A
ressurreição de Cristo
1 Coríntios 15:1-21
Introdução
Na
Páscoa celebramos a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Cristo morreu em
uma sexta-feira (sexta-feira da Paixão), crucificado em uma cruz, carregando
todo o peso de nossos pecados. Ele sofreu uma morte sacrificial e substitutiva
– Cristo se sacrificou em nosso lugar, como nosso substituto, por causa dos
nossos pecados, para que nós não precisássemos sofrer. Cristo, através de sua
morte na cruz, satisfez toda a justiça de Deus, e por causa disso, hoje nós
somos considerados justos e perdoados diante de Deus Pai.
Porém,
a morte não foi o capítulo final da história de Jesus. Ao terceiro dia, num
domingo de manhã, Ele venceu o pecado, o mundo e o diabo, ressurgindo dos
mortos. A ressurreição é o que celebramos na Páscoa. Jesus morreu, mas não
permaneceu morto, hoje Ele está vivo e glorificado, assentado ao lado de Deus
Pai. O grande problema é que muitos negam a realidade da ressurreição, muitos
não acreditam na realidade sobrenatural da ressurreição de Cristo dentre os
mortos. E a pergunta que surge é, se Cristo não ressuscitou, qual é o propósito
da fé cristã? Se a ressurreição de Cristo não é uma realidade, qual a razão do
cristianismo? O apóstolo Paulo teve que lidar com esse problema, e ele fala
sobre isso em 1 Coríntios 15:
Paulo
afirma que, se não cremos na ressurreição de Cristo e a nossa esperança se
resume simplesmente a esta vida aqui e agora, somos os mais infelizes e dignos
de compaixão. Mas a grande realidade que a Bíblia nos mostra é que Cristo
ressuscitou dentre os mortos, e por meio da ressurreição de Cristo, todos os
que pertencem a Ele também são vivificados. A ressurreição de Cristo, em
primeiro lugar, nos vivifica espiritualmente, pois somos levados da morte para
a vida eterna, da perdição para a salvação. E em segundo lugar, nos vivifica
corporalmente, na segunda vinda de Cristo, quando todos os eleitos de Deus
serão ressuscitados e glorificados, ressurgirão com um corpo completamente
restaurado, à semelhança de Jesus.
A importância da ressurreição
Assim
sendo, precisamos compreender que a ressurreição não é simplesmente uma
doutrina a ser estudada. A ressurreição não é simplesmente algo teórico e sem
sentido que não afeta a nossa fé e a nossa vida. Muito pelo contrário, a ressurreição
é uma doutrina teológica extremamente importante e prática para a nossa fé
cristã. As Escrituras ensinam , primeiro, que terra e céu, espírito e matéria,
todas as coisas foram criadas por Deus; segundo, que o corpo faz parte da
essência do ser humano e reflete a imagem de Deus; terceiro, que a morte é
consequência e punição para o pecado. Portanto, de acordo com as Escrituras,
todas as coisas dependem da ressurreição de Cristo. Se Cristo não ressuscitou
dos mortos, então nem a morte e nem o pecado foram vencidos, e portanto,
Satanás, e não Cristo, obteve a vitória, pois a morte colocou um ponto final na
vida de Jesus.
A
ressurreição é rica e relevante para a nossa vida cristã, pois :
(1)
A ressurreição é a prova de que Jesus é o Messias prometido, é a coroação do
Servo como Cristo e Senhor, o Juiz e o Príncipe da Paz (Atos 2:36; 3:13-15;
5:31; 10:42);
(2)
A ressurreição de Cristo é o selo da sua eterna filiação divina. Cristo é o
Filho eterno de Deus (Atos 13:33; Romanos 1:3);
(3)
A ressurreição de Cristo é o endosso divino de sua obra como Mediador, é a
declaração do poder e do valor de sua morte, é o “Amém” do Pai diante do “Está
consumado” do Filho (Atos 2:23-24; 4:11; 5:31; Romanos 6:4,10);
(4)
A ressurreição de Cristo é a inauguração de sua exaltação, realizada através de
seu sofrimento (Lucas 24:26; Atos 2:33; Romanos 6:4; Filipenses 2:9);
(5)
A ressurreição de Cristo é a garantia de nosso perdão e justificação (Atos
5:31; Romanos 4:25);
(6)
A ressurreição de Cristo é a fonte de inúmeras bênçãos espirituais: o dom do
Espírito (Atos 2:33), o arrependimento (Atos 5:31), vida eterna (Romanos 6:4),
salvação em sua plenitude (Atos 4:12);
(7)
A ressurreição de Cristo é a base e a garantia de nossa gloriosa ressurreição
(Atos 4:2; Romanos 8:11; 1 Coríntios 6:14);
(8)
A ressurreição de Cristo é o fundamento do cristianismo e da fé cristã (1
Coríntios 15).
Conclusão
demonstrada
estas oito razões que, não apenas a
nossa salvação pessoal, mas a redenção de todo o cosmos estão ligadas à
ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Ou seja, a fé cristã se levanta
ou desaba com a ressurreição de Cristo (1 Coríntios 15:16-19).
Portanto, neste
período de Páscoa, pare por um momento e medite nessas oito razões, e foque a
sua mente e o seu coração na realidade da ressurreição de Cristo e em como essa
realidade afeta a sua vida e a sua fé. Que a realidade da ressurreição o motive
a louvar a Deus por tudo o que Ele tem feito, e mais ainda, por quem Ele é: o
Senhor ressurreto de toda a criação!
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POR QUE E POR QUEM CRISTO SOFREU?
Na próxima sexta-feira, o mundo chamado cristão estará relembrando os sofrimentos e a morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Queremos meditar um pouco sobre o porquê da necessidade da morte de Cristo e por quem foi este sofrimento.
A morte de Cristo fez-se necessária por causa do pecado pela desobediência de Adão e Eva. O pecado fez a separação entre o homem e Deus. A prova desta realidade ficou patente ainda no Jardim do Éden. Antes de pecar, eles tinham prazer em estar na presença de Deus, em manter comunhão com Ele. Mas, após pecar, Adão e Eva tentaram esconder-se de Deus. As consequências do pecado logo se fizeram sentir. O estado lamentável do mundo é por causa do pecado. O pecado precisava ser vencido.
O poder do pecado na vida do homem é tão forte que o único meio de vencê-lo foi a vinda de Jesus, sua morte e sua ressurreição. Só o derramamento do seu sangue poderia trazer a remissão dos pecados da humanidade (Hebreus 9. 22; Atos 4. 12; I Timóteo 2. 5 e 6).
É preciso que avaliemos o que é pecado. Hoje, a maioria dos homens banaliza a ideia de pecado. No entanto, o verdadeiro conceito de pecado é “estado mau da alma”. O pecado é algo interior e é transmitido no ato da geração, de pais a filhos. O que geralmente chamamos de pecado, na realidade, são frutos do pecado. Jesus Cristo disse: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as prostituições, os furtos, os falsos testemunhos e as blasfêmias” – Mateus 15. 19
A segunda consideração que destacamos é por quem Cristo sofreu e morreu. A morte de Cristo foi vicária, isto é, em lugar dos pecadores. A morte de Cristo foi por todos os homens, inclusive pela minha e pela sua salvação. Mas isto só ocorre se eu aceitar esta oferta divina. Medite nesta dolorosa verdade: toda a dor, todo o sacrifício de Jesus foi em meu lugar!
Nesta páscoa, pare e pense: A morte de Cristo e sua ressurreição são a única possibilidade do pecado ser vencido e, mais ainda, esta morte foi em meu lugar. Por isso, busque mais a Deus, entregue toda a sua vida em sua mão e lute, com o poder do Espírito Santo, contra o pecado.
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Na próxima sexta-feira, o mundo chamado cristão estará relembrando os sofrimentos e a morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Queremos meditar um pouco sobre o porquê da necessidade da morte de Cristo e por quem foi este sofrimento.
A morte de Cristo fez-se necessária por causa do pecado pela desobediência de Adão e Eva. O pecado fez a separação entre o homem e Deus. A prova desta realidade ficou patente ainda no Jardim do Éden. Antes de pecar, eles tinham prazer em estar na presença de Deus, em manter comunhão com Ele. Mas, após pecar, Adão e Eva tentaram esconder-se de Deus. As consequências do pecado logo se fizeram sentir. O estado lamentável do mundo é por causa do pecado. O pecado precisava ser vencido.
O poder do pecado na vida do homem é tão forte que o único meio de vencê-lo foi a vinda de Jesus, sua morte e sua ressurreição. Só o derramamento do seu sangue poderia trazer a remissão dos pecados da humanidade (Hebreus 9. 22; Atos 4. 12; I Timóteo 2. 5 e 6).
É preciso que avaliemos o que é pecado. Hoje, a maioria dos homens banaliza a ideia de pecado. No entanto, o verdadeiro conceito de pecado é “estado mau da alma”. O pecado é algo interior e é transmitido no ato da geração, de pais a filhos. O que geralmente chamamos de pecado, na realidade, são frutos do pecado. Jesus Cristo disse: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as prostituições, os furtos, os falsos testemunhos e as blasfêmias” – Mateus 15. 19
A segunda consideração que destacamos é por quem Cristo sofreu e morreu. A morte de Cristo foi vicária, isto é, em lugar dos pecadores. A morte de Cristo foi por todos os homens, inclusive pela minha e pela sua salvação. Mas isto só ocorre se eu aceitar esta oferta divina. Medite nesta dolorosa verdade: toda a dor, todo o sacrifício de Jesus foi em meu lugar!
Nesta páscoa, pare e pense: A morte de Cristo e sua ressurreição são a única possibilidade do pecado ser vencido e, mais ainda, esta morte foi em meu lugar. Por isso, busque mais a Deus, entregue toda a sua vida em sua mão e lute, com o poder do Espírito Santo, contra o pecado.
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Porque Eu Quero Ser Fiel aos Cultos da Igreja? — Mensagem do Pastor
Introdução
Quando eu era criança minha mãe sempre dizia: “É para a gente estar na igreja cada vez que as portas estão abertas.” Graças à fidelidade dos meus pais, estávamos no culto três vezes na semana, toda semana da minha vida com eles. Eu olho para trás, e digo: “Valeu a pena, mãe! Valeu a pena, pai!” Agora que tenho a oportunidade de refletir, eu gostaria de compartilhar com os irmãos o porquê eu quero ser fiel nos cultos da igreja.
-
Faço Parte da Família de Deus (Jo 3:3-7; Rm 8:14-16; Ef 2:19-22; I Jo 3:14).
- Pelo novo nascimento, sou filho de Deus. Ele me adotando, me colocou na família espiritual dEle.
- A igreja local representa esta família da qual alegremente faço parte.
- Eu quero estar com a minha família toda vez possível!
-
Quero estimular os irmãos ao amor e às boas obras (Hb 10:24, 25).
- A minha presença ativa nos cultos pode ajudar um irmão.
- A minha ausência nos cultos pode prejudicar um irmão.
-
Outros que podem ser afetados:
- Minha esposa e os meus filhos observam tudo que faço.
- Descrentes notam a minha sinceridade e a minha fidelidade.
- A única Bíblia que muitos lerão é a vida do crente.
-
Quero exortar os irmãos a não pecarem (Hb 3:13).
- A minha presença no culto pode proteger um irmão de um pecado.
-
Quero levar as cargas dos irmãos (Gl 6:1, 2).
- Como eu preciso de ajuda, sei que os irmãos também precisam.
-
Quero aproveitar o(s) don(s) que Deus me deu (Rm 11:29; I Co 12:4-13).
- Os dons de Deus são sem arrependimento.
- Deus me responsabiliza pelo meu uso de Seus dons.
-
Quero louvar a Deus com os irmãos na presença de Deus (Sl 22:3).
- Deus manifesta a presença dEle nos louvores do povo dEle.
-
Quero honrar o homem de Deus que o Senhor colocou na minha igreja (Ef 4:11).
- O pastor é manifestação da graça e da misericórdia de Deus na minha vida.
- O pastor é um ser humano também igual a eu. A minha fidelidade o afeta.
-
Quero ser aperfeiçoado na fé (Ef 4:12a).
- Quero amadurecer no meu entendimento das Escrituras e na minha fé.
-
Quero participar da obra do ministério (Ef 4:12b).
- Quero ser um membro ativo nos cultos da igreja.
-
Quero crescer espiritualmente com os irmãos(Ef 4:13; Rm 10:17).
- Gosto de ouvir a pregação da Palavra de Deus.
-
A Palavra é alimento espiritual.
- Se meu filho não quiser comer, saberei que tem problema.
- Se alguém não quiser a Palavra, há outro problema também!
-
Quero ser estável na minha doutrina (Ef 4:14-16).
- Não quero ser uma onda instável no mar de falsa doutrina que existe hoje.
-
Quero adorar a Deus (Jo 4:23, 24).
- Vou para o culto com o desejo de me sujeitar a vontade de Deus.
— Pr John
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Santificação e missão
Texto: 1Pedro 2.9-10
Você conhecerá a natureza da Igreja a partir das descrições que o
apóstolo Pedro faz. E, ao entender a natureza, compreenderá também sua
principal missão.
A santificação é uma
resposta a gratidão do cristão , vemos isso no velho testamento
pois antes de dizer o que a nação de Israel deveria fazer Deus
mostras o que ele fez, a graça de
Deus e a mola propulsora da
santificação é a base segura para andarmos em obediência
A santidade tem um papel
fundamental na vida igreja, pois a santidade
do cristão esta atrelado ao seu testemunho do evangelho, a santificação
do cristão tem um papel fundamental no
anuncio das boas novas aos perdidos . a vida do povo de deus abre ou fecha
portas para o anuncio do evangelho.
Santidade e missão sempre caminha lado a
lado.
Em 1Pedro 2.9-12 o apóstolo vê
a igreja como grupo, como comunidade, dando uma descrição da “identidade
corporativa” dos cristãos. Ele vê a igreja como um corpo. As palavras usadas
para descrever essa identidade foram usadas no AT para o povo de Israel (Êx
19.5-6). Pedro mostra que a nação escolhida não mais será limitada aos
descendentes físicos de Abraão. Judeus e gentios compartilham, por igual, da
mesma família da fé, quando creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Esta
lição nos ensina acerca da natureza e privilégio da igreja.
I. Que é a igreja? (1Pe 2.9-10)
“Vós, porém,”. Nos versículos 1 a 8 Pedro estabelece um contraste entre
aqueles que obedecem à Palavra e os que não obedecem a ela; entre os que
aceitam e os que rejeitam a Cristo (1Pe 1.22; 2.8). Daí o motivo de ele começar
o versículo 9 com uma conjunção adversativa – “porém”.
Cada descrição feita pelo autor revela uma face da natureza da igreja,
respondendo à pergunta: que é a igreja?
1. Raça eleita (1Pe 2.9)
– “Povo escolhido”. A humanidade está dividida em várias raças, e muitas
sentem orgulho pelos seus ancestrais e os feitos no presente. A igreja deve sua
existência ao fato de Deus a ter escolhido. Isso nos remete a Deuteronômio
7.7-8:
“Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais
numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas
porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais,
o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do
poder de Faraó, rei do Egito”. Todos os méritos da existência da igreja devem
ser dados ao Senhor que a elegeu.
Aqueles que estão em Cristo foram eleitos para dar testemunho do Senhor
vivendo em como santos sacerdotes um povo escolhido composto dentre todos os povos da terra Ap 7:9
2. Sacerdócio real (1Pe 2.9)
O sacerdote era alguém que ocupava uma posição honrosa e de
responsabilidade, e que estava revestido de autoridade sobre outros. O
sacerdote era representante do homem perante Deus. Tinha o especial privilégio
e responsabilidade de aproximar-se de Deus, e de falar e agir em favor do povo.
Aqui ainda é acrescentado algo novo a este sacerdócio: é um sacerdócio
real. É real porque serve ao Rei, e assim participa da Sua natureza real. É
real porque é serviço em prol do Reino de Deus
A missão sacerdotal de Israel na velha aliança que Deus constituiu como
nação foi a de servir de ponte entre o Todo-Poderoso e as nações do mundo (Êx
19.6). Hoje, todos os que participam do sacerdócio em virtude de sua adoção na
família real de Deus devem servir mediante a intercessão (a ponte da oração),
mediante a evangelização (a ponte da comunicação), mediante o serviço (a ponte
da realização) e mediante a demonstração do amor de Deus na prática”
Como sacerdotes reais temos
acesso a Deus e como sacerdote
também demandamos uma vida de serviço a Deus
pois hoje não há uma área de
nossa vida que requer santidade pois estamos ao tempo todo ao santo dos santos , nossa vida é um incessante culto a
Deus (Rm 12;1-2) além do culto comunitário nossas palavras, ações recursos , devem ser oferecido a Deus por meio de Cristo como sacrifício
Na missão sacerdotal do
crente também possui implicações da grande comissão
Semelhante mente os sacerdotes do
VT entre varias responsabilidade tinha o
dever de ensinar o povo a palavra de Deus levar o conhecimento de Deus a todas as Pessoas
Ele nos fez o que somos para
anunciamos ao mundo quem ele é
3. Nação santa (1Pe 2.9)
A palavra nação refere-se a um grupo de pessoas, isto é, um conjunto de
pessoas que pertencem a uma comunidade humana por falarem a mesma língua e
compartilharem uma cultura e uma história comum. Aos Efésios, o apóstolo
declarou que a igreja tem “um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e
Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef
4.5-6). Sendo assim, a igreja compartilha de muitas coisas em comum e, por isso,
pode ser chamada de nação.
Essa nação é “santa” porque o Deus que a escolheu é Santo. A ideia
bíblica de santidade de Deus é dupla. Primeiro, Ele é absolutamente distinto de
todas as Suas criaturas e exaltado sobre elas em infinita majestade segundo, Ele
não tem comunhão com o pecado (1Jo 1.5).
Desde há muito o Senhor vem dizendo ao Seu povo que Sua vontade é que
ele seja santo – separado (Lv 19.1-2; 1Ts 4.3; 1Pe 1.13-16).
O convite para sermos santos carrega um objetivo missionário ou seja alcançar os perdidos , esta nação
precisa ser luz para os gentios a igreja
precisa estar no mundo sem se tornar mundana .
4. Povo de propriedade exclusiva de
Deus (1Pe 2.9)
Quando é que algo nos pertence? Quando ganhamos, herdamos ou compramos
esse “algo”. Certo? Seguindo essa ideia, a igreja é propriedade do Senhor
porque Ele a comprou; não com ouro ou prata, mas com Seu precioso sangue (1Pe
1.18-19; 1Co 6.19-20;). “Cristo comprou os homens para Deus ‘da terra’ (Ap
14.3), de maneira que eles se tornam propriedade de Deus, livres da escravidão
do pecado e da morte, do mal e do sofrimento que importunou a sua existência
terrena. O preço da compra é o sangue de Cristo”
O Senhor Jesus Cristo disse “edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).
Portanto, não pertencemos a nós mesmos.
Assim como deus fez um pacto com
Abrão para o benefícios das nações a
igreja para um relacionamento especial
para com Deus afim de que todas as
nações o conheça o papel
representativo da igreja e de levar conhecimento de Deus
para as nações e atrair o
mundo para cristo.
Obs. por isso a
importância de termos uma teologia solida, pois a teologia fortifica e prepara
o crente para as adversidades da vida.
5. Povo de Deus pela misericórdia de
Deus (1Pe 2.10)
Russell Shedd escreveu: “Nenhum pecador perdoado pode absolutamente
imaginar que alguma virtude em si mesmo ou boas ações de sua parte poderiam
explicar por que Deus o levantou do poço da iniqüidade para ser lavado e
vestido como príncipe. De fato, a iniciativa de nossa salvação pertence
inteiramente a Deus”. “No princípio Deus” (Gn 1.1); “Mas Deus” (Ef 2.4). Toda a
obra de salvação é sempre uma iniciativa de Deus. “misericórdia” – “Receber”
misericórdia. Os poetas de Israel não se cansavam de repetir que a misericórdia
do Senhor dura para sempre (cf. Salmo 136). O profeta Jeremias declarou que as
misericórdias são a “causa de não sermos consumidos” (Lm 3.22-23). De fato, é a
misericórdia divina que confere aos homens ampla participação na salvação.:
“Não há qualquer outra razão pela qual o Senhor conta o seu povo, exceto que
Ele, tendo tido misericórdia de nós, nos adotou por sua graça”.
II. A missão da igreja (1Pe 2.9)
“todo grande privilégio é seguido
por uma enorme responsabilidade”. Ou, nas palavras de Jesus, “àquele a quem
muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc 12.48). Então, na visão de Pedro,
qual é a principal tarefa da igreja? “a fim de proclamardes as virtudes” “os
feitos maravilhosos de Deus “Seus atos poderosos”. “maravilhosa luz” –anunciar
e viver de modo admirável, devido à sua
grandiosidade, poder ou raridade. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo
8.12). E Ele mesmo disse a Seus discípulos: “vós sois a luz do mundo” (Mt
5.14). Portanto, não podemos ser negligentes, preguiçosos ou relutantes em
proclamar atributos tão louváveis. O apóstolo Paulo não se envergonhou de
anunciar o evangelho em Roma porque afirmou que ele é o poder, a salvação e a
justiça de Deus para todo aquele que crê (Romanos 1.16-17).
Conclusão
A igreja do Senhor Jesus Cristo precisa conhecer melhor a sua verdadeira
identidade. Uma das coisas belíssimas que nos acontecem por pertencermos à
igreja é o reconhecimento de que somos escolhidos. Você não é deixado de fora,
está dentro. O Senhor escolheu você também. Quando o anjo contou a José que o
Espírito Santo era o responsável pela gravidez de Maria, ele ordenou que fosse
dado à criança o nome de Jesus –. Esse nome tinha um significado especial,
explicou o anjo, porque Jesus “salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).
Agora que Pedro respondeu a pergunta sobre quem nós somos, ele também
fala sobre a missão que temos. Nossa missão é anunciar as grandezas daquele que
nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. A palavra grega
Nós não podemos nos
calar, precisamos anunciar e deixar transparecer o que Cristo fez por nós. Se
você está perdido quanto a sua missão, saiba que essa é a sua missão. Você tem
a responsabilidade de ser embaixador dos atributos do próprio Deus e de seus
maravilhosos feitos.
Será que a sua
conduta está de acordo com essa missão? Será que Cristo está sendo revelado
através de sua vida? Será que suas palavras estão apontando para a obra
redentora de Jesus na cruz? Será que você está mostrando ao mundo que agora
você vive na luz.
A MENSAGEM
DO NATAL
(Lucas 2:29-32)
O mês de Dezembro e esta ai é época do natal é meu período do ano
favorito! Gosto das músicas, enfeites, confraternizações, demonstrações de
gratidão e generosidade, declarações de amor, amizade, e clima festivo! Gosto
das musicas de Natal! Tudo é paz! Tudo amor! … Cantai que o Salvador Chegou!…
Tu deixaste Jesus, o teu reino de luz… ,Oh Noite Santa, mas a minha preferida é
pra morrer nasceu CRISTO.
Interessante, o ateísmo não produz música alguma! Como cantar e se
alegrar quando não acreditamos no Criador, em Sua graça,] misericórdia,
propósitos e providência? Como cantar quando acreditamos ser andarilhos
existenciais, vítimas da sorte e do acaso?
Mas o cristão tem motivos de sobra para se alegrar, cantar e celebrar a
vinda de Cristo ao mundo! Tanto é que o evangelho de Lucas, nos dois primeiros
capítulos, ao tratar do nascimento de Cristo registrou cinco lindas músicas!
Por isso, seu evangelho é o terceiro livro da Bíblia com maior numero de
músicas. O primeiro é o livro de Salmos e o segundo é o livro de Apocalipse.
Eis os cânticos que registrados por
Lucas:
O cântico de Isabel (1:41-45)
A cântico de Maria (1:46-55)
O cântico de Zacarias (1:68-79)
O cântico de Simeão (2:29-32)
O cântico dos anjos (2:14)
Por que há tanta musica, alegria e celebração no natal de Cristo?
O próprio conteúdo destes cânticos responde satisfatoriamente a esta pergunta!
Eis algumas respostas:
I. PORQUE AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM!
Por isto Simeão disse: “Ó Soberano… podes despedir em paz o teu
servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de
todos os povos:…” (Lucas 2:29-32)
Veja bem, o pecado de Adão e Eva estragou tudo! Roubou nossa
inocência, pureza, altruísmo, paz e segurança! E nos transformou em pessoas
culpadas, impuras, egoístas, insatisfeitas, inseguras, e insubmissas ao governo
de Deus! Nos colocou para fora do jardim! Quebrou nossa comunhão com Deus.
Porém, em Genesis 3:15 Deus fez uma grande promessa e profecia! Que um dia “a
semente da mulher” esmagaria a cabeça da serpente! E o Antigo Testamento
identifica esta “semente” como o Messias, o Ungido de Deus, Emanuel! Deus
conosco!
Depois desta profecia Deus deu mais de 100 outras profecias
complementares! Elas estão espalhadas através do Antigo Testamento. Por meio de
Seus profetas Ele revelou vários detalhes sobre a vinda e ministério do Seu
Ungido. Apenas alguns exemplos:
Que ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14).
Que ele viria da tribo de Judá (Gen. 49:10).
Que ele seria da linhagem de Davi (II Samuel 7:12-16).
Que por ocasião de seu nascimento haveria um infanticídio (Jer.31:15).
Que seus pais teriam que fugir para o Egito (Oséias 11:1)
Que ele nasceria em Belém-Efrata! (Miqueias 5:2)
Apenas considere a precisão desta ultima profecia. Setecentos anos antes
de Cristo, Miqueias olha para o Mapa Mundi e profetiza: O Messias não nascera
no Egito, nem na Arabia e nem em Roma, mas em Israel! Israel está dividido em
12 tribos, mas ele nascerá no território da tribo de Judá! Judá tem várias
cidades, e apesar de seus pais morarem em Nazaré, ele nascerá na pequena vila
de Belém!
Pense bem! Qual a possibilidade de um vidente, há 700 anos atrás,
advinhar que um dos nossos presidentes nasceria em Pernambuco, Caetés, antigo
distrito de Garanhuns!?? Só por Deus mesmo! Por isso Ele mesmo diz: “eu sou
Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e desde
a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho permanecerá de
pé e farei toda a minha vontade.” (Isaías 46:9-10)
Por que há tanta musica, alegria, e celebração no natal? Porque em
Cristo centenas de profecias se cumpriram! Isto demonstra, mais uma vez, a
fidelidade da Palavra de Deus!
II. POR QUE REALIZOU-SE O MILAGRE DA
ENCARNAÇÃO!
Logo no início do seu cântico Zacarias faz alusão ao milagre da
encarnação. Ele diz: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e
redimiu o seu povo (Lucas 1:68). João deixa isto mais claro quando afirma: “No
principio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus. … Aquele
que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória
como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1 e 14)
A Palavra tornou-se carne! Através deste milagre Deus revela seu grande
interesse, bondade, amor, compaixão, misericórdia, e graça por nós pecadores!
Um sitiante tinha dificuldade com essa verdade. Durante o culto de Natal,
quando se falava sobre a encarnação, ele se retirou e voltou para casa. Como
fazia muito frio, chegando em casa ascendeu o forno a lenha. A luz e o calor
atraiu alguns passarinhos que se aproximaram da janela. O sitiante sentiu pena
deles! Por isso abriu a porta e tentou incentivá-los a entrar. Mas eles fugiam com
medo da sua presença! Frustrado ele pensou: Ah, se eu pudesse me transformar
num passarinho e falar a sua língua… e dizer a eles que eu não sou um inimigo,
mas que eu os amo, apenas quero salvá-los. Naquele exato momento o sitiante
entendeu o milagre da encarnação! E seu coração encheu-se de alegria!
Por que há tanta musica, alegria, e louvor no natal? Primeiro,
porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram! Segundo, porque
realizou-se o milagre da encarnação!
“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a
sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de
verdade.”
“Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu
o seu povo.
III. POR QUE O PROBLEMA DO PECADO FOI RESOLVIDO!
Veja esta verdade em duas partes do cantico de Zacarias.
Primeira: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou
e redimiu o seu povo. Ele promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do
seu servo Davi, (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade)…”
(Lucas 1:68-70)
Segunda: “para dar ao seu povo o conhecimento da salvação,
mediante o perdão dos seus pecados, por causa das ternas misericórdias de nosso
Deus, pelas quais do alto nos visitará o sol nascente para brilhar sobre
aqueles que estão vivendo nas trevas e na somba da morte, e guiar nossos pés no
caminho da paz”. (Lucas 1:77-79)
No Natal o Cristão não celebra o nascimento do bebe Jesus… mero
símbolo de humildade, pureza e amor. Na verdade ele é tudo isto e muito mais!
Zacarias louva a Deus porque no menino Jesus ele vê: 1) O Redentor. 2) Que veio
até nós, que vivemos nas trevas e na sombra da morte! 3) Veio para promover
poderosa salvação. 4) Veio trazer uma mensagem de perdão dos pecados por meio
das ternas misericórdias de Deus!
Como bom Judeu, Zacarias era conhecedor do Antigo Testamento,
sabia que o mesmo testificava e apontava para Jesus Cristo! Sabia que, de forma
progressiva, o mesmo revelava o caráter e a missão do Messias. Sabia que:
Em Genesis ele é apresentado como o
Descendente da mulher (que esmagaria a cabeça da serpente).
Em Êxodo, como o Cordeiro pascal
(cujo sangue inocente nos liberta do anjo da morte).
Em Levítico, como nosso Sumo
Sacerdote! (que intercede por nós)
Em Deuteronômio, como nosso Profeta!
(que nos traz a Palavra de Deus)
Em Josué, como o Capitão da Nossa
Salvação!
Em Juízes, como o nosso Legislador e
Juiz.
Em Rute, como o nosso Redentor (que
nos resgata do pecado).
Em I e II Samuel, como nosso Profeta
Fiel e Verdadeiro!
Em Reis e Crônicas, como nosso
Soberano Rei.
Em Salmos, como nosso Bom Pastor!
Em Provérbios, como nossa Sabedoria!
Em Isaias, como o Maravilhoso
Conselheiro! Deus forte! Pai da Eternidade! Príncipe da paz!
Em Jeremias, como o Profeta que
chora!
Em Ezequiel, como Aquele que nos
chama do pecado!
Em Daniel, como o quarto homem na
fornalha de fogo.
Em Oséias, como o marido q resgata e
perdoa sua esposa infiel.
Em Jonas, como o Grande Missionário!
(que nos chama ao arrependimento para com Deus)
Em Miquéias – o Mensageiro da Paz!
Por isso quando o Cristão pensa no Natal, ele pensa no grande amor
de Deus que enviou “Seu único Filho” para resolver nosso pior problema — o
pecado! Se nossa maior necessidade fosse econômica, Deus nos teria enviado um
economista!
Se nossa maior necessidade fosse entretenimento, Ele nos teria enviado
um comediante ou um artista.
Se nossa maior necessidade fosse estabilidade política, Ele nos teria
enviado um político.
Se nossa maior necessidade fosse a saúde, Ele nos enviaria um medico.
Mas Deus sabia que a nossa maior necessidade envolvia nosso pecado,
nossa alienação Dele, nossa profunda rebelião, cuja consequência é a morte, e
Ele nos enviou um Salvador.
Concluindo, no Natal, o
cristão, olha para manjedoura e vê: As profecias se cumprindo! O milagre da
encarnação sendo realizado. Jesus vivendo uma vida perfeita (sem nenhum
pecado). Jesus pregando o arrependimento para com Deus. Jesus morrendo por
nossos pecados. Jesus ressuscitando com poder e grande glória! Vemos Jesus
dizendo:
“Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. Mas se o
Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!”
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão
por mim.”
“Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a
vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu
não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.
“A PROVAÇÃO DE JÓ” –
Texto: Jó 1;1-5
a) É
um dos livros que mais falam a alma em momentos de profundo sofrimento;
b) Mostra
a insuficiência da compreensão humana diante do problema do sofrimento;
c) Quando
não entendemos determinadas situações, a sabedoria manda que fiquemos calado;
II
– A vida de Jó estava em perfeita harmonia
com Deus e com os homens (Jó 1:1-5)
a) Era
reto, sincero, temente a Deus e desvia-se do mal,
b) Tinha
uma família próspera e feliz;
c) Havia
harmonia entre os filhos de Jó;
d) Jó
se preocupava com o bem estar espiritual dos seus
e) Deus
havia feito de Jó o mais próspero homem do Oriente.
“A inquietação de
satanás” (Jó 1:6-12)
III – Aquela
situação incomodou a satanás.
a) Satanás
procura entender a origem de tamanha felicidade na vida de Jó;
b) Como
não pode aceitar que a origem daquela felicidade estava em Deus, deduz que está
na prosperidade;
c) A
felicidade de Jó leva satanás a apresentar-se perante o trono de Deus e acusar
Jó falsamente de servir a Deus por causa das benções materiais;
“A soberania de Deus” (Jó 1:6-12)
IV – O trono de Deus é lugar de soberania
a) Não
há nada que satanás possa fazer, que Deus não possa anular;
b) Esse
é um motivo para termos paz e confiarmos em Deus;
c) Ele
não faz nada sem a permissão de Deus;
d) Quando
fala de Jó, Deus fala que ele é integro, reto, temente a Deus e que se desvia
do mal. Por que não fala da família, dos servos e dos bens de Jó?
Porque para Deus esta coisas vinham
do fato de Jó ser fiel a ele.
“Os tempos de
calamidade” (Jó 1:13;22)
V
– Jó perde tudo repentinamente.
a) Os
pilares sobre os quais estava a vida de Jó são abalados;
b) 1º
pilar: Os filhos (família);
c) 2º
pilar: Vida financeira (os bens);
d) 3º
pilar: a saúde (Jó 2:7);
e) 4º
pilar: o casamento Jó 2:9;
“Os tempos do
deserto”
VI – Além de perder tudo Jó recebe
amigos que vão lhe condenar.
a) Elifaz,
Bildade, Zofar e Eliú representam tudo que a teologia, a “auto-ajueda” e a
“achologia” teria a dizer acerca do significado das calamidades e do sofrimento
que assolaram a vida de Jó;
b) No
início até agiram corretamente, depois se perderam;
c) Interpretavam
o sofrimento como conseqüência do pecado pessoal;
d) Se
eles não entendiam aquela situação, deveriam prestar solidariedade e orar com
Jó;
“O tempo da
restauração” (Jó 42: 1,3 até 5,6)
VII – Deus responde a Jó.
a) As
palavras dos homens trazem confusão, a de Deus traz consolação;
b) Deus
quando aparece, não responde às várias perguntas de Jó mas mostra-lhe a sua
grandeza;
c) Deus
tem o domínio de todas as situações;
d) Deus
é soberano e recompensa aqueles que lhe pertencem, apesar dos tempos do aperto
e da dor.
# em tempos de crise confiamos sempre na soberania de DEUS
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Quando eu era criança minha mãe sempre dizia: “É para a gente estar na igreja cada vez que as portas estão abertas.” Graças à fidelidade dos meus pais, estávamos no culto três vezes na semana, toda semana da minha vida com eles. Eu olho para trás, e digo: “Valeu a pena, mãe! Valeu a pena, pai!” Agora que tenho a oportunidade de refletir, eu gostaria de compartilhar com os irmãos o porquê eu quero ser fiel nos cultos da igreja.
- Faço Parte da Família de Deus (Jo 3:3-7; Rm 8:14-16; Ef 2:19-22; I Jo 3:14).
- Pelo novo nascimento, sou filho de Deus. Ele me adotando, me colocou na família espiritual dEle.
- A igreja local representa esta família da qual alegremente faço parte.
- Eu quero estar com a minha família toda vez possível!
- Quero estimular os irmãos ao amor e às boas obras (Hb 10:24, 25).
- A minha presença ativa nos cultos pode ajudar um irmão.
- A minha ausência nos cultos pode prejudicar um irmão.
- Outros que podem ser afetados:
- Minha esposa e os meus filhos observam tudo que faço.
- Descrentes notam a minha sinceridade e a minha fidelidade.
- A única Bíblia que muitos lerão é a vida do crente.
- Quero exortar os irmãos a não pecarem (Hb 3:13).
- A minha presença no culto pode proteger um irmão de um pecado.
- Quero levar as cargas dos irmãos (Gl 6:1, 2).
- Como eu preciso de ajuda, sei que os irmãos também precisam.
- Quero aproveitar o(s) don(s) que Deus me deu (Rm 11:29; I Co 12:4-13).
- Os dons de Deus são sem arrependimento.
- Deus me responsabiliza pelo meu uso de Seus dons.
- Quero louvar a Deus com os irmãos na presença de Deus (Sl 22:3).
- Deus manifesta a presença dEle nos louvores do povo dEle.
- Quero honrar o homem de Deus que o Senhor colocou na minha igreja (Ef 4:11).
- O pastor é manifestação da graça e da misericórdia de Deus na minha vida.
- O pastor é um ser humano também igual a eu. A minha fidelidade o afeta.
- Quero ser aperfeiçoado na fé (Ef 4:12a).
- Quero amadurecer no meu entendimento das Escrituras e na minha fé.
- Quero participar da obra do ministério (Ef 4:12b).
- Quero ser um membro ativo nos cultos da igreja.
- Quero crescer espiritualmente com os irmãos(Ef 4:13; Rm 10:17).
- Gosto de ouvir a pregação da Palavra de Deus.
- A Palavra é alimento espiritual.
- Se meu filho não quiser comer, saberei que tem problema.
- Se alguém não quiser a Palavra, há outro problema também!
- Quero ser estável na minha doutrina (Ef 4:14-16).
- Não quero ser uma onda instável no mar de falsa doutrina que existe hoje.
- Quero adorar a Deus (Jo 4:23, 24).
- Vou para o culto com o desejo de me sujeitar a vontade de Deus.
— Pr John
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Santificação e missão
Texto: 1Pedro 2.9-10
Você conhecerá a natureza da Igreja a partir das descrições que o
apóstolo Pedro faz. E, ao entender a natureza, compreenderá também sua
principal missão.
A santificação é uma
resposta a gratidão do cristão , vemos isso no velho testamento
pois antes de dizer o que a nação de Israel deveria fazer Deus
mostras o que ele fez, a graça de
Deus e a mola propulsora da
santificação é a base segura para andarmos em obediência
A santidade tem um papel
fundamental na vida igreja, pois a santidade
do cristão esta atrelado ao seu testemunho do evangelho, a santificação
do cristão tem um papel fundamental no
anuncio das boas novas aos perdidos . a vida do povo de deus abre ou fecha
portas para o anuncio do evangelho.
Santidade e missão sempre caminha lado a
lado.
Em 1Pedro 2.9-12 o apóstolo vê
a igreja como grupo, como comunidade, dando uma descrição da “identidade
corporativa” dos cristãos. Ele vê a igreja como um corpo. As palavras usadas
para descrever essa identidade foram usadas no AT para o povo de Israel (Êx
19.5-6). Pedro mostra que a nação escolhida não mais será limitada aos
descendentes físicos de Abraão. Judeus e gentios compartilham, por igual, da
mesma família da fé, quando creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Esta
lição nos ensina acerca da natureza e privilégio da igreja.
I. Que é a igreja? (1Pe 2.9-10)
“Vós, porém,”. Nos versículos 1 a 8 Pedro estabelece um contraste entre
aqueles que obedecem à Palavra e os que não obedecem a ela; entre os que
aceitam e os que rejeitam a Cristo (1Pe 1.22; 2.8). Daí o motivo de ele começar
o versículo 9 com uma conjunção adversativa – “porém”.
Cada descrição feita pelo autor revela uma face da natureza da igreja,
respondendo à pergunta: que é a igreja?
1. Raça eleita (1Pe 2.9)
– “Povo escolhido”. A humanidade está dividida em várias raças, e muitas
sentem orgulho pelos seus ancestrais e os feitos no presente. A igreja deve sua
existência ao fato de Deus a ter escolhido. Isso nos remete a Deuteronômio
7.7-8:
“Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais
numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas
porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais,
o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do
poder de Faraó, rei do Egito”. Todos os méritos da existência da igreja devem
ser dados ao Senhor que a elegeu.
Aqueles que estão em Cristo foram eleitos para dar testemunho do Senhor
vivendo em como santos sacerdotes um povo escolhido composto dentre todos os povos da terra Ap 7:9
2. Sacerdócio real (1Pe 2.9)
O sacerdote era alguém que ocupava uma posição honrosa e de
responsabilidade, e que estava revestido de autoridade sobre outros. O
sacerdote era representante do homem perante Deus. Tinha o especial privilégio
e responsabilidade de aproximar-se de Deus, e de falar e agir em favor do povo.
Aqui ainda é acrescentado algo novo a este sacerdócio: é um sacerdócio
real. É real porque serve ao Rei, e assim participa da Sua natureza real. É
real porque é serviço em prol do Reino de Deus
A missão sacerdotal de Israel na velha aliança que Deus constituiu como
nação foi a de servir de ponte entre o Todo-Poderoso e as nações do mundo (Êx
19.6). Hoje, todos os que participam do sacerdócio em virtude de sua adoção na
família real de Deus devem servir mediante a intercessão (a ponte da oração),
mediante a evangelização (a ponte da comunicação), mediante o serviço (a ponte
da realização) e mediante a demonstração do amor de Deus na prática”
Como sacerdotes reais temos
acesso a Deus e como sacerdote
também demandamos uma vida de serviço a Deus
pois hoje não há uma área de
nossa vida que requer santidade pois estamos ao tempo todo ao santo dos santos , nossa vida é um incessante culto a
Deus (Rm 12;1-2) além do culto comunitário nossas palavras, ações recursos , devem ser oferecido a Deus por meio de Cristo como sacrifício
Na missão sacerdotal do
crente também possui implicações da grande comissão
Semelhante mente os sacerdotes do
VT entre varias responsabilidade tinha o
dever de ensinar o povo a palavra de Deus levar o conhecimento de Deus a todas as Pessoas
Ele nos fez o que somos para
anunciamos ao mundo quem ele é
3. Nação santa (1Pe 2.9)
A palavra nação refere-se a um grupo de pessoas, isto é, um conjunto de
pessoas que pertencem a uma comunidade humana por falarem a mesma língua e
compartilharem uma cultura e uma história comum. Aos Efésios, o apóstolo
declarou que a igreja tem “um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e
Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef
4.5-6). Sendo assim, a igreja compartilha de muitas coisas em comum e, por isso,
pode ser chamada de nação.
Essa nação é “santa” porque o Deus que a escolheu é Santo. A ideia
bíblica de santidade de Deus é dupla. Primeiro, Ele é absolutamente distinto de
todas as Suas criaturas e exaltado sobre elas em infinita majestade segundo, Ele
não tem comunhão com o pecado (1Jo 1.5).
Desde há muito o Senhor vem dizendo ao Seu povo que Sua vontade é que
ele seja santo – separado (Lv 19.1-2; 1Ts 4.3; 1Pe 1.13-16).
O convite para sermos santos carrega um objetivo missionário ou seja alcançar os perdidos , esta nação
precisa ser luz para os gentios a igreja
precisa estar no mundo sem se tornar mundana .
4. Povo de propriedade exclusiva de
Deus (1Pe 2.9)
Quando é que algo nos pertence? Quando ganhamos, herdamos ou compramos
esse “algo”. Certo? Seguindo essa ideia, a igreja é propriedade do Senhor
porque Ele a comprou; não com ouro ou prata, mas com Seu precioso sangue (1Pe
1.18-19; 1Co 6.19-20;). “Cristo comprou os homens para Deus ‘da terra’ (Ap
14.3), de maneira que eles se tornam propriedade de Deus, livres da escravidão
do pecado e da morte, do mal e do sofrimento que importunou a sua existência
terrena. O preço da compra é o sangue de Cristo”
O Senhor Jesus Cristo disse “edificarei a minha igreja” (Mt 16.18).
Portanto, não pertencemos a nós mesmos.
Assim como deus fez um pacto com
Abrão para o benefícios das nações a
igreja para um relacionamento especial
para com Deus afim de que todas as
nações o conheça o papel
representativo da igreja e de levar conhecimento de Deus
para as nações e atrair o
mundo para cristo.
Obs. por isso a
importância de termos uma teologia solida, pois a teologia fortifica e prepara
o crente para as adversidades da vida.
5. Povo de Deus pela misericórdia de
Deus (1Pe 2.10)
Russell Shedd escreveu: “Nenhum pecador perdoado pode absolutamente
imaginar que alguma virtude em si mesmo ou boas ações de sua parte poderiam
explicar por que Deus o levantou do poço da iniqüidade para ser lavado e
vestido como príncipe. De fato, a iniciativa de nossa salvação pertence
inteiramente a Deus”. “No princípio Deus” (Gn 1.1); “Mas Deus” (Ef 2.4). Toda a
obra de salvação é sempre uma iniciativa de Deus. “misericórdia” – “Receber”
misericórdia. Os poetas de Israel não se cansavam de repetir que a misericórdia
do Senhor dura para sempre (cf. Salmo 136). O profeta Jeremias declarou que as
misericórdias são a “causa de não sermos consumidos” (Lm 3.22-23). De fato, é a
misericórdia divina que confere aos homens ampla participação na salvação.:
“Não há qualquer outra razão pela qual o Senhor conta o seu povo, exceto que
Ele, tendo tido misericórdia de nós, nos adotou por sua graça”.
II. A missão da igreja (1Pe 2.9)
“todo grande privilégio é seguido
por uma enorme responsabilidade”. Ou, nas palavras de Jesus, “àquele a quem
muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc 12.48). Então, na visão de Pedro,
qual é a principal tarefa da igreja? “a fim de proclamardes as virtudes” “os
feitos maravilhosos de Deus “Seus atos poderosos”. “maravilhosa luz” –anunciar
e viver de modo admirável, devido à sua
grandiosidade, poder ou raridade. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo
8.12). E Ele mesmo disse a Seus discípulos: “vós sois a luz do mundo” (Mt
5.14). Portanto, não podemos ser negligentes, preguiçosos ou relutantes em
proclamar atributos tão louváveis. O apóstolo Paulo não se envergonhou de
anunciar o evangelho em Roma porque afirmou que ele é o poder, a salvação e a
justiça de Deus para todo aquele que crê (Romanos 1.16-17).
Conclusão
A igreja do Senhor Jesus Cristo precisa conhecer melhor a sua verdadeira
identidade. Uma das coisas belíssimas que nos acontecem por pertencermos à
igreja é o reconhecimento de que somos escolhidos. Você não é deixado de fora,
está dentro. O Senhor escolheu você também. Quando o anjo contou a José que o
Espírito Santo era o responsável pela gravidez de Maria, ele ordenou que fosse
dado à criança o nome de Jesus –. Esse nome tinha um significado especial,
explicou o anjo, porque Jesus “salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).
Agora que Pedro respondeu a pergunta sobre quem nós somos, ele também
fala sobre a missão que temos. Nossa missão é anunciar as grandezas daquele que
nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. A palavra grega
Nós não podemos nos
calar, precisamos anunciar e deixar transparecer o que Cristo fez por nós. Se
você está perdido quanto a sua missão, saiba que essa é a sua missão. Você tem
a responsabilidade de ser embaixador dos atributos do próprio Deus e de seus
maravilhosos feitos.
Será que a sua
conduta está de acordo com essa missão? Será que Cristo está sendo revelado
através de sua vida? Será que suas palavras estão apontando para a obra
redentora de Jesus na cruz? Será que você está mostrando ao mundo que agora
você vive na luz.
A MENSAGEM
DO NATAL
(Lucas 2:29-32)
O mês de Dezembro e esta ai é época do natal é meu período do ano
favorito! Gosto das músicas, enfeites, confraternizações, demonstrações de
gratidão e generosidade, declarações de amor, amizade, e clima festivo! Gosto
das musicas de Natal! Tudo é paz! Tudo amor! … Cantai que o Salvador Chegou!…
Tu deixaste Jesus, o teu reino de luz… ,Oh Noite Santa, mas a minha preferida é
pra morrer nasceu CRISTO.
Interessante, o ateísmo não produz música alguma! Como cantar e se
alegrar quando não acreditamos no Criador, em Sua graça,] misericórdia,
propósitos e providência? Como cantar quando acreditamos ser andarilhos
existenciais, vítimas da sorte e do acaso?
Mas o cristão tem motivos de sobra para se alegrar, cantar e celebrar a
vinda de Cristo ao mundo! Tanto é que o evangelho de Lucas, nos dois primeiros
capítulos, ao tratar do nascimento de Cristo registrou cinco lindas músicas!
Por isso, seu evangelho é o terceiro livro da Bíblia com maior numero de
músicas. O primeiro é o livro de Salmos e o segundo é o livro de Apocalipse.
Eis os cânticos que registrados por
Lucas:
O cântico de Isabel (1:41-45)
A cântico de Maria (1:46-55)
O cântico de Zacarias (1:68-79)
O cântico de Simeão (2:29-32)
O cântico dos anjos (2:14)
Por que há tanta musica, alegria e celebração no natal de Cristo?
O próprio conteúdo destes cânticos responde satisfatoriamente a esta pergunta!
Eis algumas respostas:
I. PORQUE AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM!
Por isto Simeão disse: “Ó Soberano… podes despedir em paz o teu
servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de
todos os povos:…” (Lucas 2:29-32)
Veja bem, o pecado de Adão e Eva estragou tudo! Roubou nossa
inocência, pureza, altruísmo, paz e segurança! E nos transformou em pessoas
culpadas, impuras, egoístas, insatisfeitas, inseguras, e insubmissas ao governo
de Deus! Nos colocou para fora do jardim! Quebrou nossa comunhão com Deus.
Porém, em Genesis 3:15 Deus fez uma grande promessa e profecia! Que um dia “a
semente da mulher” esmagaria a cabeça da serpente! E o Antigo Testamento
identifica esta “semente” como o Messias, o Ungido de Deus, Emanuel! Deus
conosco!
Depois desta profecia Deus deu mais de 100 outras profecias
complementares! Elas estão espalhadas através do Antigo Testamento. Por meio de
Seus profetas Ele revelou vários detalhes sobre a vinda e ministério do Seu
Ungido. Apenas alguns exemplos:
Que ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14).
Que ele viria da tribo de Judá (Gen. 49:10).
Que ele seria da linhagem de Davi (II Samuel 7:12-16).
Que por ocasião de seu nascimento haveria um infanticídio (Jer.31:15).
Que seus pais teriam que fugir para o Egito (Oséias 11:1)
Que ele nasceria em Belém-Efrata! (Miqueias 5:2)
Apenas considere a precisão desta ultima profecia. Setecentos anos antes
de Cristo, Miqueias olha para o Mapa Mundi e profetiza: O Messias não nascera
no Egito, nem na Arabia e nem em Roma, mas em Israel! Israel está dividido em
12 tribos, mas ele nascerá no território da tribo de Judá! Judá tem várias
cidades, e apesar de seus pais morarem em Nazaré, ele nascerá na pequena vila
de Belém!
Pense bem! Qual a possibilidade de um vidente, há 700 anos atrás,
advinhar que um dos nossos presidentes nasceria em Pernambuco, Caetés, antigo
distrito de Garanhuns!?? Só por Deus mesmo! Por isso Ele mesmo diz: “eu sou
Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e desde
a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho permanecerá de
pé e farei toda a minha vontade.” (Isaías 46:9-10)
Por que há tanta musica, alegria, e celebração no natal? Porque em
Cristo centenas de profecias se cumpriram! Isto demonstra, mais uma vez, a
fidelidade da Palavra de Deus!
II. POR QUE REALIZOU-SE O MILAGRE DA
ENCARNAÇÃO!
Logo no início do seu cântico Zacarias faz alusão ao milagre da
encarnação. Ele diz: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e
redimiu o seu povo (Lucas 1:68). João deixa isto mais claro quando afirma: “No
principio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus. … Aquele
que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória
como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1 e 14)
A Palavra tornou-se carne! Através deste milagre Deus revela seu grande
interesse, bondade, amor, compaixão, misericórdia, e graça por nós pecadores!
Um sitiante tinha dificuldade com essa verdade. Durante o culto de Natal,
quando se falava sobre a encarnação, ele se retirou e voltou para casa. Como
fazia muito frio, chegando em casa ascendeu o forno a lenha. A luz e o calor
atraiu alguns passarinhos que se aproximaram da janela. O sitiante sentiu pena
deles! Por isso abriu a porta e tentou incentivá-los a entrar. Mas eles fugiam com
medo da sua presença! Frustrado ele pensou: Ah, se eu pudesse me transformar
num passarinho e falar a sua língua… e dizer a eles que eu não sou um inimigo,
mas que eu os amo, apenas quero salvá-los. Naquele exato momento o sitiante
entendeu o milagre da encarnação! E seu coração encheu-se de alegria!
Por que há tanta musica, alegria, e louvor no natal? Primeiro,
porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram! Segundo, porque
realizou-se o milagre da encarnação!
“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a
sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de
verdade.”
“Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu
o seu povo.
III. POR QUE O PROBLEMA DO PECADO FOI RESOLVIDO!
Veja esta verdade em duas partes do cantico de Zacarias.
Primeira: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou
e redimiu o seu povo. Ele promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do
seu servo Davi, (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade)…”
(Lucas 1:68-70)
Segunda: “para dar ao seu povo o conhecimento da salvação,
mediante o perdão dos seus pecados, por causa das ternas misericórdias de nosso
Deus, pelas quais do alto nos visitará o sol nascente para brilhar sobre
aqueles que estão vivendo nas trevas e na somba da morte, e guiar nossos pés no
caminho da paz”. (Lucas 1:77-79)
No Natal o Cristão não celebra o nascimento do bebe Jesus… mero
símbolo de humildade, pureza e amor. Na verdade ele é tudo isto e muito mais!
Zacarias louva a Deus porque no menino Jesus ele vê: 1) O Redentor. 2) Que veio
até nós, que vivemos nas trevas e na sombra da morte! 3) Veio para promover
poderosa salvação. 4) Veio trazer uma mensagem de perdão dos pecados por meio
das ternas misericórdias de Deus!
Como bom Judeu, Zacarias era conhecedor do Antigo Testamento,
sabia que o mesmo testificava e apontava para Jesus Cristo! Sabia que, de forma
progressiva, o mesmo revelava o caráter e a missão do Messias. Sabia que:
Em Genesis ele é apresentado como o
Descendente da mulher (que esmagaria a cabeça da serpente).
Em Êxodo, como o Cordeiro pascal
(cujo sangue inocente nos liberta do anjo da morte).
Em Levítico, como nosso Sumo
Sacerdote! (que intercede por nós)
Em Deuteronômio, como nosso Profeta!
(que nos traz a Palavra de Deus)
Em Josué, como o Capitão da Nossa
Salvação!
Em Juízes, como o nosso Legislador e
Juiz.
Em Rute, como o nosso Redentor (que
nos resgata do pecado).
Em I e II Samuel, como nosso Profeta
Fiel e Verdadeiro!
Em Reis e Crônicas, como nosso
Soberano Rei.
Em Salmos, como nosso Bom Pastor!
Em Provérbios, como nossa Sabedoria!
Em Isaias, como o Maravilhoso
Conselheiro! Deus forte! Pai da Eternidade! Príncipe da paz!
Em Jeremias, como o Profeta que
chora!
Em Ezequiel, como Aquele que nos
chama do pecado!
Em Daniel, como o quarto homem na
fornalha de fogo.
Em Oséias, como o marido q resgata e
perdoa sua esposa infiel.
Em Jonas, como o Grande Missionário!
(que nos chama ao arrependimento para com Deus)
Em Miquéias – o Mensageiro da Paz!
Por isso quando o Cristão pensa no Natal, ele pensa no grande amor
de Deus que enviou “Seu único Filho” para resolver nosso pior problema — o
pecado! Se nossa maior necessidade fosse econômica, Deus nos teria enviado um
economista!
Se nossa maior necessidade fosse entretenimento, Ele nos teria enviado
um comediante ou um artista.
Se nossa maior necessidade fosse estabilidade política, Ele nos teria
enviado um político.
Se nossa maior necessidade fosse a saúde, Ele nos enviaria um medico.
Mas Deus sabia que a nossa maior necessidade envolvia nosso pecado,
nossa alienação Dele, nossa profunda rebelião, cuja consequência é a morte, e
Ele nos enviou um Salvador.
Concluindo, no Natal, o
cristão, olha para manjedoura e vê: As profecias se cumprindo! O milagre da
encarnação sendo realizado. Jesus vivendo uma vida perfeita (sem nenhum
pecado). Jesus pregando o arrependimento para com Deus. Jesus morrendo por
nossos pecados. Jesus ressuscitando com poder e grande glória! Vemos Jesus
dizendo:
“Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. Mas se o
Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!”
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão
por mim.”
“Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a
vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu
não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.
“A PROVAÇÃO DE JÓ” –
Texto: Jó 1;1-5
a) É
um dos livros que mais falam a alma em momentos de profundo sofrimento;
b) Mostra
a insuficiência da compreensão humana diante do problema do sofrimento;
c) Quando
não entendemos determinadas situações, a sabedoria manda que fiquemos calado;
II
– A vida de Jó estava em perfeita harmonia
com Deus e com os homens (Jó 1:1-5)
a) Era
reto, sincero, temente a Deus e desvia-se do mal,
b) Tinha
uma família próspera e feliz;
c) Havia
harmonia entre os filhos de Jó;
d) Jó
se preocupava com o bem estar espiritual dos seus
e) Deus
havia feito de Jó o mais próspero homem do Oriente.
“A inquietação de
satanás” (Jó 1:6-12)
III – Aquela
situação incomodou a satanás.
a) Satanás
procura entender a origem de tamanha felicidade na vida de Jó;
b) Como
não pode aceitar que a origem daquela felicidade estava em Deus, deduz que está
na prosperidade;
c) A
felicidade de Jó leva satanás a apresentar-se perante o trono de Deus e acusar
Jó falsamente de servir a Deus por causa das benções materiais;
“A soberania de Deus” (Jó 1:6-12)
IV – O trono de Deus é lugar de soberania
a) Não
há nada que satanás possa fazer, que Deus não possa anular;
b) Esse
é um motivo para termos paz e confiarmos em Deus;
c) Ele
não faz nada sem a permissão de Deus;
d) Quando
fala de Jó, Deus fala que ele é integro, reto, temente a Deus e que se desvia
do mal. Por que não fala da família, dos servos e dos bens de Jó?
Porque para Deus esta coisas vinham
do fato de Jó ser fiel a ele.
“Os tempos de
calamidade” (Jó 1:13;22)
V
– Jó perde tudo repentinamente.
a) Os
pilares sobre os quais estava a vida de Jó são abalados;
b) 1º
pilar: Os filhos (família);
c) 2º
pilar: Vida financeira (os bens);
d) 3º
pilar: a saúde (Jó 2:7);
e) 4º
pilar: o casamento Jó 2:9;
“Os tempos do
deserto”
VI – Além de perder tudo Jó recebe
amigos que vão lhe condenar.
a) Elifaz,
Bildade, Zofar e Eliú representam tudo que a teologia, a “auto-ajueda” e a
“achologia” teria a dizer acerca do significado das calamidades e do sofrimento
que assolaram a vida de Jó;
b) No
início até agiram corretamente, depois se perderam;
c) Interpretavam
o sofrimento como conseqüência do pecado pessoal;
d) Se
eles não entendiam aquela situação, deveriam prestar solidariedade e orar com
Jó;
“O tempo da
restauração” (Jó 42: 1,3 até 5,6)
VII – Deus responde a Jó.
a) As
palavras dos homens trazem confusão, a de Deus traz consolação;
b) Deus
quando aparece, não responde às várias perguntas de Jó mas mostra-lhe a sua
grandeza;
c) Deus
tem o domínio de todas as situações;
d) Deus
é soberano e recompensa aqueles que lhe pertencem, apesar dos tempos do aperto
e da dor.
# em tempos de crise confiamos sempre na soberania de DEUS
***********************************************
O PREÇO DE SER UM DISCÍPULO
LUCAS 14.25-35:
Introdução
Toda decisão em nossa vida há um custo
Tudo na
vida tem um preço , tudo o que formos fazer tem seu preço ,todas as
demandas da vida tem um custo, todos nos quando vamos fazer algo primeiro calculamos se temos condição ou
não ou deveria ser exemplo
quando vamos viajar calculamos os gastos quando vamos fazer um curso ,
construir , financiar carro , casa etc
Cristo requer isto do discípulo, prioridade,
Deus tem que estar acima de tudo em sua vida, mais do que a família, como no
caso de Abraão, mais do que todas as coisa, como no casso de Paulo.Sim, na verdade, tenho
também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo
Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as
considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo. Filipenses 3:8
Em alguns casos temos que calcular não só os gastos
financeiros mas o tempo se vai vale apena se tem tempo suficiente , calcular
se vale apena todo esforço
etc
A muitas coisas na vida que quando não
calculamos ficamos frustrados, pois
perdemos , tempo dinheiro por
isso a coisas que fazemos na vida que precisa ser calculado
A muitos arrependido por ter iniciado e
feitos coisas sem calcular e verificar os custo
Mas nos
não calculamos apenas aquilo que traz prejuízos materiais precisamos fazer
cálculos a respeito da nossa vida espiritual , exemplo temos que
calcular sobre nossas decisões
espirituais quais custos benefícios as
decisões que tomamos hoje pode refletir
no futuro
Ilustração ceu x inferno os que
crer que o inferno não existe vai descobrir quando la estará foi um
calculo errado em vida eu sei onde vc
estará e também saberei
Nossas decisões espirituais
reflete todo o nosso futuro as nossas decisões a tudo que envolve nossa
vida hoje reflete no futuro tantos as
perdas quanto ao ganho reflete papaeis
fundamentais em nossa vida
Quando calculamos mal a consequências mas em relação ao nosso futuro este
texto que lemos nos traz um custo que não é material a respeito de
coisas que você poderia compar construir e
etc mas trata de um custo o universo al qual chamamos espiritual
Primeira coisa
O que é custo? Quando falamos sobre
“custo”, pressupomos que se trata de uma reflexão de uma decisão que precisamos
tomar na vida. Nós precisamos refletir sobre nossas decisões espirituais, pois
elas terão consequências futuras. Assim, o custo não diz respeito só a coisas
materiais, mas também com relação com Deus
Segundo o que é discipulado
O que é discipulado? Podemos falar de
dois sentidos: (1) o ato de seguir Jesus e (2) o ato de ajudar outros a
seguirem Jesus. Porém, pessoas que não seguem Jesus não podem ajudar outros a
seguirem a Jesus. Há custo tanto para seguir a Jesus quanto para ajudar outros
a seguirem a Jesus.
o ato de seguir Jesus tem um custo precisamos esta preparado para
pagar este preço
não temos como escapa
deste custo não temos como não
paga esta conta se você quer
verdadeiramente seguir a jesus ?
O ato de seguir a jesus pressupõe
uma decisão e toda decisão há um
custo
E qual e este preço de seguirmos a Jesus
?
Observamos
26,27,33 não pode ser meu discípulos ,
mas quem não pode ser discípulos se
alguns não pode ser discípulos de Jesus
e porque tem algumas condições
para ser discípulos e estas
condições envolve decisão e decisão
envolve custo observamos o texto
Jesus dá esse discurso a “grandes
multidões que o acompanhavam” (v. 25). O relato de Lucas muda o foco do
confronto de Cristo com os líderes religioso para as multidões que queriam
viver um cristianismo anônimo, genérico, sem preço a pagar. Era uma multidão,
uma massa de pessoas sem nome e identidade – os “isentões”. Eles seguiam a
Jesus “sem compromisso”. A multidão é algo atrativo para o descompromissado,
pois não é necessário prestar contas. Ele pode interagir sem se engajar, como
pessoas que só querem ir ao culto, sem serem notada s.apenas ter uma
igreja para frequentar sem compromisso
com o evangelho sem pagar o preço de
seguir Jesus
Seguir a JESUS não é so acompanha
uma multidão sem compromisso se
saber para onde esta indo , o que esta
fazendo , querei atrás de Cristo sem
pagar um preço apenas
caminha sem rumo .
Jesus
esta preocupado com a multidão e fala com ela v 25
Hoje a dezenas de pessoas
apenas em uma multidão tentando e querendo seguir Jesus sem levar em conta o preço do discipulados ,
pessoas que não se parece com Cristo não
se importa com os ensinamento de cristo,
querem viver do m seu jeito fazer as
coisas como as convem ignorando
totalmente o que realmente envolve
seguir a jesus .
Muitos
hoje querem serem cristões anônimos,
simplesmente querer uma igreja
confortada para ir ouvir uma mensagem e terem uma semana confortada ,
sem ter que da satisfação, a ninguém fazer o que quiser sem se preocupar com nada irem a igreja apenas quando sentir
vontade ,
Devemos
estar dispostos a pagar o preço para servir ao Senhor, isso não significa que
será fácil,.
Você está disposto a pagar o preço para seguir a
Cristo
Abra mão do conforto
Amado, saiba que Jesus não quer o seu
conforto. O seu conforto é suicídio, é sua tentativa de seguir a Cristo nos
seus termos e não nos dele. Pois você quer seguir a Jesus nos seus termos e não
nos termos de Jesus vou seguir a Jesus
do meu jeito
Se você for de cristo pode ter certeza
que Cristo não deixara em você cometer este erro ele fara de você
um discípulo . Jesus diz Vem a mim
A essa multidão, Jesus fala sobre o que
significava segui-lo de verdade e não somente acompanhar a multidão sem se
posicionar. Todas as indicações que Jesus dá neste discurso de “quem não pode
ser meu discípulo” vem com condições. Jesus coloca três condições que essa
multidão precisa ouvir:
1)
Os termos do discipulado
Discipulado não é Jesus se encaixar na
sua vida e nos seus planos, mas você se encaixar na vida, nos planos e nas
exigências de Jesus. Não chamamos JESUS para ele encaixar em nossa vida mas
com nosso planos com nossa agenda pronta. Com nossas condições
você fez suas escolhas onde iria morar você escolheu
com ia se casa você escolher
tudo e tudo sem considerar o evangelho . seguir a JESUS não pode ser
baseado no nosso termo , não temos de ver
em nossa agenda se há espaço para seguir a jesus mas nossa agenda deve esta focada
em seguir a jesus
Em geral quando estabelecemos nosso
próprios termos nos redefinimos o que
achamos e sabotamos as coisas para nosso bem ex as sociedade redefiniu o que é casamento nos
seus termos ignorando o que JESUS
ensinou
Para sermos discípulos precisamos entender algumas
demandas
A
primeira demanda – a demanda do amor: V 26
Hoje quantos
tem redefinido o que é amor Jesus diz
que quem não o ama mais que sua família não pode ser seu discípulo. O
discipulado exige que amemos Jesus mais que um entre outros homens, mas como
Deus. O discipulado significa dizer que Jesus tem a primazia.
Jesus diz que o amor a JESUS deve estar
acima de qualquer outro valor
Exemplo
nosso comprometimentos com Jesus deve ser maior que qualquer outro
valor inclusive com a família , quantas
pessoas foram perseguida por seus
familiares ate meso martirizada por
segui a cristo,
Jesus não e contra a família e nem nos pede que a abandonamos o que
ele ensina e de que a Valores mais
importe nesta vida do que agradar e o amor nem sempre e ceder mas amar e ficar com a verdade a justiça
Devemos amar a JESUS e amar a jesus como Deus e
dar a primazia a Jesus e
saber que Ele nos salvou e deu a vida eterna e seus ensinos e lições de vida e primazia em nosso meio .
Não podemos admitir nenhuma fonte
de remição a não ser Jesus ele é que nos redimiu de nossos pecados nossa preocupação deve ser a penas a de fazer o que Jesus nos
pede
A demanda de seguir a jesus exige que o
amamos como aquele que tem a aprimazia em tudo . nosso referencial deve ser
Jesus
A
segunda demanda – a demanda do sofrimento 27
Jesus
exige certo tipo de sofrimento: tomar sua cruz e seguir. Esse sofrimento vem
por causa do nosso amor primordial por Cristo, pela reação do mundo contra
isso.
Primeiro, “negar-se a si mesmo” significa viver uma vida de auto-negação, em que a vida
de Cristo é vivida em e através de nós. A
vida de Cristo foi uma vida entregue para outros (Mc 10.45, Lc 19.10). Quando abrimos mão dos nossos
“direitos”, privilégios, tempo, bens e lazer para servir a Deus, sem chamar
atenção a nós mesmos, estamos vivendo a vida de Cristo. “Negar-se a si mesmo” é isso.
Segundo, "carregar a cruz" significa , em primeiro
lugar, identificar-se com Cristo e seu sofrimento por nós na cruz (Rm
1.16). A cruz foi um
instrumento de morte violenta e VERGONHOSA. Jesus morreu INOCENTE, mas exposto,
nu, pendurado entre céu e terra, carregando nossa sujeira sobre si mesmo. Quando somos mal-tratados por Cristo,
“envergonhados” porque usamos com coragem o nome dele, estamos carregando a
cruz.
Também tomamos a cruz de Cristo
quando suportamos, por amor, a vergonha e as conseqüências do pecado de outras
pessoas. Não podemos
acrescentar nada à obra final de Cristo. Suportamos o pecado de outros, não no
sentido de SUBSTITUIÇÃO (como Jesus fez por nós) mas no sentido de CONSOLAÇÃO e
MINISTÉRIO. Ou seja,
carregando os fardos de outros, fruto do pecado individual ou fruto do pecado
“corporativo” como membros sofridos da raça humana que jaz no Maligno e por
isso geme (Rm 8.19-27). Ministramos para essas pessoas para que conheçam o Deus
de toda consolação(2 Co 1.4), e sejam cada vez mais parecidos com Cristo (2 Co
3.18). Essa é a natureza do
ministério verdadeiro.
Carregar a cruz não significa, como alguns “humoristas” às vezes
sugerem, suportar a
sogra! Não significa
agüentar um emprego ruim, um patrão chato, ou uma situação financeira
desesperadora. Significa
decidir amar ao irmão e pagar um preço para que ele conheça a Deus
melhor. Foi EXATAMENTE isso
que Jesus fez!
Do contrário, vai ser
como o rei que saiu para uma guerra e não mediu a força do inimigo. Vai ter que
se entregar e negociar a paz. Ou como o outro que começou a construir uma torre
e não calculou o quanto iria gastar e não deu conta de continuar. Todo mundo
vai debochar dele. É preciso calcular. Do mesmo modo deve agir quem quer seguir
Jesus: ver aonde Jesus vai e assumir para valer. Nos tempos atuais sentimos
dificuldades de cortar aquilo que impede o seguimento de Jesus, por isso a fé
se torna mesquinha e raquítica. Não posso seguir Jesus somente até certo ponto.
Não funciona. Não pode ser meu discípulo diz Jesus.
A
terceira demanda – a demanda do desapego: v 33
Jesus exige desapego, tendo Jesus como o
tesouro de maior valor que temos.
O desapego é
fundamental no seguimento. Se o discípulo não for desapegado não será livre, e
não conseguirá caminhar, dar passos no caminho do Reino. O desapego o tornará
livre, dos laços familiares, e de si mesmo para poder doar-se inteiramente a
Deus. O discípulo sábio é aquele que soube escolher Jesus acima de todas as coisas.
Escolha que é adesão, isto não intelectualmente, mas de coração, com amor. É
uma escolha existencial, que envolve todo o ser, e a vida da pessoa. É um ato
fundamentado na mais pura fé,
Jesus aqui resume as
características que Ele quer para um discípulo. O discípulo tem que amar a Deus
acima de tudo, pois Deus não pode ser colocado em segundo plano, a Bíblia chega
até a dizer que Deus tem ciúmes por nós. Ou pensais que em vão diz
a escritura: O Espírito que ele fez habitar em nós anseia por nós até o ciúme?
Tiago 4:5.
Hoje precisamos pregar
o evangelho e mostrar o que envolve segui a cristão não disfarçarmos o
evangelho como muitos Jesus nos falou do
sal, o sal quando misturado com agua e
depois seco novamente perde seu sabor
quando a igreja misturar com o mundo
perde o sabor do evangelho devemos por
em pratica o verdadeiro evangelho com suas
verdades e demandas ,
Seguir a Jesus é submeter-se ao seu
senhoria, aceitando o sofrimento que recebemos por causa do evangelho como
dádiva, entendendo que Cristo é o único vínculo que precisamos para sermos quem
nós realmente somos.
Segui a cristo envolve
-Sofre a oposição da família e/ou amigos
- É
reprovado pelo mundo e rechaçado pela sociedade
- Está
disposto a abrir mão dos confortos desta vida
- Vive em
completa dependência de Deus Pai
- Caminha
em obediência à direção do Espírito Santo
-
Proclama uma mensagem que não é nem um pouco bem aceita
- Está
disposto a encarar uma senda solitária e ser abandonado
- Recebe
constantes ataques dos líderes religiosos como Jesus sofreu
- Sofre
por amor da justiça
- Passa
por privações, provações e vergonha
- Dedica
a sua própria vida para bem estar de seu próximo
-
Considera-se morto para si mesmo e para o mundo
-
Apropria-se da nova vida que tem em Cristo
- Tem
certeza da razão de sua existência e de seu destino eterno
Devemos estar dispostos a pagar o preço para servir
ao Senhor, isso não significa que será fácil, entretanto é extremamente
recompensador.
Cuidado se você
não esta disposto a paga o preço
para ser um discípulos , analise se realmente você foi chamado por cristo se realmente você é um discípulo
O PREÇO DE SER UM DISCÍPULO
LUCAS 14.25-35:
Introdução
Toda decisão em nossa vida há um custo
Cristo requer isto do discípulo, prioridade, Deus tem que estar acima de tudo em sua vida, mais do que a família, como no caso de Abraão, mais do que todas as coisa, como no casso de Paulo.Sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo. Filipenses 3:8
Em alguns casos temos que calcular não só os gastos
financeiros mas o tempo se vai vale apena se tem tempo suficiente , calcular
se vale apena todo esforço
etc
A muitas coisas na vida que quando não
calculamos ficamos frustrados, pois
perdemos , tempo dinheiro por
isso a coisas que fazemos na vida que precisa ser calculado
A muitos arrependido por ter iniciado e
feitos coisas sem calcular e verificar os custo
Mas nos
não calculamos apenas aquilo que traz prejuízos materiais precisamos fazer
cálculos a respeito da nossa vida espiritual , exemplo temos que
calcular sobre nossas decisões
espirituais quais custos benefícios as
decisões que tomamos hoje pode refletir
no futuro
Ilustração ceu x inferno os que
crer que o inferno não existe vai descobrir quando la estará foi um
calculo errado em vida eu sei onde vc
estará e também saberei
Nossas decisões espirituais
reflete todo o nosso futuro as nossas decisões a tudo que envolve nossa
vida hoje reflete no futuro tantos as
perdas quanto ao ganho reflete papaeis
fundamentais em nossa vida
Quando calculamos mal a consequências mas em relação ao nosso futuro este
texto que lemos nos traz um custo que não é material a respeito de
coisas que você poderia compar construir e
etc mas trata de um custo o universo al qual chamamos espiritual
Primeira coisa
O que é custo? Quando falamos sobre
“custo”, pressupomos que se trata de uma reflexão de uma decisão que precisamos
tomar na vida. Nós precisamos refletir sobre nossas decisões espirituais, pois
elas terão consequências futuras. Assim, o custo não diz respeito só a coisas
materiais, mas também com relação com Deus
Segundo o que é discipulado
O que é discipulado? Podemos falar de
dois sentidos: (1) o ato de seguir Jesus e (2) o ato de ajudar outros a
seguirem Jesus. Porém, pessoas que não seguem Jesus não podem ajudar outros a
seguirem a Jesus. Há custo tanto para seguir a Jesus quanto para ajudar outros
a seguirem a Jesus.
o ato de seguir Jesus tem um custo precisamos esta preparado para
pagar este preço
não temos como escapa
deste custo não temos como não
paga esta conta se você quer
verdadeiramente seguir a jesus ?
O ato de seguir a jesus pressupõe
uma decisão e toda decisão há um
custo
E qual e este preço de seguirmos a Jesus
?
Observamos
26,27,33 não pode ser meu discípulos ,
mas quem não pode ser discípulos se
alguns não pode ser discípulos de Jesus
e porque tem algumas condições
para ser discípulos e estas
condições envolve decisão e decisão
envolve custo observamos o texto
Jesus dá esse discurso a “grandes
multidões que o acompanhavam” (v. 25). O relato de Lucas muda o foco do
confronto de Cristo com os líderes religioso para as multidões que queriam
viver um cristianismo anônimo, genérico, sem preço a pagar. Era uma multidão,
uma massa de pessoas sem nome e identidade – os “isentões”. Eles seguiam a
Jesus “sem compromisso”. A multidão é algo atrativo para o descompromissado,
pois não é necessário prestar contas. Ele pode interagir sem se engajar, como
pessoas que só querem ir ao culto, sem serem notada s.apenas ter uma
igreja para frequentar sem compromisso
com o evangelho sem pagar o preço de
seguir Jesus
Seguir a JESUS não é so acompanha
uma multidão sem compromisso se
saber para onde esta indo , o que esta
fazendo , querei atrás de Cristo sem
pagar um preço apenas
caminha sem rumo .
Jesus
esta preocupado com a multidão e fala com ela v 25
Hoje a dezenas de pessoas
apenas em uma multidão tentando e querendo seguir Jesus sem levar em conta o preço do discipulados ,
pessoas que não se parece com Cristo não
se importa com os ensinamento de cristo,
querem viver do m seu jeito fazer as
coisas como as convem ignorando
totalmente o que realmente envolve
seguir a jesus .
Muitos
hoje querem serem cristões anônimos,
simplesmente querer uma igreja
confortada para ir ouvir uma mensagem e terem uma semana confortada ,
sem ter que da satisfação, a ninguém fazer o que quiser sem se preocupar com nada irem a igreja apenas quando sentir
vontade ,
Devemos
estar dispostos a pagar o preço para servir ao Senhor, isso não significa que
será fácil,.
Você está disposto a pagar o preço para seguir a
Cristo
Abra mão do conforto
Amado, saiba que Jesus não quer o seu
conforto. O seu conforto é suicídio, é sua tentativa de seguir a Cristo nos
seus termos e não nos dele. Pois você quer seguir a Jesus nos seus termos e não
nos termos de Jesus vou seguir a Jesus
do meu jeito
Se você for de cristo pode ter certeza
que Cristo não deixara em você cometer este erro ele fara de você
um discípulo . Jesus diz Vem a mim
A essa multidão, Jesus fala sobre o que
significava segui-lo de verdade e não somente acompanhar a multidão sem se
posicionar. Todas as indicações que Jesus dá neste discurso de “quem não pode
ser meu discípulo” vem com condições. Jesus coloca três condições que essa
multidão precisa ouvir:
1)
Os termos do discipulado
Discipulado não é Jesus se encaixar na
sua vida e nos seus planos, mas você se encaixar na vida, nos planos e nas
exigências de Jesus. Não chamamos JESUS para ele encaixar em nossa vida mas
com nosso planos com nossa agenda pronta. Com nossas condições
você fez suas escolhas onde iria morar você escolheu
com ia se casa você escolher
tudo e tudo sem considerar o evangelho . seguir a JESUS não pode ser
baseado no nosso termo , não temos de ver
em nossa agenda se há espaço para seguir a jesus mas nossa agenda deve esta focada
em seguir a jesus
Em geral quando estabelecemos nosso
próprios termos nos redefinimos o que
achamos e sabotamos as coisas para nosso bem ex as sociedade redefiniu o que é casamento nos
seus termos ignorando o que JESUS
ensinou
Para sermos discípulos precisamos entender algumas
demandas
A
primeira demanda – a demanda do amor: V 26
Hoje quantos
tem redefinido o que é amor Jesus diz
que quem não o ama mais que sua família não pode ser seu discípulo. O
discipulado exige que amemos Jesus mais que um entre outros homens, mas como
Deus. O discipulado significa dizer que Jesus tem a primazia.
Jesus diz que o amor a JESUS deve estar
acima de qualquer outro valor
Exemplo
nosso comprometimentos com Jesus deve ser maior que qualquer outro
valor inclusive com a família , quantas
pessoas foram perseguida por seus
familiares ate meso martirizada por
segui a cristo,
Jesus não e contra a família e nem nos pede que a abandonamos o que
ele ensina e de que a Valores mais
importe nesta vida do que agradar e o amor nem sempre e ceder mas amar e ficar com a verdade a justiça
Devemos amar a JESUS e amar a jesus como Deus e
dar a primazia a Jesus e
saber que Ele nos salvou e deu a vida eterna e seus ensinos e lições de vida e primazia em nosso meio .
Não podemos admitir nenhuma fonte
de remição a não ser Jesus ele é que nos redimiu de nossos pecados nossa preocupação deve ser a penas a de fazer o que Jesus nos
pede
A demanda de seguir a jesus exige que o
amamos como aquele que tem a aprimazia em tudo . nosso referencial deve ser
Jesus
A
segunda demanda – a demanda do sofrimento 27
Jesus
exige certo tipo de sofrimento: tomar sua cruz e seguir. Esse sofrimento vem
por causa do nosso amor primordial por Cristo, pela reação do mundo contra
isso.
Primeiro, “negar-se a si mesmo” significa viver uma vida de auto-negação, em que a vida
de Cristo é vivida em e através de nós. A
vida de Cristo foi uma vida entregue para outros (Mc 10.45, Lc 19.10). Quando abrimos mão dos nossos
“direitos”, privilégios, tempo, bens e lazer para servir a Deus, sem chamar
atenção a nós mesmos, estamos vivendo a vida de Cristo. “Negar-se a si mesmo” é isso.
Segundo, "carregar a cruz" significa , em primeiro
lugar, identificar-se com Cristo e seu sofrimento por nós na cruz (Rm
1.16). A cruz foi um
instrumento de morte violenta e VERGONHOSA. Jesus morreu INOCENTE, mas exposto,
nu, pendurado entre céu e terra, carregando nossa sujeira sobre si mesmo. Quando somos mal-tratados por Cristo,
“envergonhados” porque usamos com coragem o nome dele, estamos carregando a
cruz.
Também tomamos a cruz de Cristo
quando suportamos, por amor, a vergonha e as conseqüências do pecado de outras
pessoas. Não podemos
acrescentar nada à obra final de Cristo. Suportamos o pecado de outros, não no
sentido de SUBSTITUIÇÃO (como Jesus fez por nós) mas no sentido de CONSOLAÇÃO e
MINISTÉRIO. Ou seja,
carregando os fardos de outros, fruto do pecado individual ou fruto do pecado
“corporativo” como membros sofridos da raça humana que jaz no Maligno e por
isso geme (Rm 8.19-27). Ministramos para essas pessoas para que conheçam o Deus
de toda consolação(2 Co 1.4), e sejam cada vez mais parecidos com Cristo (2 Co
3.18). Essa é a natureza do
ministério verdadeiro.
Carregar a cruz não significa, como alguns “humoristas” às vezes
sugerem, suportar a
sogra! Não significa
agüentar um emprego ruim, um patrão chato, ou uma situação financeira
desesperadora. Significa
decidir amar ao irmão e pagar um preço para que ele conheça a Deus
melhor. Foi EXATAMENTE isso
que Jesus fez!
Do contrário, vai ser
como o rei que saiu para uma guerra e não mediu a força do inimigo. Vai ter que
se entregar e negociar a paz. Ou como o outro que começou a construir uma torre
e não calculou o quanto iria gastar e não deu conta de continuar. Todo mundo
vai debochar dele. É preciso calcular. Do mesmo modo deve agir quem quer seguir
Jesus: ver aonde Jesus vai e assumir para valer. Nos tempos atuais sentimos
dificuldades de cortar aquilo que impede o seguimento de Jesus, por isso a fé
se torna mesquinha e raquítica. Não posso seguir Jesus somente até certo ponto.
Não funciona. Não pode ser meu discípulo diz Jesus.
A
terceira demanda – a demanda do desapego: v 33
Jesus exige desapego, tendo Jesus como o
tesouro de maior valor que temos.
O desapego é
fundamental no seguimento. Se o discípulo não for desapegado não será livre, e
não conseguirá caminhar, dar passos no caminho do Reino. O desapego o tornará
livre, dos laços familiares, e de si mesmo para poder doar-se inteiramente a
Deus. O discípulo sábio é aquele que soube escolher Jesus acima de todas as coisas.
Escolha que é adesão, isto não intelectualmente, mas de coração, com amor. É
uma escolha existencial, que envolve todo o ser, e a vida da pessoa. É um ato
fundamentado na mais pura fé,
Jesus aqui resume as
características que Ele quer para um discípulo. O discípulo tem que amar a Deus
acima de tudo, pois Deus não pode ser colocado em segundo plano, a Bíblia chega
até a dizer que Deus tem ciúmes por nós. Ou pensais que em vão diz
a escritura: O Espírito que ele fez habitar em nós anseia por nós até o ciúme?
Tiago 4:5.
Hoje precisamos pregar
o evangelho e mostrar o que envolve segui a cristão não disfarçarmos o
evangelho como muitos Jesus nos falou do
sal, o sal quando misturado com agua e
depois seco novamente perde seu sabor
quando a igreja misturar com o mundo
perde o sabor do evangelho devemos por
em pratica o verdadeiro evangelho com suas
verdades e demandas ,
Seguir a Jesus é submeter-se ao seu
senhoria, aceitando o sofrimento que recebemos por causa do evangelho como
dádiva, entendendo que Cristo é o único vínculo que precisamos para sermos quem
nós realmente somos.
Segui a cristo envolve
-Sofre a oposição da família e/ou amigos
- É
reprovado pelo mundo e rechaçado pela sociedade
- Está
disposto a abrir mão dos confortos desta vida
- Vive em
completa dependência de Deus Pai
- Caminha
em obediência à direção do Espírito Santo
-
Proclama uma mensagem que não é nem um pouco bem aceita
- Está
disposto a encarar uma senda solitária e ser abandonado
- Recebe
constantes ataques dos líderes religiosos como Jesus sofreu
- Sofre
por amor da justiça
- Passa
por privações, provações e vergonha
- Dedica
a sua própria vida para bem estar de seu próximo
-
Considera-se morto para si mesmo e para o mundo
-
Apropria-se da nova vida que tem em Cristo
- Tem
certeza da razão de sua existência e de seu destino eterno
Devemos estar dispostos a pagar o preço para servir
ao Senhor, isso não significa que será fácil, entretanto é extremamente
recompensador.
Cuidado se você
não esta disposto a paga o preço
para ser um discípulos , analise se realmente você foi chamado por cristo se realmente você é um discípulo
ATITUDES QUE NOS LEVA A GLORIFICAR A DEUS
TEXTO : JOÃO 9. 1 – 7
Comentário do texto: Os discípulos viram um cego condenado a mendicância. Jesus viu a glória
de Deus . discípulos viram um homem amaldiçoado. Jesus viu nele um milagre vivo.
Os discípulos viram uma situação irremediável. Jesus viu oportunidade de fazer
algo novo. Os discípulos tiveram uma confissão de impotência. Jesus teve uma
confissão otimista – Eu sou a luz do mundo.
Introdução:
Nem toda doença tem
sua raiz no pecado. Os discípulos perguntaram a Jesus sobre o Cego de Nascença:
“Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego”? (V.2) Ao
que Jesus respondeu: “Nem este pecou nem seus pais, mas é necessário que nele
se manifestem as obras de Deus”. Jesus Cristo, através da cura do Cego de
nascença, dá a conhecer aos homens seu poder e sua misericórdia. “Jesus
realizou o estrepitoso milagre da cura do cego de nascença para demonstrar a
Sua divindade e a consequente necessidade de serem recebidas a Sua Pessoa e a
Sua mensagem”.
Para um cego a terra com todas as suas maravilhas,
não passa de uma névoa escura. A contemplação das mais lindas belezas naturais
não podem penetrar a sua retina. Seu coração não pode se alegrar diante da
visão de um jardim florido, nem das águas tranquilas de um riacho . As imagens
mais belas da vida não podem ser vislumbradas, nem naturalmente, descritas por
uma pessoa que não vê. As maravilhas da criação de Deus estão aí para serem
vistas, todavia, para aquele que não enxerga, estas maravilhas estão ocultas
aos olhos.
Será que não existem, também, realidades
espirituais maravilhosas que nossa visão não tem alcançado. Vamos analisar o
assunto, dentro de três perspectivas, sendo que a primeira atitude necessária
é:
Depois disso Jesus cuspiu na terra e fez lodo com a
saliva e aplicou sobre os olhos do cego e disse para que ele fosse ao tanque
chamado Siloé e se lavasse.
Não sabemos o porque Jesus usou a saliva para curar
este homem, pois ele poderia ter curado numa simples palavra, ou toque, mas
Jesus sabia exatamente como tratar a cada um e neste caso foi esta maneira que
ele usou para curar. Jesus também usou a saliva para curar o cego de
Betsaidainclusive já estudamos esta cura.
Jesus o tocou: O toque é algo importante para uma
pessoa que nada pode ver, pois através do toque se transmite sentimento. Ambos
os cegos curados e relatados nos evangelhos, Jesus tocou neles antes de os
curar, cego de Betsaidao cego de Jericó, e esta cura, a qual estamos estudando.
Com o lodo nos olhos Jesus diz para ele se lavar no
tanque Siloé: Não tinha nada de importante neste tanque para que pudesse
atribuir a cura deste homem, mas a sua fé em crer no que Jesus estava fazendo
que foi a grande razão para que ele fosse curado. Ele obedeceu a Jesus e foi se
lavar e através de sua obediência foi curado.
Assim que lavou, voltou vendo.
Este homem havia nascido cego, e era a
primeira vez que ele via. Com sua visão aberta uma mudança se iniciou em sua
vida, tanto que vizinhos e conhecidos não podiam reconhecê-lo ao ponto de ele
mesmo ter que afirmar que era ele.
Então perguntaram a ele como que os olhos dele
tinham sido abertos e ele disse que um homem chamado Jesus tinha feito lodo e
aplicando em seus olhos disse para que ele fosse se lavar no tanque Siloé. E
ele indo, lavou e voltou vendo.
Todos queriam saber de Jesus, onde ele estava e
perguntavam a ele, mas ele dizia não saber.
Este homem teve um encontro com Jesus, e mesmo
tendo sido curado por ele, não demonstrava ter conhecimento ou intimidade com
Jesus. Mas depois que seus olhos foram abertos muitas coisas começaram a mudar
em sua vida e ele começa a mudar ate mesmo a maneira de falar de Jesus. Este
homem esta no primeiro processo para uma vida com o proposito de Glorificar a Deus. que é
CAMINHAR POR FÉ - Jo. 9.7. a – vá
·
Ele enfrentou uma jornada com limitações extremas -
Ele continuou cego e limitado durante a caminhada até ao tanque - Havia uma
distância a ser percorrida -
·
Ele precisa lutar contra pensamentos pessimistas -
Ele era um cego de nascença - Jo. 9. 32. Como considerar a possibilidade de ter
alguma coisa desconhecida...
·
Ele ia se deparar com obstáculos no caminho, não
havendo tempo para paradas - - Ele poderia desanimar;
·
Era preciso caminhar, não era tempo para descansar.
O primeiro passo para enxergar o invisível é caminhar por fé.
ATITUDES QUE NOS LEVA A GLORIFICAR A DEUS
TEXTO : JOÃO 9. 1 – 7
Os
requisitos para caminhar na fé
A.
Aprenda a ouvir a Deus
1. Temos de ser capazes de discernir quando Deus está falando para nós, quer
diretamente ou através de Sua Palavra. Se nós não entendemos, nós não podemos
conhecer a Sua vontade para nossas vidas.
B. Aprenda a obedecer a Deus
1. Devemos ser totalmente obedientes a Deus porque a obediência parcial e a
desobediência é a mesma coisa. Eles sempre trazem consequências para ajudar-nos
aprender a seguir plenamente a Sua vontade.
C. Aprenda a depender de Deus
1. Jesus nunca insistiu em que os discípulos Lhe obedecem. Em vez disso, Ele
instruiu-os a confiar nele e ter fé em Deus. Ele sabia que a confiança criaria
obediência porque as duas andam naturalmente juntas.
2. Quando não confiamos em Deus, não estamos dependendo Dele. Como resultado,
começamos a sentir que somos capazes de lidar com as coisas por conta própria,
e começamos a se afastar dele, e ir na direção errada.
3. A Bíblia diz claramente que Deus age em favor daqueles que esperam nEle
(Isaías 64:4). A única maneira que podemos aprender a fazer isso é confiar em
Deus e crer que Ele está sempre trabalhando em nossos melhores interesses.
2- AGIR EM
OBEDIÊNCIA - João 9. 6, 7
·
O mais importante não era lavar o rosto, mas lavar
o rosto onde Jesus mandou – no tanque de Siloé.
·
Não havia nenhuma razão humana para se obedecer -
apenas uma palavra –Jo. 9. 7 - vai...
·
Não havia um adicional, apenas uma ordem para ser
cumprida - Não houve explicações, nem justificativas. Não era momento para
perguntas – Mt. 14. 29
·
Não havia sinais para ajudar no cumprimento da
ordem - I Co. 1. 22, 23
·
A atitude de obedecer mesmo em face do ridículo -
Um cego com os olhos enlameados, não era algo razoável ao entedimento humano.
Não era hora de pedir conselhos. Era simplesmente obedecer para poder
enxergar...
A Como Igreja, Devemos:
1. Crer que Deus é soberano - Ele controla todas as
coisas em todos os tempos (Salmo 103:19).
2. Confiar que Ele vai trabalhar para o nosso bem em cada situação e circunstância
(Romanos 8:28).
3. Amar o Senhor. A Bíblia diz que nós mostramos nosso amor por Ele, obedecendo
a seus mandamentos (1 João 5:3) e não apenas quando eles são convenientes e
desejáveis.
4. Seja corajoso. Obedecer a Deus é preciso coragem, porque seguir a Sua
vontade, muitas vezes leva ao conflito. Você deve estar disposto a fazer o que
é certo de qualquer maneira.
B. Os Resultados da Obediência
1. Você vai experimentar a vitória pessoal, se você seguir a Sua vontade, mesmo
se o mundo não considerá-lo um sucesso.
2. A
obediência conduz à paz e alegria sobrenatural em todas as
circunstâncias.
3. O crescimento espiritual e a maturidade são os resultados quando os crentes
continuam a caminhada com Deus em meio ao sofrimento. Obedecendo-lo
. Deus pode
pedir-lhe para fazer algo que não faz sentido a partir de uma perspectiva
humana.
3- VIVER DAS PROMESSAS
·
Ele começou a enxergar no momento que ouviu, creu e
obedeceu a ordem de Jesus - Jo. 9. 11
·
Ele não conhecia Jesus, fisicamente, mas conhecia o
nome e o poder de Jesus –Jo.10 -12;
·
Ele demonstrou conhecer o Senhor quando ousou
defender a sua fé - Jo. 9. 28 – 33.
·
Viver da fé é demonstrar confiança na adversidade,
esperar em face da desesperança, crer diante da impossibilidade - Rm. 4. 18 -
Esta foi a lição do cego para a nossa vida - Ele viu glorificou a Deus porque
ousou crer.
Algumas atitudes nos impede de viver as promessas
de Deus
A O Medo
1 Precisamos ter cautela significado de
Cautela: Prudência, precaução, cuidada.
2 Não medo significado de Medo: pavor,
susto, terror.
3 O medo nós leva a enxergar os
obstáculos maiores que são, vê o inimigo maior do que é, e ele se vê menor do
que é;
4 O medo é gera e é gerado por
insegurança.
• (Salmos 78:53) Ele
os guiou em segurança, e não tiveram medo; e os seus inimigos afundaram-se no
mar.
• (Salmos 4:8) Em paz
me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em
segurança.
• (Isaías 43:2-3) Quando
passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te
submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em
ti. Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador;
B Incredulidade
1 A incredulidade é contagiante; uma pessoa incrédula pode contagiar muita
gente.
2 Os 10 Espias contagiaram uma
multidão.(lembra )
3 A incredulidade nos impede de viver o
milagre;
• (Mateus 13:58) E não
realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles
• A incredulidade nos distancia
de Deus;
• (Hebreus 3:12) Cuidado,
irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se
afaste do Deus vivo.
• (Hebreus 3:7-9) Portanto,
como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos
corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto.
CONCLUSÃO:
A vida no seu melhor é uma vida de fé, não há substituto.
Como crentes, estamos aprendendo a ouvir a Deus e obedecer-Lhe, a depender dele
e esperar o tempo dele. É uma vida que só pode ter depois de confiar em Jesus
Cristo como Senhor e Salvador. E não importa que circunstâncias ou dificuldades
que enfrentamos, não há como perder quando confiamos em Deus.
Quando você
precisar tomar uma decisão importante, não se baseie principalmente em seu
próprio raciocínio, ou nas opiniões dos outros, mesmo que tenha funcionado no
passado.
Obedeça a Deus e deixar todas as consequências para ele. Se você levar a sério
esse princípio, você terá o privilégio de ver o Senhor realizar grandes coisas
dentro e através de você.
As Promessas de Deus podem, efetivamente, mudar todo o nosso
mundo. Podem mudar cada área da nossa vida. Podem mudar cada faceta do nosso
viver. Mas, o que eu tenho para te entregar não é apenas conhecimento. Quero te
encorajar a creres nas Promessas de Deus, a colocares a tua confiança nas
Promessas do Senhor, porque todas elas são a Sua vontade e são a nossa herança,
como santos de Deus. As Promessas já nos foram doadas, são parte da nossa vida.
O cego quando houve a palavra de Deus enxerga
mais do que aqueles que dizem enxergar.
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AS MARCAS DE UM VERDADEIRO
CRISTÃO
AS MARCAS DE UM VERDADEIRO
CRISTÃO
Há muita gente que
se autodenomina cristã; Mas a grande pergunta é: que tipo de cristianismo está
se vivendo?
É um cristianismo
caracterizado pela presença de Jesus na sua vida? Ou é um cristianismo
idealizado, construído na sua mente pelo sincretismo de um monte de ideias que
mistura, dá uma balançada e diz: Agora eu sou cristão ou eu vivo o meu tipo de
cristianismo.
Em 1 João 1:5-7, o
apóstolo nos passa a seguinte mensagem: “Deus é luz; nele não há treva alguma.
Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e
não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz,
temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica
de todo pecado”.
São quatro marcasque
João nos apresenta de um cristão, o primeiro sinal é:
I)
UM VERDADEIRO CRISTÃO ÉREVELADO NO SEUESTILO DE VIDA
1 JOÃO 1:5-7
Você quer conhecer
um cristão verdadeiro? Olhe para como ele vive;
Você quer conhecer
um verdadeiro cristão? Olhe para como ele trabalha;
Quer conhecer um
verdadeiro cristão, olhe para a sua casa; olhe para os seus negócios; olhe para
a sua vida.
POR QUÊ? Porque se
Jesus habita o coração de alguém é impossível que a luz do Senhor Jesus não
ilumine essa vida e faça a diferença; Como o led do celular, que durante o dia
não tem efeito, mas num quarto escuro faz toda a diferença; Agora porque?
Porque uma luzinha ainda que seja fraquinha no meio da escuridão faz diferença?
Se você vive um cristianismo que não faz nenhuma diferença na tua vida, então o
que você vive não é CRISTO E NEM CRISTIANISMO. Porque ao contrário há uma
coerência entre Jesus – quem ele é e o que ele fez e faz e fala; E aquilo que
diz que vive com Jesus! Ele está nos ensinando que o nosso estilo de vida determina
quem comanda a nossa vida. Você quer saber quem comanda a sua vida – olhe para
as suas atitudes; olhe para o teu palavreado; olhe para os seus gestos,
atitudesE você vai perceber quem tem comanddo a tua vida.
Se Jesus é o Senhor
da tua vida, então é preciso que aja uma coerência entre o seu estilo de vida e
aquilo que Jesus viveu, e senão houver então não existe cristianismo. Você não
foi alcançado pela graça
João vai além – ele
vai dizer assim: Ele é LUZ! SEM QUALQUER MANCHA OU TREVAS. E se você afirma que
tem um pacto de vida com Jesus, mas vive dominado e enredado pelo pecado, a
conclusão de João é simples – Você vive uma fé mentirosa e a sua profissão de
fé é uma mentira.( a bíblia nos
fala de
ter tipos de
fé a fé morta, a fe do diabo ,
e a fé salvadora
E isto que Tiagoe João está falando não é nada diferente do que
Jesus falou. Veja o que Jesus falou no sermão da montanha em Mateus 7:15-23
II) O SEGUNDA MARCA–
É REVELADO NA MANEIRA COMO VOCÊ LIDA COM O PECADO NA SUA VIDA. v.1:9-10/2:1-2
Uma das
características daquela heresia que circundava a igreja nos tempos de João, era
uma dicotomia entre corpo e espirito. Esses primeiros gnósticos acreditavam que
o corpo era matéria corrompida e impossível de ser santificada ou ser
espiritualizada, e que o espirito humano é quem podia ter comunhão com Deus e
ser santificado, assim não importava o que a gente praticasse na carne desde
que o nosso espirito estivesse cheio do conhecimento que provinha da fé. Ou
seja, você pode ser adultero, beberrão, ladrão – pode fazer o que você quiser
porque isso aqui (o corpo) é material e não vai ser salvo.
Agora você tem que
ter um conhecimento profundo das coisas divinas; Se você tiver um conhecimento
profundo e experiências estáticas, coisas tremendas acontecendo o resto não tem
problema.
E alguns dentro
dessa heresia acreditavam que aquilo que eles faziam na carne não era pecado;
Porque se a minha relação está boa com Deus, a carne não tem jeito mesmo, então
não existe pecado na minha vida – Eu não peco! Eu já sou um iluminado!
E ai a consciência
de pecado na vida dessas pessoas deixava de existir, não havia arrependimento,
ficavam só pensando e contemplando.
E não acreditavam
que eram pecadores, que continuavam precisando do perdão; E que precisavam
viver uma graça divina, não somente pro perdão dos pecados mais para a
transformação e para superação;
Fazia com que não
somente o estilo de vida fosse corrompido, mais os próprios valores fossem
quebrados;
O que o apostolo
João vai dizer pra nos é o seguinte: Olhem queridos, vocês tem que viver um
estilo de vida que seja correspondente a Jesus que habita no seu coração. Mas
você continua sendo pecador! Eu estou pregando pra que você não peque – é isso
que João vai dizer.
Mais se o pecado
for um acidente na sua vida? Porque essa é a característica do pecado na vida
de alguém que teme a Deus, ele não é determinado compulsivo, porque se for a
gente precisa de libertação em Cristo Jesus;
Mas ele é um
acidente na minha. Vida Então eu vou procurar o meu Advogado que é JESUS;
Ele vai interceder
ao pai e através do sangue que ele verteu na cruz do calvário; Ele vai me lavar
e vai me limpar; Mas eu não vou ficar apenas acomodado, apenas na lavagem do
sangue de Jesus na minha vida;
Mas eu vou buscara
graça de Deus – para que eu não seja escravo desse pecado do qual tropecei e
cai; para que eu não erre o alvo
novamente
“Se você pega um
porco e dá um banho no porco e bota uma fitinha cor de rosa nele certamente ele
ficará maravilhoso – Mas abre a porta pra vc ver o que ele vai fazer – ele vai
rolar na lama e não estea nem ai com isso porque a natureza dele é de porco;
Agora você pega uma pomba e suja as asas da pomba, a primeira coisa que ela vai
fazer é procurar uma poça d’agua pra bater as suas asas e limpa-la porque se as
suas asas estiverem sujas ela não pode voar e essa é a natureza da pomba”
E o que João está
dizendo é que quando Jesus entraem nossa
vida ele nos dá uma nova natureza; Ele vai usar a expressão do evangelho de que
nascemos da água e do espirito, a palavra de Deus nos purifica e nos lava e
isso é simbolizado no batismo.
Mas o Espirito
Santo vem e habita em nossos corações e esse espirito que está em nós está
ensinando coisas novas.
E eu tenho uma
natureza nova que esta olhando pra mim e dizendo não dá pra viver desse jeito;
E eu vou
buscar graça de Deus pro perdão, mas também vou buscar graça de Deus para a
superação e para transformação na minha vida.
A terceira coisa
que é sinal de Deus na nossa vida de que somos verdadeiros cristãos:
III) O TERCEIRAMARCA–
É UM COMPROMISSO RADICAL E ABSOLUTO COM A PALAVRA DE DEUS (2: 3-6v).
Esse é o terceiro
sinalou marca de um compromisso com a palavra de Deus; Palavra que vai dizer o
que é certo e o que é errado.
Não é a minha
cabeça, não é a minha opinião, não é a sociedade. Eu vou buscar nessa palavra a
vontade de Deus pra minha vida.
João está nos
ensinando que se alguém tem um compromisso com Jesus, não somente ama conhecer
a palavra de Deus; Mas ama buscar de todo o seu coração buscar colocar essa
palavra em prática na sua vida;
O elemento prático
da fé – é OBEDIÊNCIA.
E o interessante
que a raiz da palavra tanto no hebraico, quanto no grego é a mesma raiz pra
FIDELIDADE;
Fé não é somente
crer! Mas é crer de tal maneira que influencie a minha vida e eu possa ser fiel
a quem eu creio.
“Sem Obediência a
fé é uma incoerência! Porque não dá pra viver fé sem compromisso com a
palavra”.
Jesus ensinou
algumas coisas e colocou dentro do contexto da igreja algumas marcas práticas,
que seriam como um teste na vida das pessoas;
Por exemplo, Jesus
disse aos seus discípulos: vão por todo o mundo e pregue o evangelho a toda a
criatura e quem crer deve ser batizado;
E eu fico pensando
porque Jesus colocou esse negócio do batismo no meio da fé salvadora; O que
significa isso?
Sabe por quê? Fé
sem obediência é incoerência.
Porque querido se
você não quer OBEDECER à coisa mais simples da fé, que é assumir publicamente
em quem você crê você não vai assumir absolutamente nada.
João tá falando pra
gente que: Uma fé que não se reflete na nossa vida que não faz a mínima
diferença; que não aguça a minha consciência pra que eu possa ter
percepção dos meus pecados e buscar graça de Deus não somente pro perdão deles
mas para uma vida diferente e uma fé que não represente um compromisso
radical com a palavra de Deus eu vou viver o que Jesus está ensinando; Então
isso não é CRISTIANISMO!
Por fim João vai
nos dizer que o quarto sinal, aparece aqui no capitulo 2:7-11
IV) O QUARTO SINAL
– É UM AMOR PRÁTICO (2: 7-11).
O último sinal que
João nos apresenta é o AMOR PRÁTICO.
Jesus em nossa vida
pode ser percebido pelo nosso estilo de vida;
Jesus no nosso
coração pode ser percebido por uma consciência aguçada de que a gente precisa
ser transformada todo dia; Jesus em nossa vida pode ser percebido pelo nosso
compromisso radical com a sua palavra. Mas Jesus em nossa vida também pode ser
percebido nos nossos relacionamentos!
E o que a palavra
está dizendo é o seguinte: Querido se você diz que ama a Jesus, mas você
carrega no seu coração: Mágoa, ira, ódio, raiva; porque a bíblia fala que a ira
é um desejo e passageiro, mas que não se deve por o sol sobre a ira que nasce
no nosso coração, porque se você deixar, uma semente de desgraça entra na tua
vida.
E ele está dizendo
que o verdadeiro cristão vai aprender uma coisa tremenda: Que o amor de Deus é
o amor incondicional e começa a ser implantado pela graça de Deus em nosso
coração. E ai a gente vai aprender a perdoar.
E se Jesus vive ai
dentro do teu coração ele vai te dar graça para perdoar, a gente vai aprender a
tirar a amargura, a mágoa do nosso coração. Porque queridos a mágoa é um ódio
disfarçado.
E ai João diz o
seguinte: olha se você é um verdadeiro cristão, Jesus vai começar a te ensinar
o teu semelhante;
E Jesus disse:
“Amarás o teu Deus com todo o teu entendimento, com todas as tuas forças, com
tudo que tem no teu coração”
E acrescentou: “mas
há um outro, tão grande quanto esse: Você deve amar o teu próximo como você ama
a si mesmo”
E ai João vai dizer
o seguinte: Se na tua casa não tem amor, que tipo de cristianismo você está
vivendo na tua casa?
Se um marido não
consegue perdoar uma esposa e uma esposa não consegue perdoar um marido, num
relacionamento tão profundo e intimo quanto é o de marido e mulher, que tipo de
cristianismo essa casa está vivendo?
( pessoas que
fica preso ao passado e não a
disposição para perdoar )
Se um pai não
consegue perdoar o seu filhos…Se um filho não consegue perdoar o seu pai ou a
sua mãe…Se um irmão não consegue perdoar o outro irmão…Que tipo de cristianismo
é esse? Tem alguma coisa errada.
Então, João diz
assim: Não interessa se você se autodenomina cristão; Nem me interessa se uma
igreja local em qualquer lugar do mundo se considera cristã; O importante é se
a luz desses testes ou sinais de Deus poder dizer: Você é um filho amado que eu
selei com o meu Espirito Santo;
Há Muitos que vive
anos a fio, num contexto cristão; Não importa qual seja ele, que conhece a
palavra; Que já ouviu uma mensagem do evangelho; Quem sabe já foi o alvo
de milagres extraordinários de Deus; Mas que nunca na sua vida fez um pacto
radical com Jesus como Senhor da sua vida e Salvador. Você vai dizer:
Jesus eu quero que ter os valores do Senhor na minha vida;
E eu vou viver do
jeito que o Senhor ensina; onde eu vou buscar a presença de Deus com
intensidade não apenas para experimentar as bênçãosde Deus, porque elas virão,
onde Deus está as coisas extraordinárias dele acontecem, mas pra eu viver
uma vida diferente: Santificada, cheia da graça
Há muita gente que
se autodenomina cristã; Mas a grande pergunta é: que tipo de cristianismo está
se vivendo?
É um cristianismo
caracterizado pela presença de Jesus na sua vida? Ou é um cristianismo
idealizado, construído na sua mente pelo sincretismo de um monte de ideias que
mistura, dá uma balançada e diz: Agora eu sou cristão ou eu vivo o meu tipo de
cristianismo.
Em 1 João 1:5-7, o
apóstolo nos passa a seguinte mensagem: “Deus é luz; nele não há treva alguma.
Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e
não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz,
temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica
de todo pecado”.
São quatro marcasque
João nos apresenta de um cristão, o primeiro sinal é:
I)
UM VERDADEIRO CRISTÃO ÉREVELADO NO SEUESTILO DE VIDA
1 JOÃO 1:5-7
Você quer conhecer
um cristão verdadeiro? Olhe para como ele vive;
Você quer conhecer
um verdadeiro cristão? Olhe para como ele trabalha;
Quer conhecer um
verdadeiro cristão, olhe para a sua casa; olhe para os seus negócios; olhe para
a sua vida.
POR QUÊ? Porque se
Jesus habita o coração de alguém é impossível que a luz do Senhor Jesus não
ilumine essa vida e faça a diferença; Como o led do celular, que durante o dia
não tem efeito, mas num quarto escuro faz toda a diferença; Agora porque?
Porque uma luzinha ainda que seja fraquinha no meio da escuridão faz diferença?
Se você vive um cristianismo que não faz nenhuma diferença na tua vida, então o
que você vive não é CRISTO E NEM CRISTIANISMO. Porque ao contrário há uma
coerência entre Jesus – quem ele é e o que ele fez e faz e fala; E aquilo que
diz que vive com Jesus! Ele está nos ensinando que o nosso estilo de vida determina
quem comanda a nossa vida. Você quer saber quem comanda a sua vida – olhe para
as suas atitudes; olhe para o teu palavreado; olhe para os seus gestos,
atitudesE você vai perceber quem tem comanddo a tua vida.
Se Jesus é o Senhor
da tua vida, então é preciso que aja uma coerência entre o seu estilo de vida e
aquilo que Jesus viveu, e senão houver então não existe cristianismo. Você não
foi alcançado pela graça
João vai além – ele
vai dizer assim: Ele é LUZ! SEM QUALQUER MANCHA OU TREVAS. E se você afirma que
tem um pacto de vida com Jesus, mas vive dominado e enredado pelo pecado, a
conclusão de João é simples – Você vive uma fé mentirosa e a sua profissão de
fé é uma mentira.( a bíblia nos
fala de
ter tipos de
fé a fé morta, a fe do diabo ,
e a fé salvadora
E isto que Tiagoe João está falando não é nada diferente do que
Jesus falou. Veja o que Jesus falou no sermão da montanha em Mateus 7:15-23
II) O SEGUNDA MARCA–
É REVELADO NA MANEIRA COMO VOCÊ LIDA COM O PECADO NA SUA VIDA. v.1:9-10/2:1-2
Uma das
características daquela heresia que circundava a igreja nos tempos de João, era
uma dicotomia entre corpo e espirito. Esses primeiros gnósticos acreditavam que
o corpo era matéria corrompida e impossível de ser santificada ou ser
espiritualizada, e que o espirito humano é quem podia ter comunhão com Deus e
ser santificado, assim não importava o que a gente praticasse na carne desde
que o nosso espirito estivesse cheio do conhecimento que provinha da fé. Ou
seja, você pode ser adultero, beberrão, ladrão – pode fazer o que você quiser
porque isso aqui (o corpo) é material e não vai ser salvo.
Agora você tem que
ter um conhecimento profundo das coisas divinas; Se você tiver um conhecimento
profundo e experiências estáticas, coisas tremendas acontecendo o resto não tem
problema.
E alguns dentro
dessa heresia acreditavam que aquilo que eles faziam na carne não era pecado;
Porque se a minha relação está boa com Deus, a carne não tem jeito mesmo, então
não existe pecado na minha vida – Eu não peco! Eu já sou um iluminado!
E ai a consciência
de pecado na vida dessas pessoas deixava de existir, não havia arrependimento,
ficavam só pensando e contemplando.
E não acreditavam
que eram pecadores, que continuavam precisando do perdão; E que precisavam
viver uma graça divina, não somente pro perdão dos pecados mais para a
transformação e para superação;
Fazia com que não
somente o estilo de vida fosse corrompido, mais os próprios valores fossem
quebrados;
O que o apostolo
João vai dizer pra nos é o seguinte: Olhem queridos, vocês tem que viver um
estilo de vida que seja correspondente a Jesus que habita no seu coração. Mas
você continua sendo pecador! Eu estou pregando pra que você não peque – é isso
que João vai dizer.
Mais se o pecado
for um acidente na sua vida? Porque essa é a característica do pecado na vida
de alguém que teme a Deus, ele não é determinado compulsivo, porque se for a
gente precisa de libertação em Cristo Jesus;
Mas ele é um
acidente na minha. Vida Então eu vou procurar o meu Advogado que é JESUS;
Ele vai interceder
ao pai e através do sangue que ele verteu na cruz do calvário; Ele vai me lavar
e vai me limpar; Mas eu não vou ficar apenas acomodado, apenas na lavagem do
sangue de Jesus na minha vida;
Mas eu vou buscara
graça de Deus – para que eu não seja escravo desse pecado do qual tropecei e
cai; para que eu não erre o alvo
novamente
“Se você pega um
porco e dá um banho no porco e bota uma fitinha cor de rosa nele certamente ele
ficará maravilhoso – Mas abre a porta pra vc ver o que ele vai fazer – ele vai
rolar na lama e não estea nem ai com isso porque a natureza dele é de porco;
Agora você pega uma pomba e suja as asas da pomba, a primeira coisa que ela vai
fazer é procurar uma poça d’agua pra bater as suas asas e limpa-la porque se as
suas asas estiverem sujas ela não pode voar e essa é a natureza da pomba”
E o que João está
dizendo é que quando Jesus entraem nossa
vida ele nos dá uma nova natureza; Ele vai usar a expressão do evangelho de que
nascemos da água e do espirito, a palavra de Deus nos purifica e nos lava e
isso é simbolizado no batismo.
Mas o Espirito
Santo vem e habita em nossos corações e esse espirito que está em nós está
ensinando coisas novas.
E eu tenho uma
natureza nova que esta olhando pra mim e dizendo não dá pra viver desse jeito;
E eu vou
buscar graça de Deus pro perdão, mas também vou buscar graça de Deus para a
superação e para transformação na minha vida.
A terceira coisa
que é sinal de Deus na nossa vida de que somos verdadeiros cristãos:
III) O TERCEIRAMARCA–
É UM COMPROMISSO RADICAL E ABSOLUTO COM A PALAVRA DE DEUS (2: 3-6v).
Esse é o terceiro
sinalou marca de um compromisso com a palavra de Deus; Palavra que vai dizer o
que é certo e o que é errado.
Não é a minha
cabeça, não é a minha opinião, não é a sociedade. Eu vou buscar nessa palavra a
vontade de Deus pra minha vida.
João está nos
ensinando que se alguém tem um compromisso com Jesus, não somente ama conhecer
a palavra de Deus; Mas ama buscar de todo o seu coração buscar colocar essa
palavra em prática na sua vida;
O elemento prático
da fé – é OBEDIÊNCIA.
E o interessante
que a raiz da palavra tanto no hebraico, quanto no grego é a mesma raiz pra
FIDELIDADE;
Fé não é somente
crer! Mas é crer de tal maneira que influencie a minha vida e eu possa ser fiel
a quem eu creio.
“Sem Obediência a
fé é uma incoerência! Porque não dá pra viver fé sem compromisso com a
palavra”.
Jesus ensinou
algumas coisas e colocou dentro do contexto da igreja algumas marcas práticas,
que seriam como um teste na vida das pessoas;
Por exemplo, Jesus
disse aos seus discípulos: vão por todo o mundo e pregue o evangelho a toda a
criatura e quem crer deve ser batizado;
E eu fico pensando
porque Jesus colocou esse negócio do batismo no meio da fé salvadora; O que
significa isso?
Sabe por quê? Fé
sem obediência é incoerência.
Porque querido se
você não quer OBEDECER à coisa mais simples da fé, que é assumir publicamente
em quem você crê você não vai assumir absolutamente nada.
João tá falando pra
gente que: Uma fé que não se reflete na nossa vida que não faz a mínima
diferença; que não aguça a minha consciência pra que eu possa ter
percepção dos meus pecados e buscar graça de Deus não somente pro perdão deles
mas para uma vida diferente e uma fé que não represente um compromisso
radical com a palavra de Deus eu vou viver o que Jesus está ensinando; Então
isso não é CRISTIANISMO!
Por fim João vai
nos dizer que o quarto sinal, aparece aqui no capitulo 2:7-11
IV) O QUARTO SINAL
– É UM AMOR PRÁTICO (2: 7-11).
O último sinal que
João nos apresenta é o AMOR PRÁTICO.
Jesus em nossa vida
pode ser percebido pelo nosso estilo de vida;
Jesus no nosso
coração pode ser percebido por uma consciência aguçada de que a gente precisa
ser transformada todo dia; Jesus em nossa vida pode ser percebido pelo nosso
compromisso radical com a sua palavra. Mas Jesus em nossa vida também pode ser
percebido nos nossos relacionamentos!
E o que a palavra
está dizendo é o seguinte: Querido se você diz que ama a Jesus, mas você
carrega no seu coração: Mágoa, ira, ódio, raiva; porque a bíblia fala que a ira
é um desejo e passageiro, mas que não se deve por o sol sobre a ira que nasce
no nosso coração, porque se você deixar, uma semente de desgraça entra na tua
vida.
E ele está dizendo
que o verdadeiro cristão vai aprender uma coisa tremenda: Que o amor de Deus é
o amor incondicional e começa a ser implantado pela graça de Deus em nosso
coração. E ai a gente vai aprender a perdoar.
E se Jesus vive ai
dentro do teu coração ele vai te dar graça para perdoar, a gente vai aprender a
tirar a amargura, a mágoa do nosso coração. Porque queridos a mágoa é um ódio
disfarçado.
E ai João diz o
seguinte: olha se você é um verdadeiro cristão, Jesus vai começar a te ensinar
o teu semelhante;
E Jesus disse:
“Amarás o teu Deus com todo o teu entendimento, com todas as tuas forças, com
tudo que tem no teu coração”
E acrescentou: “mas
há um outro, tão grande quanto esse: Você deve amar o teu próximo como você ama
a si mesmo”
E ai João vai dizer
o seguinte: Se na tua casa não tem amor, que tipo de cristianismo você está
vivendo na tua casa?
Se um marido não
consegue perdoar uma esposa e uma esposa não consegue perdoar um marido, num
relacionamento tão profundo e intimo quanto é o de marido e mulher, que tipo de
cristianismo essa casa está vivendo?
( pessoas que
fica preso ao passado e não a
disposição para perdoar )
Se um pai não
consegue perdoar o seu filhos…Se um filho não consegue perdoar o seu pai ou a
sua mãe…Se um irmão não consegue perdoar o outro irmão…Que tipo de cristianismo
é esse? Tem alguma coisa errada.
Então, João diz
assim: Não interessa se você se autodenomina cristão; Nem me interessa se uma
igreja local em qualquer lugar do mundo se considera cristã; O importante é se
a luz desses testes ou sinais de Deus poder dizer: Você é um filho amado que eu
selei com o meu Espirito Santo;
Há Muitos que vive
anos a fio, num contexto cristão; Não importa qual seja ele, que conhece a
palavra; Que já ouviu uma mensagem do evangelho; Quem sabe já foi o alvo
de milagres extraordinários de Deus; Mas que nunca na sua vida fez um pacto
radical com Jesus como Senhor da sua vida e Salvador. Você vai dizer:
Jesus eu quero que ter os valores do Senhor na minha vida;
E eu vou viver do
jeito que o Senhor ensina; onde eu vou buscar a presença de Deus com
intensidade não apenas para experimentar as bênçãosde Deus, porque elas virão,
onde Deus está as coisas extraordinárias dele acontecem, mas pra eu viver
uma vida diferente: Santificada, cheia da graça
*******************************************************
Missionário e igreja
Filipenses 4.10-23
o
propósito é claro: agradecer a dádiva que Epafrodito (2.25-30) trouxe ao
apóstolo Paulo em Roma (4.18). nesta parte da carta Paulo chega a uma das
principais razões por que está escrevendo: expressar sua gratidão pela oferta
que Epafrodito lhe trouxera da igreja de Filipos. O apóstolo a reservou para o
fim com o objetivo de dar-lhe ênfase.
Nesse
tributo de gratidão, Paulo dá um belo testemunho de sua relação com a igreja de
Filipos na realização da obra missionária. Destacamos, aqui, dois pontos.
1. A cooperação é o melhor caminho para a
realização da obra missionária (4.14)
Paulo não poderia levar a cabo tudo o que fez sem o apoio e a ajuda da igreja
de Filipos. Essa igreja deu-lhe suporte financeiro e sustentação espiritual.
Aqueles que estão na linha de frente precisam ser encorajados por aqueles que
ficam na retaguarda. “… porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal
será a parte dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais” (1Sm
30.24). Deus chama uns para irem ao campo missionário e aos demais para
sustentar aqueles que vão.
A obra missionária é um trabalho que exige um
esforço conjunto da igreja e dos missionários. Neste texto vemos claramente
como essa parceria funciona.
2. O missionário precisa estar vinculado a uma igreja e a
igreja precisa estar comprometida com o missionário
A relação de Paulo com a igreja de Filipos era de parceria. Paulo estava ligado
à igreja e a igreja o apoiava. Havia uma troca abençoadora entre o obreiro no
campo e os crentes na base. A igreja não apenas enviava ofertas ao missionário,
mas estava efetivamente envolvida com ele.
A
falta de vínculo entre o missionário e a igreja local é um dos grandes
problemas da missiologia moderna. As agências missionárias assumiram o papel
das igrejas. Os missionários vão para os campos, mas perdem o contato com as
igrejas. As igrejas enviam ofertas aos missionários, mas não se envolvem com
eles no sentido de dar e receber. Assim, os missionários ficam solitários nos
campos e as igrejas alheias aos resultados que acontecem nos campos. Faltam aos
missionários o encorajamento das igrejas e, às igrejas, as informações dos
missionários.
I. A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM O
MISSIONÁRIO
1. Sustento financeiro sistemático (4.10,17)
A igreja precisa cuidar do obreiro e não apenas da obra. A igreja demonstra
cuidado com o obreiro na medida que lhe dá suporte financeiro para realizar a
obra. Todos os recursos para a realização da obra de Deus já foram
providenciados; estão nas mãos dos crentes.
Paulo
não recebeu salário de algumas igrejas para proteger-se dos críticos de plantão
que tentavam distorcer suas motivações e atacar seu apostolado. Por outro lado,
algumas igrejas, como a igreja de Corinto, deixaram de pagar o que lhe era
devido, precisando das igrejas da Macedônia, inclusive da igreja de Filipos,
enviar-lhe sustento enquanto ele trabalhava em Corinto (2Co 8.8,9; 12.13). De
forma particular a igreja de Filipos deu suporte financeiro a Paulo, mesmo
quando estava ainda na região da Macedônia, no início do processo de
evangelização da Europa (4.16).
A
igreja de Filipos jamais teve falta de interesse de ajudar o apóstolo; teve
sim, circunstâncias desfavoráveis para fazê-lo. Hoje, muitas igrejas têm
oportunidade para ajudar os missionários, mas falta-lhes interesse.
A
sustentação financeira aos missionários precisa ser sistemática, pois as
necessidades dos obreiros são diárias. Não é suficiente enviar ofertas
esporádicas. A contribuição precisa ser metódica, suficiente e contínua.
2. Sustento espiritual nas tribulações (4.14)
A igreja de Filipos não apenas enviava dinheiro para Paulo, mas também consolo.
Ela não apenas supria suas necessidades físicas, mas também emocionais e
espirituais. Os filipenses haviam renovado sua bondade de dois modos: ajudando
o apóstolo financeiramente e partilhando-lhe a aflição. Era uma igreja que
contribuía para a obra missionária não apenas por um desencargo de consciência,
mas, sobretudo, por um profundo gesto de amor ao missionário. A igreja de
Filipos enviou Epafrodito não apenas com uma oferta, mas como a oferta para
Paulo. “associando-se” significa associar-se não somente a Paulo como
indivíduo, mas, sobretudo, associar-se em sua obra apostólica. A igreja era
parceria do apóstolo e também da obra. A igreja se importava com o obreiro e
também com a obra.
3. Reciprocidade na relação com o obreiro
(4.15)
A igreja de Filipos tinha um lugar especial na vida de Paulo. Desde o início,
ela tornou-se parceria do apóstolo e continuou assim até o final. Era uma
igreja constante no seu compromisso com Deus e com o apóstolo. Há igrejas que
têm picos de entusiasmo pela obra missionária por um tempo, fazem conferências
especiais, enviam o pastor para congressos missionários e fazem levantamento de
provisão para os obreiros que estão no campo, mas depois abandonam essa
trincheira e abraçam outras prioridades. A igreja de Filipos era uma igreja
fiel no seu envolvimento e engajamento com o missionário e com a obra
missionária.
A
relação da igreja com o apóstolo era uma avenida de mão dupla. Ela dava e
recebia. Ela investia bens financeiros e recebia benefícios espirituais (1Co
9.11; Rm 15.27). Ela investia riquezas materiais e recebia riquezas
espirituais. De Paulo, a igreja recebia bênçãos espirituais; da igreja, Paulo
recebia bênçãos materiais. Ela ministrava amor ao apóstolo e recebia dele
gratidão.
4. Faz das ofertas ao missionário um
sacrifício vivo a Deus (4.18)
A igreja de Filipos não ofertava com pesar nem por constrangimento. Ela fazia
da oferta ao apóstolo um culto a Deus. Ela enviava o sustento de Paulo com
alegria tal como se estivesse oferecendo a Deus um sacrifício aceitável e
aprazível. A contribuição missionária era um ritual de consagração, um tributo
de louvor a Deus feito com efusiva alegria e, uma liturgia que subia ao céu
como um aroma suave e agradável a Deus.
4. Faz ofertas não das sobras, mas apesar das necessidades
(4.19)
A igreja de Filipos tinha o coração maior do que o bolso. Eles davam não do que
sobejava, mas das suas próprias necessidades. Eles ofertavam sacrificialmente.
Eles eram pobres, mas enriqueciam a muitos. Eles nada tinham, mas possuíam
tudo. Eles olhavam a contribuição não como um peso, mas como uma graça, como um
dom imerecido de Deus (2Co 81). Eles não apenas davam com generosidade, mas
também com sacrifício (2Co 8.2), pois ofertavam não apenas segundo suas posses,
mas voluntariamente ofertavam acima delas (2Co 8.3). Eles ofertavam não apenas
para Paulo, o plantador da igreja, mas também para irmãos pobres que eles
jamais tinham visto (2Co 8.4). Eles deram não apenas dinheiro, mas a eles
mesmos (2Co 8.5).
II.A ATITUDE DO MISSIONÁRIO EM RELAÇÃO À IGREJA
1. Gratidão pelo sustento recebido da igreja
(4.10)
O missionário precisa aprender a depender de Deus e demonstrar gratidão por
aqueles que Deus levanta para cuidar de suas necessidades. Paulo escreve esta
carta para registrar seu tributo de gratidão a essa igreja que foi sua parceira
no ministério até o final da sua vida.
É
importante destacar que Paulo coloca toda ênfase de sua alegria no Senhor, não
na generosidade dos filipenses, diz Ralph Martin. Ele sabia que os crentes de
Filipos eram apenas os instrumentos, mas que o Senhor era o inspirador. Paulo
tinha profunda consciência que a providência de Deus, às vezes, opera por meio
das pessoas. Assim, Deus supriu suas necessidades através da igreja. Ele
agradece a igreja pela provisão, mas sua alegria está no provedor.
A
gratidão é uma atitude que traz alegria para quem a manifesta e para quem a
recebe. Paulo era um homem pródigo em elogios. Ele sabia reconhecer o valor das
pessoas, o trabalho delas e sobretudo, a generosidade com que era tratado por
elas. Ele tornava isso conhecido diante de Deus e dos homens. Precisamos
desenvolver essa atitude no meio da igreja.
2. Contentamento ultracircunstancial (4.11,12)
Muito embora Paulo julgasse legítimo receber sustento das igrejas (1Co 9.4-10),
decidiu não usufruir desse direito (1Co 9.12; 2Ts 3.9). Desta forma, em alguns
lugares, precisou trabalhar para suprir suas próprias necessidades (1Ts 2.7-9).
Com isso, aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. A vida de
Paulo não floresceu num paraíso de arrebatadoras venturas. Ele passou por grandes
necessidades. Ele sabia o que era fome, sede, frio, nudez, prisão, açoites,
tortura mental e perseguições.
O
contentamento é um aprendizado e não algo automático, diz o apóstolo. A palavra
grega que Paulo usa memyemai, “ter experiência” (4.12), era usada para a
iniciação dos cultos de mistério. F. F. Bruce diz que da raiz my e deste verbo
myein deriva-se mysterion, “mistério”. O aprendizado do contentamento cristão,
porém, não se dá por meio de um ritual místico, mas pelo exercício da confiança
na providência divina.
3. Confiança inabalável em Cristo (4.13)
Paulo está preso, na sala de espera do martírio, com um pé na sepultura,
caminhando para uma condenação inexorável, mas longe de ser um caniço agitado
pelo vento, ergue-se como uma rocha que mesmo fustigada pelo vendaval da
adversidade, permanece firme e imperturbável. “Tudo posso naquele que me
fortalece” (4.13). H. C. Moule está certo quando diz que a expressão “eu tenho
forças para fazer todas as coisas”, obviamente, não significa todas as coisas no
sentido pleno; Paulo não se tornara onipotente. Paulo não pode tudo, ele pode
todas as coisas dentro da vontade de Deus. Ele pode todas as coisas em Cristo e
não à parte de Cristo.
A
razão da fortaleza do apóstolo Paulo não é sua idade, sua força, seu conhecimento,
sua influência ou seus ricos dons e talentos, mas Cristo. Ele tudo pode porque
o Todo-poderoso Filho de Deus é quem o fortalece. Ele é como uma máquina ligada
na fonte de energia, a força do seu trabalho vem não dele mesmo, mas do poder
que vem de Cristo.
4. Maior interesse no bem espiritual dos
crentes do que no dinheiro deles (4.17)
A maior alegria de Paulo não foi receber o donativo enviado pela igreja, mas
saber que os dividendos espirituais da igreja aumentaram por conta da sua
generosidade. Paulo manteve a tônica desta carta: os interesses do outro vêm
antes dos interesses do eu.
Quando
nós ofertamos, nós beneficiamos a nós mesmos na mesma medida em que socorremos
os necessitados (2Co 9.10-15). Quem dá ao pobre, a Deus empresta. Quem semeia com
abundância, com abundância também ceifará (2Co 9.7). O texto bíblico de Hebreus
6.10 diz: “Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e
do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis
aos santos”. O doador enriquece as duas pessoas: ao que recebe e a si próprio.
Nessa mesma trilha de pensamento William Hendriksen diz que o donativo era
realmente um investimento que entrava como crédito na conta dos filipenses, um
investimento que lhes acresce paulatinamente ricos dividendos. A Palavra de
Deus é enfática em afirmar que um donativo dado de modo correto, sempre
enriquece o doador. “A alma generosa prosperará” (Pv 11.25). “Quem se compadece
do pobre ao Senhor empresta” (Pv 19.17). “Mais bem-aventurado é dar que
receber” (At 20.35).
Hoje,
muitos obreiros, pastores e missionários estão atrás do dinheiro do povo e não
interessados na alma do povo (2Co 12.14-18). São obreiros fraudulentos e
gananciosos que usam toda sorte de esperteza para explorar o povo em vez de
apascentar o povo. São pastores de si mesmos e não do rebanho de Deus. São
exploradores das ovelhas e não pastores das ovelhas. São mercenários e não
missionários.
5. Recebe os donativos da igreja com
reverência (4.18)
Agora, o apóstolo Paulo deixa de lado a linguagem da contabilidade e apela para
as expressões do culto. Paulo recebe o donativo da igreja com tal reverência
que ele vê nessas ofertas da igreja um sacrifício agradável e suave a Deus. Ele
entende que antes daqueles irmãos filipenses terem lhe enviado esse sustento a
Roma, essas ofertas subiram como aroma suave aos céus, antes deles serem dadas
a ele, foram consagradas a Deus
6. Retribui o socorro financeiro da igreja em
fervorosa intercessão (4.19)
Um missionário não é apenas alguém que prega, mas, sobretudo, alguém que ora.
Paulo sabe que a igreja lhe enviou uma oferta da sua pobreza, mas Deus
recompensará à igreja da sua riqueza em glória. A igreja supriu a necessidade
financeira e emocional do apóstolo, mas Deus há de suprir todas as necessidades
da igreja.
É
importante enfatizar que Deus supre não nossa ganância nem mesmo nossos
desejos, mas nossas necessidades. James Hunter, em seu livro O Monge e o
Executivo, diz que precisamos distinguir desejos de necessidades. A provisão
divina contempla nossas necessidades e não nossos desejos. Bruce Barton
escreve: Nós precisamos lembrar a diferença entre desejos e necessidades. A
maioria das pessoas deseja sentir-se bem e evitar a todo o custo o desconforto
e a dor. Nós poderemos não conseguir tudo o que desejamos, mas Deus irá prover
para nós tudo aquilo de que necessitamos. Confiando em Cristo, nossas atitudes
e desejos podem mudar. E, em vez de desejarmos todas as coisas, aceitaremos sua
provisão e poder para viver para ele.
Hudson Taylor costumava dizer: “Quando a obra
de Deus é realizada à maneira de Deus e para a glória de Deus, nunca falta a
provisão de Deus”.
7. Reconhece que o fim último da vida é a glória de Deus
(4.20)
Para Paulo, a doutrina nunca é uma matéria árida. Sempre que ocupa sua mente,
também enche seu coração de louvor. Paulo é um homem que faz da vida uma
doxologia constante. Sua teologia governa suas atitudes. Ele prega o que vive e
vive o que prega. Sua vida está centrada em Deus e não nele mesmo. Ele não
busca glória pessoal. Ele não constrói monumentos a si mesmo. Ele não busca as
luzes da ribalta nem procura os holofotes do sucesso. Ele vive com os pés na
terra, mas com o coração no céu. Ele fecha as cortinas da sua vida proclamando
a verdade central das Escrituras: a glória de Deus é o grande vetor da vida
humana.
CONCLUSÃO
Paulo
conclui esta carta magna da alegria, este monumento formoso da providência
divina, como um pastor que se lembra de cada uma das suas ovelhas (4.21) e
invoca sobre elas a graça do Senhor Jesus (4.23). E também, como um evangelista
que dá relatórios dos milagres da pregação do evangelho, cujos frutos são
vistos até mesmo na casa de César (4.22). Essa expressão não se refere
necessariamente aos familiares ou parentes do imperador, mas a todas as pessoas
que estavam a seu serviço nos departamentos domésticos e administrativos da
casa imperial. Esses membros da casa de César eram pessoas convertidas,
possivelmente, por intermédio do apóstolo durante sua prisão em Roma. Assim,
Paulo transformou sua prisão num campo missionário e os frutos apareceram mesmo
entre algemas. Esse fato nos ensina que não é o lugar que faz a pessoa, mas é a
pessoa que faz o lugar. Ensina-nos, outrossim, que no Reino de Deus não existe
lata de lixo, ou seja, não há vida irrecuperáveis. Finalmente, nos ensinam que
as oportunidades estão ao nosso redor.
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Missionário e igreja
Filipenses 4.10-23
o
propósito é claro: agradecer a dádiva que Epafrodito (2.25-30) trouxe ao
apóstolo Paulo em Roma (4.18). nesta parte da carta Paulo chega a uma das
principais razões por que está escrevendo: expressar sua gratidão pela oferta
que Epafrodito lhe trouxera da igreja de Filipos. O apóstolo a reservou para o
fim com o objetivo de dar-lhe ênfase.
Nesse
tributo de gratidão, Paulo dá um belo testemunho de sua relação com a igreja de
Filipos na realização da obra missionária. Destacamos, aqui, dois pontos.
1. A cooperação é o melhor caminho para a
realização da obra missionária (4.14)
Paulo não poderia levar a cabo tudo o que fez sem o apoio e a ajuda da igreja
de Filipos. Essa igreja deu-lhe suporte financeiro e sustentação espiritual.
Aqueles que estão na linha de frente precisam ser encorajados por aqueles que
ficam na retaguarda. “… porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal
será a parte dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais” (1Sm
30.24). Deus chama uns para irem ao campo missionário e aos demais para
sustentar aqueles que vão.
A obra missionária é um trabalho que exige um
esforço conjunto da igreja e dos missionários. Neste texto vemos claramente
como essa parceria funciona.
2. O missionário precisa estar vinculado a uma igreja e a
igreja precisa estar comprometida com o missionário
A relação de Paulo com a igreja de Filipos era de parceria. Paulo estava ligado
à igreja e a igreja o apoiava. Havia uma troca abençoadora entre o obreiro no
campo e os crentes na base. A igreja não apenas enviava ofertas ao missionário,
mas estava efetivamente envolvida com ele.
A
falta de vínculo entre o missionário e a igreja local é um dos grandes
problemas da missiologia moderna. As agências missionárias assumiram o papel
das igrejas. Os missionários vão para os campos, mas perdem o contato com as
igrejas. As igrejas enviam ofertas aos missionários, mas não se envolvem com
eles no sentido de dar e receber. Assim, os missionários ficam solitários nos
campos e as igrejas alheias aos resultados que acontecem nos campos. Faltam aos
missionários o encorajamento das igrejas e, às igrejas, as informações dos
missionários.
I. A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM O
MISSIONÁRIO
1. Sustento financeiro sistemático (4.10,17)
A igreja precisa cuidar do obreiro e não apenas da obra. A igreja demonstra
cuidado com o obreiro na medida que lhe dá suporte financeiro para realizar a
obra. Todos os recursos para a realização da obra de Deus já foram
providenciados; estão nas mãos dos crentes.
Paulo
não recebeu salário de algumas igrejas para proteger-se dos críticos de plantão
que tentavam distorcer suas motivações e atacar seu apostolado. Por outro lado,
algumas igrejas, como a igreja de Corinto, deixaram de pagar o que lhe era
devido, precisando das igrejas da Macedônia, inclusive da igreja de Filipos,
enviar-lhe sustento enquanto ele trabalhava em Corinto (2Co 8.8,9; 12.13). De
forma particular a igreja de Filipos deu suporte financeiro a Paulo, mesmo
quando estava ainda na região da Macedônia, no início do processo de
evangelização da Europa (4.16).
A
igreja de Filipos jamais teve falta de interesse de ajudar o apóstolo; teve
sim, circunstâncias desfavoráveis para fazê-lo. Hoje, muitas igrejas têm
oportunidade para ajudar os missionários, mas falta-lhes interesse.
A
sustentação financeira aos missionários precisa ser sistemática, pois as
necessidades dos obreiros são diárias. Não é suficiente enviar ofertas
esporádicas. A contribuição precisa ser metódica, suficiente e contínua.
2. Sustento espiritual nas tribulações (4.14)
A igreja de Filipos não apenas enviava dinheiro para Paulo, mas também consolo.
Ela não apenas supria suas necessidades físicas, mas também emocionais e
espirituais. Os filipenses haviam renovado sua bondade de dois modos: ajudando
o apóstolo financeiramente e partilhando-lhe a aflição. Era uma igreja que
contribuía para a obra missionária não apenas por um desencargo de consciência,
mas, sobretudo, por um profundo gesto de amor ao missionário. A igreja de
Filipos enviou Epafrodito não apenas com uma oferta, mas como a oferta para
Paulo. “associando-se” significa associar-se não somente a Paulo como
indivíduo, mas, sobretudo, associar-se em sua obra apostólica. A igreja era
parceria do apóstolo e também da obra. A igreja se importava com o obreiro e
também com a obra.
3. Reciprocidade na relação com o obreiro
(4.15)
A igreja de Filipos tinha um lugar especial na vida de Paulo. Desde o início,
ela tornou-se parceria do apóstolo e continuou assim até o final. Era uma
igreja constante no seu compromisso com Deus e com o apóstolo. Há igrejas que
têm picos de entusiasmo pela obra missionária por um tempo, fazem conferências
especiais, enviam o pastor para congressos missionários e fazem levantamento de
provisão para os obreiros que estão no campo, mas depois abandonam essa
trincheira e abraçam outras prioridades. A igreja de Filipos era uma igreja
fiel no seu envolvimento e engajamento com o missionário e com a obra
missionária.
A
relação da igreja com o apóstolo era uma avenida de mão dupla. Ela dava e
recebia. Ela investia bens financeiros e recebia benefícios espirituais (1Co
9.11; Rm 15.27). Ela investia riquezas materiais e recebia riquezas
espirituais. De Paulo, a igreja recebia bênçãos espirituais; da igreja, Paulo
recebia bênçãos materiais. Ela ministrava amor ao apóstolo e recebia dele
gratidão.
4. Faz das ofertas ao missionário um
sacrifício vivo a Deus (4.18)
A igreja de Filipos não ofertava com pesar nem por constrangimento. Ela fazia
da oferta ao apóstolo um culto a Deus. Ela enviava o sustento de Paulo com
alegria tal como se estivesse oferecendo a Deus um sacrifício aceitável e
aprazível. A contribuição missionária era um ritual de consagração, um tributo
de louvor a Deus feito com efusiva alegria e, uma liturgia que subia ao céu
como um aroma suave e agradável a Deus.
4. Faz ofertas não das sobras, mas apesar das necessidades
(4.19)
A igreja de Filipos tinha o coração maior do que o bolso. Eles davam não do que
sobejava, mas das suas próprias necessidades. Eles ofertavam sacrificialmente.
Eles eram pobres, mas enriqueciam a muitos. Eles nada tinham, mas possuíam
tudo. Eles olhavam a contribuição não como um peso, mas como uma graça, como um
dom imerecido de Deus (2Co 81). Eles não apenas davam com generosidade, mas
também com sacrifício (2Co 8.2), pois ofertavam não apenas segundo suas posses,
mas voluntariamente ofertavam acima delas (2Co 8.3). Eles ofertavam não apenas
para Paulo, o plantador da igreja, mas também para irmãos pobres que eles
jamais tinham visto (2Co 8.4). Eles deram não apenas dinheiro, mas a eles
mesmos (2Co 8.5).
II.A ATITUDE DO MISSIONÁRIO EM RELAÇÃO À IGREJA
1. Gratidão pelo sustento recebido da igreja
(4.10)
O missionário precisa aprender a depender de Deus e demonstrar gratidão por
aqueles que Deus levanta para cuidar de suas necessidades. Paulo escreve esta
carta para registrar seu tributo de gratidão a essa igreja que foi sua parceira
no ministério até o final da sua vida.
É
importante destacar que Paulo coloca toda ênfase de sua alegria no Senhor, não
na generosidade dos filipenses, diz Ralph Martin. Ele sabia que os crentes de
Filipos eram apenas os instrumentos, mas que o Senhor era o inspirador. Paulo
tinha profunda consciência que a providência de Deus, às vezes, opera por meio
das pessoas. Assim, Deus supriu suas necessidades através da igreja. Ele
agradece a igreja pela provisão, mas sua alegria está no provedor.
A
gratidão é uma atitude que traz alegria para quem a manifesta e para quem a
recebe. Paulo era um homem pródigo em elogios. Ele sabia reconhecer o valor das
pessoas, o trabalho delas e sobretudo, a generosidade com que era tratado por
elas. Ele tornava isso conhecido diante de Deus e dos homens. Precisamos
desenvolver essa atitude no meio da igreja.
2. Contentamento ultracircunstancial (4.11,12)
Muito embora Paulo julgasse legítimo receber sustento das igrejas (1Co 9.4-10),
decidiu não usufruir desse direito (1Co 9.12; 2Ts 3.9). Desta forma, em alguns
lugares, precisou trabalhar para suprir suas próprias necessidades (1Ts 2.7-9).
Com isso, aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. A vida de
Paulo não floresceu num paraíso de arrebatadoras venturas. Ele passou por grandes
necessidades. Ele sabia o que era fome, sede, frio, nudez, prisão, açoites,
tortura mental e perseguições.
O
contentamento é um aprendizado e não algo automático, diz o apóstolo. A palavra
grega que Paulo usa memyemai, “ter experiência” (4.12), era usada para a
iniciação dos cultos de mistério. F. F. Bruce diz que da raiz my e deste verbo
myein deriva-se mysterion, “mistério”. O aprendizado do contentamento cristão,
porém, não se dá por meio de um ritual místico, mas pelo exercício da confiança
na providência divina.
3. Confiança inabalável em Cristo (4.13)
Paulo está preso, na sala de espera do martírio, com um pé na sepultura,
caminhando para uma condenação inexorável, mas longe de ser um caniço agitado
pelo vento, ergue-se como uma rocha que mesmo fustigada pelo vendaval da
adversidade, permanece firme e imperturbável. “Tudo posso naquele que me
fortalece” (4.13). H. C. Moule está certo quando diz que a expressão “eu tenho
forças para fazer todas as coisas”, obviamente, não significa todas as coisas no
sentido pleno; Paulo não se tornara onipotente. Paulo não pode tudo, ele pode
todas as coisas dentro da vontade de Deus. Ele pode todas as coisas em Cristo e
não à parte de Cristo.
A
razão da fortaleza do apóstolo Paulo não é sua idade, sua força, seu conhecimento,
sua influência ou seus ricos dons e talentos, mas Cristo. Ele tudo pode porque
o Todo-poderoso Filho de Deus é quem o fortalece. Ele é como uma máquina ligada
na fonte de energia, a força do seu trabalho vem não dele mesmo, mas do poder
que vem de Cristo.
4. Maior interesse no bem espiritual dos
crentes do que no dinheiro deles (4.17)
A maior alegria de Paulo não foi receber o donativo enviado pela igreja, mas
saber que os dividendos espirituais da igreja aumentaram por conta da sua
generosidade. Paulo manteve a tônica desta carta: os interesses do outro vêm
antes dos interesses do eu.
Quando
nós ofertamos, nós beneficiamos a nós mesmos na mesma medida em que socorremos
os necessitados (2Co 9.10-15). Quem dá ao pobre, a Deus empresta. Quem semeia com
abundância, com abundância também ceifará (2Co 9.7). O texto bíblico de Hebreus
6.10 diz: “Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e
do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis
aos santos”. O doador enriquece as duas pessoas: ao que recebe e a si próprio.
Nessa mesma trilha de pensamento William Hendriksen diz que o donativo era
realmente um investimento que entrava como crédito na conta dos filipenses, um
investimento que lhes acresce paulatinamente ricos dividendos. A Palavra de
Deus é enfática em afirmar que um donativo dado de modo correto, sempre
enriquece o doador. “A alma generosa prosperará” (Pv 11.25). “Quem se compadece
do pobre ao Senhor empresta” (Pv 19.17). “Mais bem-aventurado é dar que
receber” (At 20.35).
Hoje,
muitos obreiros, pastores e missionários estão atrás do dinheiro do povo e não
interessados na alma do povo (2Co 12.14-18). São obreiros fraudulentos e
gananciosos que usam toda sorte de esperteza para explorar o povo em vez de
apascentar o povo. São pastores de si mesmos e não do rebanho de Deus. São
exploradores das ovelhas e não pastores das ovelhas. São mercenários e não
missionários.
5. Recebe os donativos da igreja com
reverência (4.18)
Agora, o apóstolo Paulo deixa de lado a linguagem da contabilidade e apela para
as expressões do culto. Paulo recebe o donativo da igreja com tal reverência
que ele vê nessas ofertas da igreja um sacrifício agradável e suave a Deus. Ele
entende que antes daqueles irmãos filipenses terem lhe enviado esse sustento a
Roma, essas ofertas subiram como aroma suave aos céus, antes deles serem dadas
a ele, foram consagradas a Deus
6. Retribui o socorro financeiro da igreja em
fervorosa intercessão (4.19)
Um missionário não é apenas alguém que prega, mas, sobretudo, alguém que ora.
Paulo sabe que a igreja lhe enviou uma oferta da sua pobreza, mas Deus
recompensará à igreja da sua riqueza em glória. A igreja supriu a necessidade
financeira e emocional do apóstolo, mas Deus há de suprir todas as necessidades
da igreja.
É
importante enfatizar que Deus supre não nossa ganância nem mesmo nossos
desejos, mas nossas necessidades. James Hunter, em seu livro O Monge e o
Executivo, diz que precisamos distinguir desejos de necessidades. A provisão
divina contempla nossas necessidades e não nossos desejos. Bruce Barton
escreve: Nós precisamos lembrar a diferença entre desejos e necessidades. A
maioria das pessoas deseja sentir-se bem e evitar a todo o custo o desconforto
e a dor. Nós poderemos não conseguir tudo o que desejamos, mas Deus irá prover
para nós tudo aquilo de que necessitamos. Confiando em Cristo, nossas atitudes
e desejos podem mudar. E, em vez de desejarmos todas as coisas, aceitaremos sua
provisão e poder para viver para ele.
Hudson Taylor costumava dizer: “Quando a obra
de Deus é realizada à maneira de Deus e para a glória de Deus, nunca falta a
provisão de Deus”.
7. Reconhece que o fim último da vida é a glória de Deus
(4.20)
Para Paulo, a doutrina nunca é uma matéria árida. Sempre que ocupa sua mente,
também enche seu coração de louvor. Paulo é um homem que faz da vida uma
doxologia constante. Sua teologia governa suas atitudes. Ele prega o que vive e
vive o que prega. Sua vida está centrada em Deus e não nele mesmo. Ele não
busca glória pessoal. Ele não constrói monumentos a si mesmo. Ele não busca as
luzes da ribalta nem procura os holofotes do sucesso. Ele vive com os pés na
terra, mas com o coração no céu. Ele fecha as cortinas da sua vida proclamando
a verdade central das Escrituras: a glória de Deus é o grande vetor da vida
humana.
CONCLUSÃO
Paulo
conclui esta carta magna da alegria, este monumento formoso da providência
divina, como um pastor que se lembra de cada uma das suas ovelhas (4.21) e
invoca sobre elas a graça do Senhor Jesus (4.23). E também, como um evangelista
que dá relatórios dos milagres da pregação do evangelho, cujos frutos são
vistos até mesmo na casa de César (4.22). Essa expressão não se refere
necessariamente aos familiares ou parentes do imperador, mas a todas as pessoas
que estavam a seu serviço nos departamentos domésticos e administrativos da
casa imperial. Esses membros da casa de César eram pessoas convertidas,
possivelmente, por intermédio do apóstolo durante sua prisão em Roma. Assim,
Paulo transformou sua prisão num campo missionário e os frutos apareceram mesmo
entre algemas. Esse fato nos ensina que não é o lugar que faz a pessoa, mas é a
pessoa que faz o lugar. Ensina-nos, outrossim, que no Reino de Deus não existe
lata de lixo, ou seja, não há vida irrecuperáveis. Finalmente, nos ensinam que
as oportunidades estão ao nosso redor.
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A RESSURREIÇÃO NOSSA MAIOR ESPERANÇA
Rm 6.5
A ressurreição é, sem dúvida, o evento mais
extraordinário da história da humanidade. Nada se equipará jamais ao que
aconteceu naquela manhã de domingo quando as mulheres foram ao túmulo visitar o
corpo de Jesus e o encontraram vazio.
O túmulo vazio confirmou tudo o que o Messias havia
dito anteriormente sobre si mesmo e sobre sua obra. Neste capítulo, deixaremos
que o texto, acima de tudo, fale por si mesmo.
Jesus havia dito que ressuscitaria
A primeira consideração que faço é que a
ressurreição de Cristo não foi um ato totalmente surpreso para os discípulos.
Eles haviam sido exortados quanto a este fato. Havia sido dito a eles que, após
três dias, Jesus ressuscitaria. O próprio Cristo disse isso a eles. No entanto,
o fato traz consigo um peso de tamanha extraordinariedade que, mesmo sendo dito
por Cristo, não parece ter gerado grande expectativa. Vejamos os textos nos
quais Jesus alega que ressuscitaria:
Mt 16.21: Desde esse tempo, começou Jesus
Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém
e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas,
ser morto e ressuscitado no terceiro dia.
Mt 17.22–23: Reunidos eles na Galiléia,
disse-lhes Jesus: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens;
e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará. Então, os discípulos se
entristeceram grandemente.
Mt 20.18–19: Eis que subimos para
Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos
escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos gentios para ser
escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá.
Mt 26.32: Mas, depois da minha
ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia.
Percebe-se, então, por estes textos, que a
ressurreição não foi uma surpresa. Todos esperavam pelo que aconteceria. No
entanto, não percebemos prontidão em tal espera. Talvez, os discípulos
mantinham uma vaga lembrança, mas não estavam (pelo menos a Bíblia não
demonstra) com grande expectativa falando sobre o retorno de Cristo dentre os
mortos.
Vejamos onde colocaram o corpo de Jesus Cristo
antes de ser morto.
Onde foi sepultado
Mt 27.57–60: Caindo a tarde, veio um homem
rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Este foi
ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lho
fosse entregue. E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho e o
depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande
pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.
É curiosa tal afirmação. Jesus foi sepultado dentro
de uma rocha sólida em uma área de cemitérios particulares. Um buraco foi muito
bem aberto dentro da rocha, algo bastante caro para a época. À frente da sepultura,
havia um pequeno buraco em desnível de onde era possível ser rolada uma grande
pedra fechando o túmulo — algo que tornava aquele sepultamento ainda mais caro.
De acordo com arqueólogos e historiadores, o peso de uma pedra como essa girava
em torno de duas toneladas, ou seja, pouco mais que o peso de dois carros
populares. Outro detalhe deste texto é que ninguém havia sido sepultado neste
túmulo. Era um túmulo novo.
Onde e como o sepultaram
Mt 27.62–66: No dia seguinte, que é o dia
depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e,
dirigindo-se a Pilatos, disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele
embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança
até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e
depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que
o primeiro.
Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e
guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao
sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta.
Quando pessoas afirmam que Jesus não ressuscitou e
que tudo não tenha passado de um embuste, precisamos pensar um pouco no texto e
analisar se, realmente, há lógica para tal absurdo.
Há quem diga que Jesus nem mesmo tenha morrido e
que seu corpo não tenha sido literalmente sepultado. No entanto, se isso é
fato, por qual razão Pilatos autorizou a colocação de uma escolta para guardar
o sepulcro? Porque a preocupação dessa escolta romana selar a pedra, tornando
ainda mais difícil a abertura do túmulo — além do selo colocado, havia o
próprio peso da pedra.
Este selo era uma maneira do Império Romano não só
comprovar a existência de um corpo dentro do túmulo como uma prova da
autoridade romana sobre aquele corpo. No entanto, com a ressurreição, não
somente a autoridade romana foi colocada debaixo da autoridade divina, como a
própria existência do corpo pode ser comprovada por muitas pessoas que viram o
corpo após sua ressurreição.
O túmulo vazio
Mt 28.1–7: No findar do sábado, ao entrar o
primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E
eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu,
chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela.
O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste,
alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se
estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais;
porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado.
Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito.
Vinde ver onde ele jazia. Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que
ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis.
É como vos digo!
As primeiras pessoas a terem visto o túmulo vazio
foram Maria Madalena e a outra Maria. Não sabemos se a motivação
delas era, realmente, encontrar Jesus ressuscitado, embora tenham ouvido falar
sobre isso. Foram para cuidar do corpo, segundo os costumes judeus. No entanto,
o que viram e ouviram lá as assustou.
Após ouvirem as palavras dos anjos, foram depressa
para Jerusalém — provavelmente, o centro da cidade de Jerusalém, cerca de 15
minutos de onde estavam —, para se encontrarem com os demais discípulos e
apresentar a eles a verdade que haviam descoberto.
Se alguém tivesse roubado o corpo de Jesus, com uma
guarda montada frente ao túmulo, teriam descoberto rapidamente o assalto. No
entanto, nada aconteceu. Somente depois acharam a desculpa do roubo:
Mt 28.12–13: Reunindo-se eles em conselho
com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes
que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto
dormíamos.
Ou seja, a própria autoridade romana atestou o
túmulo vazio. Se os discípulos tivessem, de fato, roubado o corpo de Jesus,
algo improvável para ex-pescadores desempregados, porque o pagamento de um
suborno? Bastava colocar uma guarda imperial atrás dos prováveis “assaltantes”.
Mas isso, obviamente, não foi feito. Nem mesmo os sacerdotes ou o
sumo-sacerdote acusaram quem quer que seja, visto a quase impossibilidade da
remoção da pedra.
Tudo isso somente aponta para o reconhecimento
velado que muitos deram à ressurreição de Cristo naquele terceiro dia após a
crucificação.
Nossa esperança
Nossa grande esperança está no fato de Jesus de
Nazaré ter voltado dos mortos, vencendo a morte, garantindo-nos ser o Messias e
tornando-se o primeiro a passar pelo que todos nós passaremos um dia. Nossa
futura ressurreição só será possível por que a dele foi. Estes textos falam um
pouco sobre isso:
At 4.33: Com grande poder, os apóstolos
davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia
abundante graça.
Rm 6.5: Porque, se fomos unidos com ele na
semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua
ressurreição.
1Co 15.12–14: Ora, se é corrente pregar-se
que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós
que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então,
Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e
vã, a vossa fé;
Todavia, nossa fé não é vã! Nossa garantia de que
nossa alma não será destruída eternamente separada de Deus é a promessa de que,
na sua ressurreição, todos nós encontramos nossa própria ressureição. Se
pregamos, pregamos porque Cristo ressuscitou. Se recebemos o Espírito Santo,
recebemos porque Cristo ressuscitou e foi aos céus de onde o enviou a nós, e se
podemos descansar em nossa salvação é porque Deus levou a pedra para fora da
porta que fechava o túmulo onde o corpo de Cristo havia sido sepultado:
Mc 16.4: E, olhando, viram que a pedra já
estava removida; pois era muito grande.
A vitória de Cristo sobre a morte também é a nossa.
quanto ao passado, a ressurreição de
Cristo é um fato histórico incontroverso (1Co 15.1-11). O evangelho da nossa salvação está
estribado em três colunas: Cristo morreu segundo as Escrituras, Cristo foi
sepultado e Cristo ressuscitou segundo as Escrituras. A morte de Cristo não foi
um acidente nem a ressurreição de Cristo foi uma surpresa. Precisaríamos
admitir que se Cristo não ressuscitou um engano salvou o mundo; uma mentira
seria a melhor notícia que o mundo já ouviu. A verdade incontroversa, porém, é
que, de fato, Cristo ressuscitou!Em segundo lugar,
quanto ao presente, a ressurreição de
Cristo é o fundamento da nossa fé (1Co 15.12-34). Se Cristo não ressuscitou, os mortos
também não ressuscitarão e se não há ressurreição de mortos, então, os homens
estão desassistidos de esperança. Se Cristo não ressuscitou, a pregação do
evangelho é vazia de conteúdo. Se Cristo não ressuscitou, a fé cristã é um
corolário de dogmas sem qualquer proveito. Se Cristo não ressuscitou, os
apóstolos foram falsas testemunhas e os maiores embusteiros da história, pois
afirmaram, em nome de Deus, o que jamais ocorreu. Se Cristo não ressuscitou, não
existe qualquer possibilidade de redenção para o pecador, e então, todos
estariam condenados por seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, aqueles que já
morreram na esperança da vida eterna pereceram inevitavelmente. Se Cristo não ressuscitou,
então, os cristãos são as pessoas mais infelizes, pois toda a sua crença não
passou de uma tola ilusão, de uma esperança malfadada. A realidade
incontroversa, entrementes, é que Cristo ressuscitou como o primeiro da fila de
todos os filhos de Deus que se levantarão dos túmulos, para receberem um corpo
de glória.
quanto ao futuro, a ressurreição de
Cristo é a âncora da nossa esperança (1Co 15.35-58). Cristo ressuscitou com um corpo de
glória; e nós, também, receberemos um corpo semelhante ao corpo de sua glória.
Teremos um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual e
celestial. Não haverá mais cansaço nem fadiga. Não haverá mais doença nem dor.
Não haverá mais defeito físico nem morte. Nosso corpo vai brilhar como o
firmamento e resplandecer como as estrelas para sempre e eternamente. Quando
Jesus voltar, em sua majestade e glória, os mortos ouvirão a sua voz e sairão
dos túmulos, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do
juízo. Então, nós que cremos no Filho de Deus, veremos que o nosso corpo mortal
será revestido da imortalidade e o nosso corpo corruptível será revestido da
incorruptibilidade. Então, a morte, o último inimigo a ser vencido, tragada
pela vitória, será lançada no lago de fogo, e nós, com gozo inefável, alegria
indizível, reinaremos com Cristo para sempre e sempre.
Conclusão
Assim como nosso Senhor Jesus Cristo descansou no
poder do Pai antes de sua morte e ressurreição, nosso descanso só será possível
graças a tudo que Jesus conquistou com sua ressurreição. Ressuscitando, Cristo
recebeu tudo o que ele mesmo deu a nós. Só venceremos porque ele venceu. Só
temos esperança graças à ressurreição de nosso Senhor. Tudo aquilo que Cristo
esperava do Pai antes de sua morte (Jo 17) foi lhe dado na ressurreição. Com
ele. Todos recebemos a mesma vitória e bênção advindas dela. É por isso
que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé (1Co
15.14). Oh, irmãos, exultemos com grande
alegria, pois não caminhamos para um entardecer sombrio, mas para o romper do
dia eterno! Não caminhamos para a escuridão de um túmulo gelado, mas para o
fulgor da glória celeste! Temos uma viva esperança! Seguimos as pegadas de
Jesus, aquele que venceu a morte e está vivo pelos séculos dos séculos.
Aleluia!
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A CRUZ
A prova do amor de Deus por nós
“Mas Deus
prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por
nós,sendo nós ainda pecadores.”Rm 5.8
A cruz de Cristo é o sinal maior do amor
de Deus pela humanidade caída e perdida. Como diz o texto bíblico acima, na
cruz, Deus prova seu amor para com os homens. No entanto, sem entender o que a
cruz significa em seu contexto, parecerá um absurdo dizer que Deus demonstra
seu amor por nós na cruz.
Cristo falou sobre a nossa cruz e a dele.
Há diferença. Abaixo, procuramos compreender a cruz em seu contexto e o que ela
significa para nós.
Cada cruz em seu contexto
A cruz que Jesus tomou
Por ela recebemos expiação de nossos
pecados. Expiação é o ato de Cristo levar em si a nossa culpa e condenação. Para
entender melhor isso, precisamos nos lembrar do seguinte.
Quando Deus nos criou, deveríamos
desfrutar de íntima comunhão com ele. Não havia nada que separava seres humanos
de Deus. Havia conversa, intimidade, passeio. Havia santidade. No entanto, Eva
e Adão caíram diante da mentira e tentação da serpente.
Após a queda, acabou toda comunhão que
havia entre Deus e homens. Como diz a Escritura, pois todos pecaram e carecem da
glória de Deus (Rm 3.23).
Houve uma completa separação, destituição, afastamento entre Deus e os seres
humanos. A partir dessa separação, os homens passaram a viver segundo sua
própria vontade, rebelando-se contra tudo (ou, quase tudo) que o Senhor havia
dito. E assim é até hoje. Os seres humanos nascem já em rebelião contra Deus e
vivem com o coração inclinado contra Deus, sendo totalmente incapazes de buscar
a Deus, visto estarem mortos
em seus delitos e pecados (Ef
2.1).
A consequência natural dessa vida voltada
contra Deus e do quebrar das leis de Deus é a punição, ou seja, a aplicação da
justiça divina sobre os infratores de Sua Lei. O problema é que não há quem não
tenha infringido a Lei de Deus, já estudada por nós nos primeiros capítulos
dessa Catequese. Assim, todos estamos obrigados a prestar contas diante do Juiz
de toda a Terra e sermos julgados por Sua justiça, sofrendo as consequências e
penas devidas às nossas transgressões.
Se Deus desse curso a isso, não deixaria
de ser justo enviando todos os seres humanos para o lugar de condenação e
punição eternas. Mas, como diz o verso inicial, Deus prova o seu próprio amor para
conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).
É aqui que entra Cristo e sua cruz. No
início, houve uma promessa de resgate sobre aqueles que estariam, por causa do
pecado, debaixo do poder do diabo:
Gênesis 3.15: Porei inimizade entre ti e a
mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça,
e tu lhe ferirás o calcanhar.
Aqui, logo no início da criação, é
prometida a vinda daquele que esmagaria a cabeça da Serpente. O profeta Isaías,
séculos antes do nascimento de Cristo, amplia a visão do momento em que o
“descendente da mulher” feriria a cabeça da Serpente:
Is 53.4–6: Certamente, ele tomou sobre si as
nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por
aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez
cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Na cruz, Jesus estava reconciliando os
seres humanos caídos com Deus. Obviamente, não a todos os seres humanos, mas
aqueles que se arrependessem de seus pecados e tivessem suas vidas
transformadas em adoradores de Deus. Na cruz, Jesus estava cancelando toda
dívida que essas pessoas tinham com Deus, toda a culpa, toda condenação. Veja
estes versos:
Colossenses 2.14-15: tendo cancelado o escrito de
dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era
prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os
principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando
deles na cruz.
Efésios 2.16: e reconciliasse ambos em um só
corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
Na cruz, Cristo destrói a inimizade que
havia entre Deus e os seres humanos. Toda a ira de Deus que deveria cair sobre
nossas cabeças na eternidade, Deus derrama sobre Seu Filho agonizando sobre a
cruz. Pai e Espírito abandonam o Filho para derramar sobre Ele toda a ira que
seria lançada sobre nós na eternidade. Ele toma o nosso lugar, sofre por nós, é
culpado por nós e, assim, nos justifica aos olhos de Deus. Com sua obra na
cruz, Jesus possibilitou a reconciliação. Graças à cruz, hoje podemos falar com
Deus e termos comunhão com ele:
Colossenses 1.20: e que, havendo feito a paz pelo
sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas,
quer sobre a terra, quer nos céus.
1Coríntios 1.17: Porque não me enviou Cristo para
batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se
não anule a cruz de Cristo. Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que
se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
Sem dúvida, como diz 1Co 1.17, a mensagem
da cruz é loucura para quem está distante de Deus. No
entanto, sem ela, estamos todos perdidos. A cruz de Cristo, assim, nos
apresenta o que, por amor, Deus foi capaz de fazer por nós para nos resgatar de
nossa perdição. Mas, não há apenas a cruz de Cristo, mas a nossa também.
Tome sua cruz
Cada um de nós deve tomar sua cruz para
seguir a Jesus. O que significa a nossa cruz? Antes de afirmarmos qualquer
coisa, vejamos o que Jesus falou:
Mt 16.24: Então, disse Jesus a seus
discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e
siga-me.
Marcos 8.34: Então, convocando a multidão e
juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si
mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
Três pontos são colocados por Jesus:
1. Negar-se a si mesmo;
2. Tomar a sua cruz;
3. Seguir a Jesus.
1. Negar-se a si mesmo: Isso significa
você olhar para si, para a vida que viveu até aqui, e decidir crucificá-la, ou
seja, deixá-la morta, para trás, para iniciar uma nova vida com Cristo. Negar a
si mesmo é o mesmo que morrer para este mundo, para a vida que você viveu até
aqui, e estar pronto para começar uma nova vida com Jesus Cristo.
2. Tomar a sua cruz: tomar a cruz
significa carregar consigo a lembrança de que você é uma pessoa morta. As
pessoas que “tomavam sua cruz” na época do Império Romano não tinham mais
esperança de vínculos com esse mundo, pois compreendiam que já estavam mortas,
condenadas. A cruz do Cristão, contraditoriamente, não o mata, mas o traz para
a verdadeira vida. Ela apenas nos mata para o pecado, para este mundo e seus
prazeres mentirosos. Assim, tomar a sua cruz significa você viver neste mundo
como se não vivesse mais aqui, ou seja, viver negando todo prazer mentiroso que
se apresentar diante de você, negando os ídolos que tentarão lhe seduzir e
entrar em seu coração.
3. Seguir a Jesus: seguir a Jesus
significa olhar para Jesus, aprender de Jesus, e imitar a Jesus. Obviamente,
isso não é fácil, muito menos possível, sem entrega diária, busca e comunhão
diárias. Apenas a busca de uma vida em comunhão possibilitará você seguir a
Jesus como o próprio Deus espera.
Qualquer pessoa que não passar por esses
três passos, não pode ser considerada cristã de verdade. Veja o que disse
Jesus:
Lucas 14.27: E qualquer que não tomar a sua cruz
e vier após mim não pode ser meu discípulo.
A única razão da alegria de Paulo estava
no fato de Cristo ter morrido na cruz em seu lugar e no fato dele estar
crucificado com Cristo, ao mesmo tempo que carregando a sua própria cruz:
Gálatas 6.14: Mas longe esteja de mim gloriar-me,
senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado
para mim, e eu, para o mundo.
A cruz de Cristo não o torna um mártir
A cruz não tornou Cristo um mártir, mas
um resgatador, um Salvador. Ele não morreu na cruz como um exemplo, mas como um
substituto dos seres humanos arrependidos e convertidos a ele. Sua condenação
foi esta:
João 19.19: Pilatos escreveu também um título e
o colocou no cimo da cruz o que estava escrito era: JESUS NAZARENO,O REIDOS
JUDEUS.
Este Jesus de Nazaré é o Messias
prometido no Antigo Testamento, aquele que viriam para, na cruz, destruir a
obra da Serpente, destruir o poder do pecado e da morte, e reconciliar um povo
com Deus, povo que desfrutará de comunhão com a Santíssima Trindade por toda a
eternidade.
Conclusão
A cruz é o símbolo mais especial do
cristianismo. É a mais doce lembrança, embora, para Cristo, custou o sofrimento
que nenhum ser humano será jamais capaz de imaginar ou suportar. Cristo não
estava suportando apenas a dor física, mas a dor espiritual de carregar toda a
nossa culpa e condenação, suportando a ira de Deus que deveria cair sobre nossa
cabeça, a qual foi derramada sobre a dele. Assim, hoje, quando Deus olha para
aquela cruz, ele não vê seu Filho Jesus, mas a você e a mim, pessoas pelas
quais Jesus estava morrendo. E hoje, quando ele olha para nós, ele não vê
aquilo que somos, mas aquilo no que nos tornamos, ou seja, ele vê o Seu próprio
Filho em nós. Glorifique a Deus todos os dias por isso!