um conhecido ditado insiste: “o que fazes grita tão alto, que já não posso ouvir a tua voz”. A mensagem central desse dito é que o efeito das ações é mais impactante do que o das meras palavras. Interessante observar que enquanto os amigos de Jó apenas o acompanhavam (tomaram a iniciativa para estarem com ele e se assentaram ao lado do amigo aflito), eles acertaram em não causar nenhum mal-estar no aflito. Quando passaram a falar, porém, tropeçaram nas próprias palavras e acusaram injustamente a quem eles deveriam socorrer.

Muitas vezes não sabemos como ajudar alguém em aflição, mas podemos fazer coisas simples, como uma visita, levar um prato de alimento para aqueles que sofrem, ajudar por meio de uma oferta financeira, sentar e orar com a pessoa e assim por diante. Gestos de amor são medicinais para um coração ferido.

Como você já deve ter observado, cada maneira ressaltada acima para ajudar alguém que sofre pode ser resumida pela expressão “fazer mais e falar menos”. Nossas palavras não devem ser desprezadas, mas o livro de Jó indica que o amor concretizado em ações é um bálsamo sobre a ferida aberta pelas diferentes faces do sofrimento. Que o Senhor nos abençoe e ajude a crescer em prol dessa prática!

Pr. Valdeci


Ser CRISTÃO


Ser CRISTÃO – Um Padrão fora de MODA

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mateus 16.26)
Jesus disse algumas coisas bem fora de moda. Ele disse por exemplo, que se você quer viver, você deve morrer. Se você quer encontrar sua vida, você precisa perdê-la. Ele falou sobre sacrifício próprio e sobre carregar a cruz e sofrimento e morte e sobre o perigo das riquezas. Falou sobre a necessidade de dar a vida por aqueles que nos odeiam e nos ferem. Falou a respeito de servir ao invés de ser servido, sobre procurar o último lugar e não o primeiro. Falou a respeito de arrancar nossos olhos e cortar fora nossas mãos se elas nos levarem a pecar.
Qual o sentido disso tudo?
  • Viver diariamente como um cristão significa morrer diariamente como um cristão. Eu devo morrer para a minha fascinação pelo mundo e viver por algo maior, algo mais consistente, algo eterno.
  • Jesus me chama a viver por aquilo que é eterno e não por modismos, mesmo quando isso significa ir contra as normas sociais.
O mundo considera você Bem-aventurado?
Você acredita que o mundo nos considera bem-aventurados? Vamos fazer um teste:
Nossa cultura menospreza aqueles que não são autossuficientes, autoconfiantes e que se fizeram por esforço próprio. 
O mundo menospreza aqueles que reconhecem a realidade escura de seus próprios pecados. Para o mundo o problema do cristão é falta de autoestima.  Os homens exaltam os socialmente fortes e influentes – aqueles que mandam.
Misericórdia e busca pela paz dão impressão de fraqueza. A vingança é mais forte e mais honrosa.  O que poderia ser mais fora de moda do que a pureza? As pessoas que procuram pureza moral são tachadas de hipócritas.
Ser Cristão – Um grande desafio
Jesus nos ensina que se levarmos a sério a decisão de segui-lo o mundo nos perseguirá. Não nos enganemos se o mundo nos odeia, porque ele primeiro odiou o nosso Senhor e Salvador. Existe uma oração, chamada de “Uma Oração Paradoxal”. Não somos muito afeitos a orações prontas, mas elas são belas e lícitas. Quando nos considerarem antiquados, ignorantes, fora de moda. Meditemos nas palavras desta oração:
Ajuda-me a aprender por meio dos paradoxos
Que o caminho para baixo é o caminho para cima,
Que ser humilde é ser elevado,
Que o coração quebrantado é o coração curado,
Que o espírito contrito é o espírito exultante,
Que a alma arrependida é a alma vitoriosa,
Que não ter nada é possuir tudo,
Que carregar a cruz é usar a coroa,
Que dar é receber,
Que o vale é o lugar da visão.
(Arthur Bennet, O Vale da Visão)
Transcrito e adaptado do livro:
“Fora de moda: Diferente para fazer diferença”, Ed. Cultura Cristã
Pr. Alan Kleber


sábado, 13 de abril de 2019

DEVOCIONAL

Para onde, Senhor?

Este é o caminho; siga-o” (Isaías 30.21).
Quando você estiver confuso, desanimado e sem rumo, ouça a voz do seu Senhor, lhe dizendo: “Este é o caminho; siga-o”.
E agora? Que decisão você tomará? Por qual caminho seguirá? Há ocasiões em que nos sentimos muito desamparados e abandonados. As montanhas de preocupações se agigantam diante de nós como um peru com as penas eriçadas. Nesses momentos o inimigo está em alta. O seu negócio floresce: o desânimo!
Todo aquele que deseja ter uma vida agradável ao Senhor Jesus e quer seguir no caminho do discípulo fiel sabe das dificuldades e perigos. Ele sabe que nesse mundo não há tempos isentos de preocupações. Portanto, não se sinta oprimido quando o Senhor atribuir momentos em que você é solicitado a buscar pelo caminho correto. Os “tranquilos em Sião” seguem troteando na vida. Eles observam os doces sons da flauta do sedutor, adaptam-se ao espírito da época e não notam que, ao final, o seu caminho os conduz à catástrofe.
Você, porém, que busca a vontade do Senhor, prostre-se diante dele, importune o seu coração e ele lhe permitirá ouvir sua voz: “Este é o caminho, siga-o”.
Se você não souber como continuar, não enxergar alternativas, lembre-se então do tempo em que o caminho estava claro à sua frente. A partir dessa perspectiva o Senhor Jesus revelará a você novamente a vontade dele. Talvez a sua queixa seja: “Perdi o relacionamento com meu Senhor. O contato íntimo com ele está interrompido”. Não se desespere! Mesmo nos momentos em que você parece estar sem respostas, Deus não altera a sua promessa: “Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome” (Salmo 23.3).
A correção do coração inicia sempre sob a cruz de Jesus, nosso Salvador. Aquele que se curva diante de sua impotência, humilha-se de todo o coração e coloca sua vida confiadamente nas mãos do Senhor Jesus, esse sentirá que são justamente as horas difíceis que o amarram mais firmemente ao coração do Senhor. Não tente “reiniciar” sem estar certo de que você realmente está procurando a glória do Senhor Jesus até nos cantos mais secretos do seu coração.
Ele concede êxito somente aos sinceros com corações limpos, e aos humildes ele prometeu sua graça.
Ele concede êxito somente aos sinceros com corações limpos, e aos humildes ele prometeu sua graça.
Ah, como a espera é difícil para todos nós! Mas justamente essa palavra me incentivou maravilhosamente em tempos de opressão: “O que o justo almeja redunda em alegria...” (Provérbios 10.28).
Por isso, esteja atento à voz do Senhor “atrás de você”, pois somente dessa maneira ele lhe conduz e livra das dificuldades de sua vida. E, para a honra de seu nome, ele responderá ao seu clamor. “Ó tu que ouves a oração...” (Salmo 65.2). Que essa experiência seja o triunfo da sua fé.


segunda-feira, 18 de março de 2019

PASCOA

“Quando o Senhor passar pela terra para matar os egípcios,verá o sangue na viga superior e nas laterais da porta e passará sobre aquela porta”. (Êxodo 12.23)
Deus deu instruções claras sobre a décima e última praga. Por volta da meia-noite ele atravessaria o Egito exercendo juízo, e todos os primogênitos de todas as classes sociais morreriam.
Os israelitas, porém, seriam poupados. Para isso, cada família deveria sacrificar um cordeiro de um ano, sem defeito. O sangue do cordeiro deveria ser passado na viga superior e nas laterais das portas de suas casas, e ninguém poderia sair de casa até o amanhecer. Naquela noite Deus passaria pelo Egito, mas ao vir o sangue, passaria por cima daquela casa, protegendo-a. A festa da páscoa marcaria o começo do calendário anual dos israelitas e deveria ser celebrada anualmente.
Para os cristãos, Jesus Cristo é “o Cordeiro de Deus”, acerca de quem podemos afirmar: “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa” (1Co 5.7-8). Podemos aprender muitas verdades com essa história. A primeira é que o Deus que julga é também o Deus que salva.
O Deus que atravessou o Egito para julgar os primogênitos é o mesmo Deus que passou por sobre as casas dos israelitas, protegendo-os da morte. Não podemos caracterizar o Pai como Juiz e o Filho como Salvador. É o mesmo e único Deus que nos salva do juízo através de Jesus Cristo.
A segunda verdade é que a salvação foi (e é) por substituição. Os únicos primogênitos poupados foram aqueles em cujas casas um cordeiro primogênito havia sido sacrificado. Terceira, o sangue do cordeiro deveria ser aspergido depois de derramado. Cada família deveria se apropriar individualmente da provisão divina. Para que a família fosse salva Deus precisaria antes ver o sangue.
A quarta verdade é que todas as famílias resgatadas passaram a pertencer a Deus. Suas vidas agora pertenciam a ele, da mesma forma que nossas vidas pertencem ao Senhor. E a consagração leva à celebração. A vida do povo redimido de Deus é uma festa contínua, expressa ritualmente na Eucaristia, a festa cristã de ação de graças.
Para saber mais: Apocalipse 5.6-14

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segunda-feira, 4 de março de 2019

ESTUDO BÍBLICO


Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos (Apocalipse 5.5).

No centro do universo, Deus está assentado para governar toda a criação. Em sua mão direita, João viu um rolo (livro) contendo os mistérios e enigmas da história. Acontece que o livro estava selado e não havia quem fosse digno para abrir-lhe os selos. João foi tomado de choro, pois sabia que, se o livro permanecesse fechado, o plano de Deus para a redenção não seria executado. Nesse contexto, o ancião consola João: Não chores e declara que há um que é digno de revelar o conteúdo da história: o Leão da tribo de Judá.  Jesus é revelado pelo ancião em sua origem profética, sua vitória messiânica e sua conquista eterna (Ap 5.1-5).
Sua origem profética (eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi) está relacionada à bênção do patriarca Jacó que, antes de sua morte, proferiu palavras para cada um de seus doze filhos que representavam as doze tribos de Israel. Seu filho Judá, que significa celebrado, foi apontado como a tribo da qual viria o que governaria: Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti. Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos (Gn 49.8-10). A Raiz de Davi, filho de Jessé, de quem Jesus é descendente por herança de José, faz alusão à profecia messiânica: Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor... (Is 11.1-2,4). Até hoje o Leão da Tribo de Judá está no centro da bandeira de Jerusalém, capital de Judá, e no xale de oração dos judeus.
Sua vitória messiânica (venceu) foi completa sobre Satanás e a morte, o inimigo de nossa vida e a sentença que estava sobre nós.  O Leão da tribo de Judá participou da natureza humana para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida (Hb 2.14-15), despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz (Cl 2.15), expulsando demônios, fazendo chegar sobre nós o reino de Deus (Mt 12.28), fazendo Satanás cair do céu como um relâmpago (Lc 10.18), pois chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso (Jo 12.31). O Leão da tribo de Judá declarou: estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno (Ap 1.18). (Leia também 1 Co 15.3-4; 2 Tm 1.10; 1 Co 15.54-55).
Sua conquista eterna (para abrir o livro e os seus sete selos) foi abrir o rolo e liberar todo o plano de redenção de Deus para a humanidade ao longo de todas as eras, do começo ao fim. O conteúdo do rolo revela o plano de Deus de estabelecer seu reino na terra até que a plenitude de sua glória seja revelada. Somente o Leão da tribo de Judá tem a chave do significado da história humana. Sem sua volta gloriosa a história não vai para lugar nenhum. Sem a pessoa de Jesus Cristo e sua obra de redenção a história é um livro fechado, enigmático, sem propósito.
Não há mais necessidade de choro, nem desespero: o Leão da tribo de Judá venceu para abrir o livro, descortinar a história, liberar completa redenção. A ele, pois, sejam o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.

TEOLOGIA


 Batalha Espiritual não é uma

 luta entre Deus e o diabo

A Batalha Espiritual não é uma luta entre Deus e o diabo, como se estivessem competindo para ver quem é mais forte. A Bíblia mostra que a batalha espiritual já está ganha e o inimigo já foi derrotado por Jesus! 
É comum as pessoas pensarem que a guerra espiritual é uma batalha entre Deus e o diabo, como se estivessem competindo para ver quem é mais forte e poderoso. Apesar de ser um pensamento comum, ele não está de acordo com o que a Bíblia ensina.
Há muitas passagens que dizem que o nosso Deus é Senhor sobre todas as coisas, por isso podemos afirmar com total confiança que Ele é Senhor também sobre o diabo. Por causa disso, Ele pode usar os próprios demônios para desfazer os planos de Satanás e fazer com que a sua vontade divina aconteça.
Talvez você ache isso um absurdo, mas foi exatamente o que aconteceu na vida de Jesus. Quando Satanás entrou em Judas Iscariotes, Judas traiu seu Mestre, e Cristo foi preso, crucificado e morto. Do ponto de vista humano, parecia que o diabo havia vencido, pois ele conseguiu matar o Filho de Deus. Mas sabe o que aconteceu quando Jesus foi crucificado? A Bíblia nos dá essa resposta:
“Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Colossenses 2:13-15).
Este texto mostra que aconteceram três coisas com a morte de Jesus na cruz:

1) Você foi perdoado

O plano do inimigo era matar Jesus para que não houvesse mais solução para sua vida, mas aconteceu exatamente o contrário, pois com a morte de Cristo, você recebeu o perdão dos seus pecados.

2) Jesus cancelou a sua dívida

É como se tivesse um enorme livro com o seu nome na capa, contendo tudo o que você devia a Deus. Cada erro e cada pecado que você cometeu. Mas na cruz, esse livro foi pregado, junto com os pregos que seguravam as mãos e os pés de Jesus. Por isso Ele disse: “Está consumado”, ou seja, está pago a sua dívida; basta que você se arrependa e creia nele como seu Salvador.

3) Jesus despojou os poderes das trevas

Isso quer dizer que Cristo tirou das mãos do inimigo a arma que ele tinha, que é o pecado não perdoado. Se Deus não perdoasse os seus pecados, você seria refém de Satanás para sempre. Mas porque Jesus morreu na cruz, agora você tem o perdão e está livre das garras do inimigo.
Viu como Deus é Senhor sobre todas as coisas? O diabo achou que poderia frustrar os planos dele, mas foi o Senhor quem frustrou os planos do inimigo e o derrotou. Por isso, se você entregou sua vida para Jesus, você não precisa mais temer o inimigo. Ele foi vencido na cruz, e todo plano que ele fizer contra a sua vida, Deus usará para o seu bem e o nome dEle será glorificado!