DEVOÇÃO

ESTUDOS


A ressurreição de Cristo
 1 Coríntios 15:1-21
Introdução
Na Páscoa celebramos a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Cristo morreu em uma sexta-feira (sexta-feira da Paixão), crucificado em uma cruz, carregando todo o peso de nossos pecados. Ele sofreu uma morte sacrificial e substitutiva – Cristo se sacrificou em nosso lugar, como nosso substituto, por causa dos nossos pecados, para que nós não precisássemos sofrer. Cristo, através de sua morte na cruz, satisfez toda a justiça de Deus, e por causa disso, hoje nós somos considerados justos e perdoados diante de Deus Pai.
Porém, a morte não foi o capítulo final da história de Jesus. Ao terceiro dia, num domingo de manhã, Ele venceu o pecado, o mundo e o diabo, ressurgindo dos mortos. A ressurreição é o que celebramos na Páscoa. Jesus morreu, mas não permaneceu morto, hoje Ele está vivo e glorificado, assentado ao lado de Deus Pai. O grande problema é que muitos negam a realidade da ressurreição, muitos não acreditam na realidade sobrenatural da ressurreição de Cristo dentre os mortos. E a pergunta que surge é, se Cristo não ressuscitou, qual é o propósito da fé cristã? Se a ressurreição de Cristo não é uma realidade, qual a razão do cristianismo? O apóstolo Paulo teve que lidar com esse problema, e ele fala sobre isso em 1 Coríntios 15:
Paulo afirma que, se não cremos na ressurreição de Cristo e a nossa esperança se resume simplesmente a esta vida aqui e agora, somos os mais infelizes e dignos de compaixão. Mas a grande realidade que a Bíblia nos mostra é que Cristo ressuscitou dentre os mortos, e por meio da ressurreição de Cristo, todos os que pertencem a Ele também são vivificados. A ressurreição de Cristo, em primeiro lugar, nos vivifica espiritualmente, pois somos levados da morte para a vida eterna, da perdição para a salvação. E em segundo lugar, nos vivifica corporalmente, na segunda vinda de Cristo, quando todos os eleitos de Deus serão ressuscitados e glorificados, ressurgirão com um corpo completamente restaurado, à semelhança de Jesus.
A importância da ressurreição
Assim sendo, precisamos compreender que a ressurreição não é simplesmente uma doutrina a ser estudada. A ressurreição não é simplesmente algo teórico e sem sentido que não afeta a nossa fé e a nossa vida. Muito pelo contrário, a ressurreição é uma doutrina teológica extremamente importante e prática para a nossa fé cristã. As Escrituras ensinam , primeiro, que terra e céu, espírito e matéria, todas as coisas foram criadas por Deus; segundo, que o corpo faz parte da essência do ser humano e reflete a imagem de Deus; terceiro, que a morte é consequência e punição para o pecado. Portanto, de acordo com as Escrituras, todas as coisas dependem da ressurreição de Cristo. Se Cristo não ressuscitou dos mortos, então nem a morte e nem o pecado foram vencidos, e portanto, Satanás, e não Cristo, obteve a vitória, pois a morte colocou um ponto final na vida de Jesus.
A ressurreição é rica e relevante para a nossa vida cristã, pois :
(1) A ressurreição é a prova de que Jesus é o Messias prometido, é a coroação do Servo como Cristo e Senhor, o Juiz e o Príncipe da Paz (Atos 2:36; 3:13-15; 5:31; 10:42);
(2) A ressurreição de Cristo é o selo da sua eterna filiação divina. Cristo é o Filho eterno de Deus (Atos 13:33; Romanos 1:3);
(3) A ressurreição de Cristo é o endosso divino de sua obra como Mediador, é a declaração do poder e do valor de sua morte, é o “Amém” do Pai diante do “Está consumado” do Filho (Atos 2:23-24; 4:11; 5:31; Romanos 6:4,10);
(4) A ressurreição de Cristo é a inauguração de sua exaltação, realizada através de seu sofrimento (Lucas 24:26; Atos 2:33; Romanos 6:4; Filipenses 2:9);
(5) A ressurreição de Cristo é a garantia de nosso perdão e justificação (Atos 5:31; Romanos 4:25);
(6) A ressurreição de Cristo é a fonte de inúmeras bênçãos espirituais: o dom do Espírito (Atos 2:33), o arrependimento (Atos 5:31), vida eterna (Romanos 6:4), salvação em sua plenitude (Atos 4:12);
(7) A ressurreição de Cristo é a base e a garantia de nossa gloriosa ressurreição (Atos 4:2; Romanos 8:11; 1 Coríntios 6:14);
(8) A ressurreição de Cristo é o fundamento do cristianismo e da fé cristã (1 Coríntios 15).
Conclusão
demonstrada estas  oito razões que, não apenas a nossa salvação pessoal, mas a redenção de todo o cosmos estão ligadas à ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Ou seja, a fé cristã se levanta ou desaba com a ressurreição de Cristo (1 Coríntios 15:16-19).
Portanto, neste período de Páscoa, pare por um momento e medite nessas oito razões, e foque a sua mente e o seu coração na realidade da ressurreição de Cristo e em como essa realidade afeta a sua vida e a sua fé. Que a realidade da ressurreição o motive a louvar a Deus por tudo o que Ele tem feito, e mais ainda, por quem Ele é: o Senhor ressurreto de toda a criação!

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POR QUE E POR QUEM CRISTO SOFREU?



Na próxima sexta-feira, o mundo chamado cristão estará relembrando os sofrimentos e a morte de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Queremos meditar um pouco sobre o porquê da necessidade da morte de Cristo e por quem foi este sofrimento.
A morte de Cristo fez-se necessária por causa do pecado pela desobediência de Adão e Eva. O pecado fez a separação entre o homem e Deus. A prova desta realidade ficou patente ainda no Jardim do Éden. Antes de pecar, eles tinham prazer em estar na presença de Deus, em manter comunhão com Ele. Mas, após pecar, Adão e Eva tentaram esconder-se de Deus. As consequências do pecado logo se fizeram sentir. O estado lamentável do mundo é por causa do pecado. O pecado precisava ser vencido.
O poder do pecado na vida do homem é tão forte que o único meio de vencê-lo foi a vinda de Jesus, sua morte e sua ressurreição. Só o derramamento do seu sangue poderia trazer a remissão dos pecados da humanidade (Hebreus 9. 22; Atos 4. 12; I Timóteo 2. 5 e 6).
É preciso que avaliemos o que é pecado. Hoje, a maioria dos homens banaliza a ideia de pecado. No entanto, o verdadeiro conceito de pecado é “estado mau da alma”. O pecado é algo interior e é transmitido no ato da geração, de pais a filhos. O que geralmente chamamos de pecado, na realidade, são frutos do pecado. Jesus Cristo disse: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as prostituições, os furtos, os falsos testemunhos e as blasfêmias” – Mateus 15. 19
A segunda consideração que destacamos é por quem Cristo sofreu e morreu. A morte de Cristo foi vicária, isto é, em lugar dos pecadores. A morte de Cristo foi por todos os homens, inclusive pela minha e pela sua salvação. Mas isto só ocorre se eu aceitar esta oferta divina. Medite nesta dolorosa verdade: toda a dor, todo o sacrifício de Jesus foi em meu lugar!

Nesta páscoa, pare e pense: A morte de Cristo e sua ressurreição são a única possibilidade do pecado ser vencido e, mais ainda, esta morte foi em meu lugar. Por isso, busque mais a Deus, entregue toda a sua vida em sua mão e lute, com o poder do Espírito Santo, contra o pecado.

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Porque Eu Quero Ser Fiel aos Cultos da Igreja? — Mensagem do Pastor





Introdução

Quando eu era criança minha mãe sempre dizia: “É para a gente estar na igreja cada vez que as portas estão abertas.” Graças à fidelidade dos meus pais, estávamos no culto três vezes na semana, toda semana da minha vida com eles. Eu olho para trás, e digo: “Valeu a pena, mãe! Valeu a pena, pai!” Agora que tenho a oportunidade de refletir, eu gostaria de compartilhar com os irmãos o porquê eu quero ser fiel nos cultos da igreja.
  1. Faço Parte da Família de Deus (Jo 3:3-7; Rm 8:14-16; Ef 2:19-22; I Jo 3:14).
    • Pelo novo nascimento, sou filho de Deus. Ele me adotando, me colocou na família espiritual dEle.
    • A igreja local representa esta família da qual alegremente faço parte.
    • Eu quero estar com a minha família toda vez possível!
  2. Quero estimular os irmãos ao amor e às boas obras (Hb 10:24, 25).
    • A minha presença ativa nos cultos pode ajudar um irmão.
    • A minha ausência nos cultos pode prejudicar um irmão.
    • Outros que podem ser afetados:
      • Minha esposa e os meus filhos observam tudo que faço.
      • Descrentes notam a minha sinceridade e a minha fidelidade.
      • A única Bíblia que muitos lerão é a vida do crente.
  3. Quero exortar os irmãos a não pecarem (Hb 3:13).
    • A minha presença no culto pode proteger um irmão de um pecado.
  4. Quero levar as cargas dos irmãos (Gl 6:1, 2).
    • Como eu preciso de ajuda, sei que os irmãos também precisam.
  5. Quero aproveitar o(s) don(s) que Deus me deu (Rm 11:29; I Co 12:4-13).
    • Os dons de Deus são sem arrependimento.
    • Deus me responsabiliza pelo meu uso de Seus dons.
  6. Quero louvar a Deus com os irmãos na presença de Deus (Sl 22:3).
    • Deus manifesta a presença dEle nos louvores do povo dEle.
  7. Quero honrar o homem de Deus que o Senhor colocou na minha igreja (Ef 4:11). 
    • O pastor é manifestação da graça e da misericórdia de Deus na minha vida.
    • O pastor é um ser humano também igual a eu. A minha fidelidade o afeta.
  8. Quero ser aperfeiçoado na fé (Ef 4:12a).
    • Quero amadurecer no meu entendimento das Escrituras e na minha fé.
  9. Quero participar da obra do ministério (Ef 4:12b).
    • Quero ser um membro ativo nos cultos da igreja.
  10. Quero crescer espiritualmente com os irmãos(Ef 4:13; Rm 10:17).
    • Gosto de ouvir a pregação da Palavra de Deus.
    • A Palavra é alimento espiritual.
      • Se meu filho não quiser comer, saberei que tem problema.
      • Se alguém não quiser a Palavra, há outro problema também!
  11. Quero ser estável na minha doutrina (Ef 4:14-16).
    • Não quero ser uma onda instável no mar de falsa doutrina que existe hoje.
  12. Quero adorar a Deus (Jo 4:23, 24).
    • Vou para o culto com o desejo de me sujeitar a vontade de Deus.

— Pr John


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Santificação e missão
Texto: 1Pedro 2.9-10


Você conhecerá a natureza da Igreja a partir das descrições que o apóstolo Pedro faz. E, ao entender a natureza, compreenderá também sua principal missão.

    A santificação é uma resposta  a gratidão  do cristão , vemos isso no velho testamento pois antes de dizer o que a nação de Israel deveria fazer  Deus  mostras o que ele  fez, a graça de Deus  e a mola propulsora da santificação  é  a base segura para andarmos  em obediência
   A santidade tem um papel fundamental na vida igreja, pois a santidade  do cristão esta atrelado ao seu testemunho do evangelho, a santificação do cristão tem um papel fundamental  no anuncio das boas novas aos perdidos . a vida do povo de deus abre ou fecha portas  para o anuncio do evangelho. Santidade  e missão sempre caminha lado a lado.

   Em 1Pedro 2.9-12 o apóstolo vê a igreja como grupo, como comunidade, dando uma descrição da “identidade corporativa” dos cristãos. Ele vê a igreja como um corpo. As palavras usadas para descrever essa identidade foram usadas no AT para o povo de Israel (Êx 19.5-6). Pedro mostra que a nação escolhida não mais será limitada aos descendentes físicos de Abraão. Judeus e gentios compartilham, por igual, da mesma família da fé, quando creem em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Esta lição nos ensina acerca da natureza e privilégio da igreja.

I. Que é a igreja? (1Pe 2.9-10)

“Vós, porém,”. Nos versículos 1 a 8 Pedro estabelece um contraste entre aqueles que obedecem à Palavra e os que não obedecem a ela; entre os que aceitam e os que rejeitam a Cristo (1Pe 1.22; 2.8). Daí o motivo de ele começar o versículo 9 com uma conjunção adversativa – “porém”.

Cada descrição feita pelo autor revela uma face da natureza da igreja, respon­dendo à pergunta: que é a igreja?

1. Raça eleita (1Pe 2.9)

– “Povo escolhido”. A humanidade está dividida em várias raças, e muitas sentem orgulho pelos seus ancestrais e os feitos no presente. A igreja deve sua existência ao fato de Deus a ter escolhido. Isso nos remete a Deuteronômio 7.7-8:

“Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito”. Todos os méritos da existência da igreja devem ser dados ao Senhor que a elegeu.
Aqueles que estão em Cristo foram eleitos para dar testemunho do Senhor vivendo em como santos sacerdotes um povo escolhido composto  dentre todos os povos da terra Ap 7:9


2. Sacerdócio real (1Pe 2.9)

O sacerdote era alguém que ocupava uma posição honrosa e de responsabi­lidade, e que estava revestido de autoridade sobre outros. O sacerdote era repre­sentante do homem perante Deus. Tinha o especial privilégio e responsabilidade de aproximar-se de Deus, e de falar e agir em favor do povo.

Aqui ainda é acrescentado algo novo a este sacerdócio: é um sacerdócio real. É real porque serve ao Rei, e assim participa da Sua natureza real. É real porque é ser­viço em prol do Reino de Deus

A missão sacerdotal de Israel na velha aliança que Deus constituiu como nação foi a de servir de ponte entre o Todo-Poderoso e as nações do mundo (Êx 19.6). Hoje, todos os que participam do sacerdócio em virtude de sua adoção na família real de Deus devem servir mediante a intercessão (a ponte da oração), mediante a evangelização (a ponte da comunicação), mediante o serviço (a ponte da realização) e mediante a demonstração do amor de Deus na prática”

   Como sacerdotes reais  temos  acesso a Deus  e como sacerdote também demandamos uma vida de serviço a Deus  pois hoje  não há uma área de nossa vida que requer santidade pois estamos ao tempo todo ao santo dos  santos , nossa vida é um incessante culto a Deus  (Rm 12;1-2)  além do culto comunitário  nossas palavras, ações  recursos , devem ser oferecido a Deus  por meio de Cristo como sacrifício
     Na missão sacerdotal do crente  também possui implicações  da grande comissão
 Semelhante mente os sacerdotes do VT entre varias responsabilidade  tinha o dever de ensinar o povo a palavra de Deus levar o conhecimento de Deus  a todas as Pessoas 
    Ele nos fez o que somos para anunciamos ao  mundo quem ele é

3. Nação santa (1Pe 2.9)

A palavra nação refere-se a um grupo de pessoas, isto é, um conjunto de pes­soas que pertencem a uma comunidade humana por falarem a mesma língua e compartilharem uma cultura e uma história comum. Aos Efésios, o apóstolo declarou que a igreja tem “um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Ef 4.5-6). Sendo assim, a igreja compartilha de muitas coisas em comum e, por isso, pode ser chamada de nação.

Essa nação é “santa” porque o Deus que a escolheu é Santo. A ideia bíblica de santidade de Deus é dupla. Primeiro, Ele é absolutamente distinto de todas as Suas criaturas e exaltado sobre elas em infinita majestade segundo, Ele não tem comunhão com o pecado (1Jo 1.5).

Desde há muito o Senhor vem dizendo ao Seu povo que Sua vontade é que ele seja santo – separado (Lv 19.1-2; 1Ts 4.3; 1Pe 1.13-16).
O convite para sermos  santos  carrega um objetivo missionário  ou seja alcançar os perdidos , esta nação precisa ser luz para os gentios  a igreja precisa estar no mundo sem se tornar mundana .

4. Povo de propriedade exclusiva de Deus (1Pe 2.9)

Quando é que algo nos pertence? Quando ganhamos, herdamos ou compramos esse “algo”. Certo? Seguindo essa ideia, a igreja é propriedade do Senhor porque Ele a comprou; não com ouro ou prata, mas com Seu precioso sangue (1Pe 1.18-19; 1Co 6.19-20;). “Cristo comprou os homens para Deus ‘da terra’ (Ap 14.3), de maneira que eles se tornam propriedade de Deus, livres da escravidão do pecado e da morte, do mal e do sofrimento que importunou a sua existência terrena. O preço da compra é o sangue de Cristo”
O Senhor Jesus Cristo disse “edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). Portanto, não pertencemos a nós mesmos.

 Assim como deus fez um pacto com Abrão para o benefícios das nações  a igreja  para um relacionamento especial para com Deus afim de que  todas as nações  o conheça  o papel  representativo da igreja e de  levar conhecimento  de Deus  para as nações  e atrair o mundo  para cristo.

Obs. por isso a importância de termos uma teologia solida, pois a teologia fortifica e prepara o crente para as adversidades da vida.  

5. Povo de Deus pela misericórdia de Deus (1Pe 2.10)

Russell Shedd escreveu: “Nenhum pecador perdoado pode absolutamente imaginar que alguma virtude em si mesmo ou boas ações de sua parte poderiam ex­plicar por que Deus o levantou do poço da iniqüidade para ser lavado e vestido como príncipe. De fato, a iniciativa de nossa salvação pertence inteiramente a Deus”. “No princípio Deus” (Gn 1.1); “Mas Deus” (Ef 2.4). Toda a obra de salvação é sempre uma iniciativa de Deus. “misericórdia” – “Receber” misericórdia. Os poetas de Israel não se cansavam de repetir que a misericórdia do Senhor dura para sempre (cf. Salmo 136). O profeta Jeremias declarou que as misericórdias são a “causa de não sermos consumidos” (Lm 3.22-23). De fato, é a misericórdia divina que confere aos homens ampla participação na sal­vação.: “Não há qualquer outra razão pela qual o Senhor conta o seu povo, exceto que Ele, tendo tido misericórdia de nós, nos adotou por sua graça”.

II. A missão da igreja (1Pe 2.9)

 “todo grande privilégio é seguido por uma enorme responsabilidade”. Ou, nas palavras de Jesus, “àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido” (Lc 12.48). Então, na visão de Pedro, qual é a principal tarefa da igreja? “a fim de proclamardes as virtudes” “os feitos maravilhosos de Deus “Seus atos poderosos”. “maravilhosa luz” –anunciar e viver  de modo admirável, devido à sua grandiosidade, poder ou raridade. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12). E Ele mesmo disse a Seus discípulos: “vós sois a luz do mundo” (Mt 5.14). Portanto, não podemos ser negligentes, preguiçosos ou relutantes em proclamar atributos tão louváveis. O apóstolo Paulo não se envergonhou de anunciar o evangelho em Roma porque afirmou que ele é o poder, a salvação e a justiça de Deus para todo aquele que crê (Romanos 1.16-17).

Conclusão
A igreja do Senhor Jesus Cristo precisa conhecer melhor a sua verdadeira iden­tidade. Uma das coisas belíssimas que nos acontecem por pertencermos à igreja é o reconhecimento de que somos escolhidos. Você não é deixado de fora, está dentro. O Senhor escolheu você também. Quando o anjo contou a José que o Espírito Santo era o responsável pela gravidez de Maria, ele ordenou que fosse dado à criança o nome de Jesus –. Esse nome tinha um significado especial, explicou o anjo, porque Jesus “salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).

Agora que Pedro respondeu a pergunta sobre quem nós somos, ele também fala sobre a missão que temos. Nossa missão é anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. A palavra grega 
Nós não podemos nos calar, precisamos anunciar e deixar transparecer o que Cristo fez por nós. Se você está perdido quanto a sua missão, saiba que essa é a sua missão. Você tem a responsabilidade de ser embaixador dos atributos do próprio Deus e de seus maravilhosos feitos.

Será que a sua conduta está de acordo com essa missão? Será que Cristo está sendo revelado através de sua vida? Será que suas palavras estão apontando para a obra redentora de Jesus na cruz? Será que você está mostrando ao mundo que agora você vive na luz.



A MENSAGEM DO  NATAL


(Lucas 2:29-32)
O mês de Dezembro e esta ai é época do natal é meu período do ano favorito! Gosto das músicas, enfeites, confraternizações, demonstrações de gratidão e generosidade, declarações de amor, amizade, e clima festivo! Gosto das musicas de Natal! Tudo é paz! Tudo amor! … Cantai que o Salvador Chegou!… Tu deixaste Jesus, o teu reino de luz… ,Oh Noite Santa, mas a minha preferida é pra morrer nasceu CRISTO.
Interessante, o ateísmo não produz música alguma! Como cantar e se alegrar quando não acreditamos no Criador, em Sua graça,] misericórdia, propósitos e providência? Como cantar quando acreditamos ser andarilhos existenciais, vítimas da sorte e do acaso?
Mas o cristão tem motivos de sobra para se alegrar, cantar e celebrar a vinda de Cristo ao mundo! Tanto é que o evangelho de Lucas, nos dois primeiros capítulos, ao tratar do nascimento de Cristo registrou cinco lindas músicas! Por isso, seu evangelho é o terceiro livro da Bíblia com maior numero de músicas. O primeiro é o livro de Salmos e o segundo é o livro de Apocalipse.
Eis os cânticos que registrados por Lucas:
O cântico de Isabel (1:41-45)
A cântico de Maria (1:46-55)
O cântico de Zacarias (1:68-79)
O cântico de Simeão (2:29-32)
O cântico dos anjos (2:14)
 Por que há tanta musica, alegria e celebração no natal de Cristo? O próprio conteúdo destes cânticos responde satisfatoriamente a esta pergunta! Eis algumas respostas:
 I. PORQUE AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM!
 Por isto Simeão disse: “Ó Soberano… podes despedir em paz o teu servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos:…” (Lucas 2:29-32)
 Veja bem, o pecado de Adão e Eva estragou tudo! Roubou nossa inocência, pureza, altruísmo, paz e segurança! E nos transformou em pessoas culpadas, impuras, egoístas, insatisfeitas, inseguras, e insubmissas ao governo de Deus! Nos colocou para fora do jardim! Quebrou nossa comunhão com Deus. Porém, em Genesis 3:15 Deus fez uma grande promessa e profecia! Que um dia “a semente da mulher” esmagaria a cabeça da serpente! E o Antigo Testamento identifica esta “semente” como o Messias, o Ungido de Deus, Emanuel! Deus conosco!

Depois desta profecia Deus deu mais de 100 outras profecias complementares! Elas estão espalhadas através do Antigo Testamento. Por meio de Seus profetas Ele revelou vários detalhes sobre a vinda e ministério do Seu Ungido. Apenas alguns exemplos:
Que ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14).
Que ele viria da tribo de Judá (Gen. 49:10).
Que ele seria da linhagem de Davi (II Samuel 7:12-16).
Que por ocasião de seu nascimento haveria um infanticídio (Jer.31:15).
Que seus pais teriam que fugir para o Egito (Oséias 11:1)
Que ele nasceria em Belém-Efrata! (Miqueias 5:2)

Apenas considere a precisão desta ultima profecia. Setecentos anos antes de Cristo, Miqueias olha para o Mapa Mundi e profetiza: O Messias não nascera no Egito, nem na Arabia e nem em Roma, mas em Israel! Israel está dividido em 12 tribos, mas ele nascerá no território da tribo de Judá! Judá tem várias cidades, e apesar de seus pais morarem em Nazaré, ele nascerá na pequena vila de Belém!
 Pense bem! Qual a possibilidade de um vidente, há 700 anos atrás, advinhar que um dos nossos presidentes nasceria em Pernambuco, Caetés, antigo distrito de Garanhuns!?? Só por Deus mesmo! Por isso Ele mesmo diz: “eu sou Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho permanecerá de pé e farei toda a minha vontade.” (Isaías 46:9-10)
 Por que há tanta musica, alegria, e celebração no natal? Porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram! Isto demonstra, mais uma vez, a fidelidade da Palavra de Deus!

II. POR QUE REALIZOU-SE O MILAGRE DA ENCARNAÇÃO!

Logo no início do seu cântico Zacarias faz alusão ao milagre da encarnação. Ele diz: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo (Lucas 1:68). João deixa isto mais claro quando afirma: “No principio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus. … Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1 e 14)

A Palavra tornou-se carne! Através deste milagre Deus revela seu grande interesse, bondade, amor, compaixão, misericórdia, e graça por nós pecadores! Um sitiante tinha dificuldade com essa verdade. Durante o culto de Natal, quando se falava sobre a encarnação, ele se retirou e voltou para casa. Como fazia muito frio, chegando em casa ascendeu o forno a lenha. A luz e o calor atraiu alguns passarinhos que se aproximaram da janela. O sitiante sentiu pena deles! Por isso abriu a porta e tentou incentivá-los a entrar. Mas eles fugiam com medo da sua presença! Frustrado ele pensou: Ah, se eu pudesse me transformar num passarinho e falar a sua língua… e dizer a eles que eu não sou um inimigo, mas que eu os amo, apenas quero salvá-los. Naquele exato momento o sitiante entendeu o milagre da encarnação! E seu coração encheu-se de alegria!
 Por que há tanta musica, alegria, e louvor no natal? Primeiro, porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram! Segundo, porque realizou-se o milagre da encarnação!
 “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”
 “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo.
 III. POR QUE O PROBLEMA DO PECADO FOI RESOLVIDO!
 Veja esta verdade em duas partes do cantico de Zacarias.
 Primeira: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo. Ele promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do seu servo Davi, (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade)…” (Lucas 1:68-70)
 Segunda: “para dar ao seu povo o conhecimento da salvação, mediante o perdão dos seus pecados, por causa das ternas misericórdias de nosso Deus, pelas quais do alto nos visitará o sol nascente para brilhar sobre aqueles que estão vivendo nas trevas e na somba da morte, e guiar nossos pés no caminho da paz”. (Lucas 1:77-79)
 No Natal o Cristão não celebra o nascimento do bebe Jesus… mero símbolo de humildade, pureza e amor. Na verdade ele é tudo isto e muito mais! Zacarias louva a Deus porque no menino Jesus ele vê: 1) O Redentor. 2) Que veio até nós, que vivemos nas trevas e na sombra da morte! 3) Veio para promover poderosa salvação. 4) Veio trazer uma mensagem de perdão dos pecados por meio das ternas misericórdias de Deus!
 Como bom Judeu, Zacarias era conhecedor do Antigo Testamento, sabia que o mesmo testificava e apontava para Jesus Cristo! Sabia que, de forma progressiva, o mesmo revelava o caráter e a missão do Messias. Sabia que:
Em Genesis ele é apresentado como o Descendente da mulher (que esmagaria a cabeça da serpente).
Em Êxodo, como o Cordeiro pascal (cujo sangue inocente nos liberta do anjo da morte).
Em Levítico, como nosso Sumo Sacerdote! (que intercede por nós)
Em Deuteronômio, como nosso Profeta! (que nos traz a Palavra de Deus)
Em Josué, como o Capitão da Nossa Salvação!
Em Juízes, como o nosso Legislador e Juiz.
Em Rute, como o nosso Redentor (que nos resgata do pecado).
Em I e II Samuel, como nosso Profeta Fiel e Verdadeiro!
Em Reis e Crônicas, como nosso Soberano Rei.
Em Salmos, como nosso Bom Pastor!
Em Provérbios, como nossa Sabedoria!
Em Isaias, como o Maravilhoso Conselheiro! Deus forte! Pai da Eternidade! Príncipe da paz!
Em Jeremias, como o Profeta que chora!
Em Ezequiel, como Aquele que nos chama do pecado!
Em Daniel, como o quarto homem na fornalha de fogo.
Em Oséias, como o marido q resgata e perdoa sua esposa infiel.
Em Jonas, como o Grande Missionário! (que nos chama ao arrependimento para com Deus)
Em Miquéias – o Mensageiro da Paz!
 Por isso quando o Cristão pensa no Natal, ele pensa no grande amor de Deus que enviou “Seu único Filho” para resolver nosso pior problema — o pecado! Se nossa maior necessidade fosse econômica, Deus nos teria enviado um economista!
Se nossa maior necessidade fosse entretenimento, Ele nos teria enviado um comediante ou um artista.
Se nossa maior necessidade fosse estabilidade política, Ele nos teria enviado um político.
Se nossa maior necessidade fosse a saúde, Ele nos enviaria um medico.
Mas Deus sabia que a nossa maior necessidade envolvia nosso pecado, nossa alienação Dele, nossa profunda rebelião, cuja consequência é a morte, e Ele nos enviou um Salvador.
 Concluindo, no Natal, o cristão, olha para manjedoura e vê: As profecias se cumprindo! O milagre da encarnação sendo realizado. Jesus vivendo uma vida perfeita (sem nenhum pecado). Jesus pregando o arrependimento para com Deus. Jesus morrendo por nossos pecados. Jesus ressuscitando com poder e grande glória! Vemos Jesus dizendo:
 “Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. Mas se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!”
 “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.”
  “Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.



“A PROVAÇÃO DE JÓ” –
Texto: Jó 1;1-5


I - O livro fala da angústia do coração humano torturado pelas aflições e sofrimento.

a)      É um dos livros que mais falam a alma em momentos de profundo sofrimento;

b)     Mostra a insuficiência da compreensão humana diante do problema do sofrimento;

c)     Quando não entendemos determinadas situações, a sabedoria manda que fiquemos calado;


II –      A vida de Jó estava em perfeita harmonia com Deus e com os homens (Jó 1:1-5)

a)      Era reto, sincero, temente a Deus e desvia-se do mal,

b)      Tinha uma família próspera e feliz;

c)      Havia harmonia entre os filhos de Jó;

d)     Jó se preocupava com o bem estar espiritual dos seus

e)      Deus havia feito de Jó o mais próspero homem do Oriente. 

“A inquietação de satanás” (Jó 1:6-12)

III –    Aquela situação incomodou a satanás.

a)      Satanás procura entender a origem de tamanha felicidade na vida de Jó;

b)      Como não pode aceitar que a origem daquela felicidade estava em Deus, deduz que está na prosperidade;

c)      A felicidade de Jó leva satanás a apresentar-se perante o trono de Deus e acusar Jó falsamente de servir a Deus por causa das benções materiais;

                                          “A soberania de Deus” (Jó 1:6-12)

IV –    O trono de Deus é lugar de soberania

a)      Não há nada que satanás possa fazer, que Deus não possa anular;

b)      Esse é um motivo para termos paz e confiarmos em Deus;

c)      Ele não faz nada sem a permissão de Deus;

d)     Quando fala de Jó, Deus fala que ele é integro, reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Por que não fala da família, dos servos e dos bens de Jó?
Porque para Deus esta coisas vinham do fato de Jó ser fiel a ele.


“Os tempos de calamidade” (Jó 1:13;22)

V –      Jó perde tudo repentinamente.

a)      Os pilares sobre os quais estava a vida de Jó são abalados;

b)      1º pilar: Os filhos (família);

c)      2º pilar: Vida financeira (os bens);

d)     3º pilar: a saúde (Jó 2:7);

e)      4º pilar: o casamento  Jó 2:9;

“Os tempos do deserto”

VI – Além de perder tudo Jó recebe amigos que vão lhe condenar.

a)      Elifaz, Bildade, Zofar e Eliú representam tudo que a teologia, a “auto-ajueda” e a “achologia” teria a dizer acerca do significado das calamidades e do sofrimento que assolaram a vida de Jó;

b)      No início até agiram corretamente, depois se perderam;

c)      Interpretavam o sofrimento como conseqüência do pecado pessoal;

d)     Se eles não entendiam aquela situação, deveriam prestar solidariedade e orar com Jó;


“O tempo da restauração” (Jó 42: 1,3 até 5,6)

VII – Deus responde a Jó.

a)      As palavras dos homens trazem confusão, a de Deus traz consolação;

b)      Deus quando aparece, não responde às várias perguntas de Jó mas mostra-lhe a sua grandeza;

c)      Deus tem o domínio de todas as situações;

d)     Deus é soberano e recompensa aqueles que lhe pertencem, apesar dos tempos do aperto e da dor.


# em tempos de crise confiamos  sempre na soberania de DEUS

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O PREÇO DE SER UM DISCÍPULO
LUCAS 14.25-35:
Introdução
Toda decisão em nossa vida há um custo
Tudo na  vida tem um preço , tudo o que formos fazer tem seu preço ,todas as demandas da vida tem um custo, todos nos quando vamos fazer algo  primeiro calculamos se temos condição ou não  ou deveria ser  exemplo  quando vamos viajar calculamos os gastos quando vamos fazer um curso , construir , financiar  carro , casa  etc
Cristo requer isto do discípulo, prioridade, Deus tem que estar acima de tudo em sua vida, mais do que a família, como no caso de Abraão, mais do que todas as coisa, como no casso de Paulo.Sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo. Filipenses 3:8



Em alguns casos  temos que calcular não só os gastos financeiros mas o tempo se vai vale apena se tem tempo suficiente ,  calcular  se  vale apena  todo esforço  etc
A muitas coisas na vida que quando não calculamos ficamos frustrados, pois  perdemos , tempo dinheiro   por isso a coisas que fazemos na vida que precisa ser calculado
A muitos arrependido por ter iniciado e feitos coisas sem calcular e verificar os custo
Mas nos  não calculamos apenas  aquilo  que traz prejuízos materiais precisamos fazer cálculos  a respeito da nossa  vida espiritual , exemplo temos que calcular  sobre nossas decisões espirituais  quais custos benefícios as decisões que tomamos  hoje pode refletir no futuro
Ilustração   ceu x inferno   os que  crer que o inferno não existe vai descobrir quando la estará foi um calculo errado em vida  eu sei onde vc estará e também saberei
Nossas decisões  espirituais   reflete todo o nosso futuro as nossas decisões a tudo que envolve nossa vida hoje  reflete no futuro tantos as perdas quanto ao ganho  reflete papaeis fundamentais em nossa vida
Quando calculamos mal  a consequências mas  em relação ao nosso futuro  este  texto que lemos  nos traz  um custo que não é material  a respeito de  coisas  que você poderia compar  construir e  etc mas  trata de um custo  o universo al qual chamamos espiritual
Primeira coisa
O que é custo? Quando falamos sobre “custo”, pressupomos que se trata de uma reflexão de uma decisão que precisamos tomar na vida. Nós precisamos refletir sobre nossas decisões espirituais, pois elas terão consequências futuras. Assim, o custo não diz respeito só a coisas materiais, mas também com relação com Deus
Segundo o que é discipulado
O que é discipulado? Podemos falar de dois sentidos: (1) o ato de seguir Jesus e (2) o ato de ajudar outros a seguirem Jesus. Porém, pessoas que não seguem Jesus não podem ajudar outros a seguirem a Jesus. Há custo tanto para seguir a Jesus quanto para ajudar outros a seguirem a Jesus.
o ato de seguir Jesus  tem um custo precisamos esta preparado para pagar   este preço
não temos  como escapa  deste custo  não temos como não paga esta conta  se você quer verdadeiramente seguir  a jesus ?
O ato de seguir a jesus  pressupõe  uma decisão  e toda decisão há um custo
E qual e este preço de seguirmos a Jesus ?
Observamos
26,27,33 não pode ser meu discípulos , mas quem não pode ser discípulos  se alguns não pode ser discípulos de Jesus  e porque tem algumas condições  para ser discípulos  e estas condições  envolve decisão e decisão envolve custo observamos o texto
Jesus dá esse discurso a “grandes multidões que o acompanhavam” (v. 25). O relato de Lucas muda o foco do confronto de Cristo com os líderes religioso para as multidões que queriam viver um cristianismo anônimo, genérico, sem preço a pagar. Era uma multidão, uma massa de pessoas sem nome e identidade – os “isentões”. Eles seguiam a Jesus “sem compromisso”. A multidão é algo atrativo para o descompromissado, pois não é necessário prestar contas. Ele pode interagir sem se engajar, como pessoas que só querem ir ao culto, sem serem notada s.apenas ter uma igreja  para frequentar sem compromisso com o evangelho sem  pagar o preço de seguir Jesus
Seguir a JESUS não é so  acompanha  uma multidão  sem compromisso se saber  para onde esta indo , o que esta fazendo , querei atrás  de Cristo sem pagar  um preço  apenas   caminha   sem rumo .
Jesus  esta preocupado com a multidão e fala com  ela v 25
Hoje a dezenas  de pessoas  apenas em uma multidão tentando e querendo seguir Jesus  sem levar em conta o preço do discipulados , pessoas que não se parece com Cristo  não se importa  com os ensinamento de cristo, querem viver do m seu jeito  fazer as coisas como as convem  ignorando totalmente  o que realmente envolve seguir a jesus .
Muitos hoje querem serem cristões anônimos,  simplesmente  querer uma igreja confortada para  ir ouvir  uma mensagem e terem uma semana confortada , sem ter que da satisfação, a ninguém fazer o que quiser sem se preocupar  com nada irem a igreja apenas quando sentir vontade ,
Devemos estar dispostos a pagar o preço para servir ao Senhor, isso não significa que será fácil,.
Você está disposto a pagar o preço para seguir a Cristo
Abra mão do conforto

Amado, saiba que Jesus não quer o seu conforto. O seu conforto é suicídio, é sua tentativa de seguir a Cristo nos seus termos e não nos dele. Pois você quer seguir a Jesus nos seus termos e não nos termos de Jesus  vou seguir a Jesus do meu jeito
Se você for de cristo pode ter certeza que Cristo não deixara em você cometer este erro ele  fara de você  um discípulo . Jesus  diz  Vem a mim
A essa multidão, Jesus fala sobre o que significava segui-lo de verdade e não somente acompanhar a multidão sem se posicionar. Todas as indicações que Jesus dá neste discurso de “quem não pode ser meu discípulo” vem com condições. Jesus coloca três condições que essa multidão precisa ouvir:
1) Os termos do discipulado
Discipulado não é Jesus se encaixar na sua vida e nos seus planos, mas você se encaixar na vida, nos planos e nas exigências de Jesus. Não chamamos JESUS para ele  encaixar em nossa vida  mas  com nosso planos   com  nossa agenda pronta. Com nossas condições você  fez suas escolhas  onde iria morar  você escolheu  com ia  se casa  você escolher  tudo e tudo  sem considerar   o evangelho . seguir a JESUS não pode ser baseado no nosso termo , não temos de ver  em nossa agenda se há espaço para seguir a jesus  mas nossa agenda deve esta   focada  em seguir a jesus
Em geral quando estabelecemos nosso próprios termos nos redefinimos  o que achamos  e sabotamos  as coisas para nosso bem ex  as sociedade redefiniu o que é casamento nos seus termos  ignorando o que JESUS ensinou
Para sermos  discípulos precisamos entender algumas demandas
A primeira demanda – a demanda do amor: V 26
 Hoje  quantos tem redefinido o que é amor  Jesus diz que quem não o ama mais que sua família não pode ser seu discípulo. O discipulado exige que amemos Jesus mais que um entre outros homens, mas como Deus. O discipulado significa dizer que Jesus tem a primazia.
Jesus diz que  o amor a JESUS  deve estar  acima de qualquer outro valor
Exemplo   nosso comprometimentos com Jesus deve ser maior que qualquer outro valor  inclusive com a família , quantas pessoas  foram perseguida por seus familiares  ate meso martirizada por segui a cristo,
Jesus não e contra a família  e nem nos pede que a abandonamos o que ele  ensina e de que a Valores mais importe nesta vida do que agradar e o amor nem sempre e ceder  mas amar e ficar com a verdade  a justiça 
Devemos amar a JESUS   e amar a jesus  como Deus e  dar a primazia a Jesus  e saber  que Ele  nos salvou e deu a vida eterna  e seus ensinos  e lições de vida e primazia em  nosso meio .
Não podemos admitir nenhuma fonte de  remição a não ser Jesus  ele é que nos redimiu de nossos pecados  nossa preocupação   deve ser a penas a de fazer o que Jesus nos pede
A demanda de seguir a jesus exige que o amamos como aquele que tem a aprimazia em tudo . nosso referencial deve ser Jesus
A segunda demanda – a demanda do sofrimento 27
 Jesus exige certo tipo de sofrimento: tomar sua cruz e seguir. Esse sofrimento vem por causa do nosso amor primordial por Cristo, pela reação do mundo contra isso.
Primeiro, “negar-se a si mesmo” significa viver uma vida  de auto-negação, em que a vida de Cristo é vivida em e através de nós.  A vida de Cristo foi uma vida entregue para outros (Mc 10.45, Lc 19.10).  Quando abrimos mão dos nossos “direitos”, privilégios, tempo, bens e lazer para servir a Deus, sem chamar atenção a nós mesmos, estamos vivendo a vida de Cristo.  “Negar-se a si mesmo” é isso. 
Segundo, "carregar a cruz" significa , em primeiro lugar, identificar-se com Cristo e seu sofrimento por nós na cruz (Rm 1.16).  A cruz foi um instrumento de morte violenta e VERGONHOSA.  Jesus morreu INOCENTE, mas exposto, nu, pendurado entre céu e terra, carregando nossa sujeira sobre si mesmo.  Quando somos mal-tratados por Cristo, “envergonhados” porque usamos com coragem o nome dele, estamos carregando a cruz.   
Também tomamos a cruz de  Cristo quando suportamos, por amor, a vergonha e as conseqüências do pecado de outras pessoas.   Não podemos acrescentar nada à obra final de Cristo.  Suportamos o pecado de outros, não no sentido de SUBSTITUIÇÃO (como Jesus fez por nós) mas no sentido de CONSOLAÇÃO e MINISTÉRIO.  Ou seja, carregando os fardos de outros, fruto do pecado individual ou fruto do pecado “corporativo” como membros sofridos da raça humana que jaz no Maligno e por isso geme (Rm 8.19-27). Ministramos para essas pessoas para que conheçam o Deus de toda consolação(2 Co 1.4), e sejam cada vez mais parecidos com Cristo (2 Co 3.18).  Essa é a natureza do ministério verdadeiro. 
Carregar a cruz não significa, como alguns “humoristas” às vezes sugerem,  suportar a sogra!  Não significa agüentar um emprego ruim, um patrão chato, ou uma situação financeira desesperadora.  Significa decidir amar ao irmão e pagar um preço para que ele conheça a Deus melhor.  Foi EXATAMENTE isso que Jesus fez!

Do contrário, vai ser como o rei que saiu para uma guerra e não mediu a força do inimigo. Vai ter que se entregar e negociar a paz. Ou como o outro que começou a construir uma torre e não calculou o quanto iria gastar e não deu conta de continuar. Todo mundo vai debochar dele. É preciso calcular. Do mesmo modo deve agir quem quer seguir Jesus: ver aonde Jesus vai e assumir para valer. Nos tempos atuais sentimos dificuldades de cortar aquilo que impede o seguimento de Jesus, por isso a fé se torna mesquinha e raquítica. Não posso seguir Jesus somente até certo ponto. Não funciona. Não pode ser meu discípulo diz Jesus.

A terceira demanda – a demanda do desapego: v 33
Jesus exige desapego, tendo Jesus como o tesouro de maior valor que temos.
 O desapego é fundamental no seguimento. Se o discípulo não for desapegado não será livre, e não conseguirá caminhar, dar passos no caminho do Reino. O desapego o tornará livre, dos laços familiares, e de si mesmo para poder doar-se inteiramente a Deus. O discípulo sábio é aquele que soube escolher Jesus acima de todas as coisas. Escolha que é adesão, isto não intelectualmente, mas de coração, com amor. É uma escolha existencial, que envolve todo o ser, e a vida da pessoa. É um ato fundamentado na mais pura fé,
Jesus aqui resume as características que Ele quer para um discípulo. O discípulo tem que amar a Deus acima de tudo, pois Deus não pode ser colocado em segundo plano, a Bíblia chega até a dizer que Deus tem ciúmes por nós. Ou pensais que em vão diz a escritura: O Espírito que ele fez habitar em nós anseia por nós até o ciúme? Tiago 4:5.

Hoje precisamos pregar o evangelho e mostrar o que envolve segui a cristão não disfarçarmos o evangelho como muitos  Jesus nos falou do sal, o sal quando misturado com agua  e depois  seco novamente perde seu sabor quando a igreja  misturar com o mundo perde o sabor do evangelho  devemos por em pratica o verdadeiro evangelho com suas  verdades e demandas ,
Seguir a Jesus é submeter-se ao seu senhoria, aceitando o sofrimento que recebemos por causa do evangelho como dádiva, entendendo que Cristo é o único vínculo que precisamos para sermos quem nós realmente somos.
Segui a cristo envolve
 -Sofre a oposição da família e/ou amigos
- É reprovado pelo mundo e rechaçado pela sociedade
- Está disposto a abrir mão dos confortos desta vida
- Vive em completa dependência de Deus Pai
- Caminha em obediência à direção do Espírito Santo
- Proclama uma mensagem que não é nem um pouco bem aceita
- Está disposto a encarar uma senda solitária e ser abandonado
- Recebe constantes ataques dos líderes religiosos como Jesus sofreu
- Sofre por amor da justiça
- Passa por privações, provações e vergonha
- Dedica a sua própria vida para bem estar de seu próximo
- Considera-se morto para si mesmo e para o mundo
- Apropria-se da nova vida que tem em Cristo
- Tem certeza da razão de sua existência e de seu destino eterno

Devemos estar dispostos a pagar o preço para servir ao Senhor, isso não significa que será fácil, entretanto é extremamente recompensador.

Cuidado se você  não esta disposto a  paga o preço para ser um discípulos , analise se realmente você foi chamado por cristo  se realmente você é um discípulo 


ATITUDES QUE NOS LEVA A GLORIFICAR A DEUS
TEXTO  : JOÃO 9. 1 – 7


Comentário do texto: Os discípulos viram um cego condenado a mendicância. Jesus viu a glória de Deus . discípulos viram um homem amaldiçoado. Jesus viu nele um milagre vivo. Os discípulos viram uma situação irremediável. Jesus viu oportunidade de fazer algo novo. Os discípulos tiveram uma confissão de impotência. Jesus teve uma confissão otimista – Eu sou a luz do mundo.

Introdução:
Nem toda doença tem sua raiz no pecado. Os discípulos perguntaram a Jesus sobre o Cego de Nascença: “Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego”? (V.2) Ao que Jesus respondeu: “Nem este pecou nem seus pais, mas é necessário que nele se manifestem as obras de Deus”. Jesus Cristo, através da cura do Cego de nascença, dá a conhecer aos homens seu poder e sua misericórdia. “Jesus realizou o estrepitoso milagre da cura do cego de nascença para demonstrar a Sua divindade e a consequente necessidade de serem recebidas a Sua Pessoa e a Sua mensagem”.

Para um cego a terra com todas as suas maravilhas, não passa de uma névoa escura. A contemplação das mais lindas belezas naturais não podem penetrar a sua retina. Seu coração não pode se alegrar diante da visão de um jardim florido, nem das águas tranquilas de um riacho . As imagens mais belas da vida não podem ser vislumbradas, nem naturalmente, descritas por uma pessoa que não vê. As maravilhas da criação de Deus estão aí para serem vistas, todavia, para aquele que não enxerga, estas maravilhas estão ocultas aos olhos.
Será que não existem, também, realidades espirituais maravilhosas que nossa visão não tem alcançado. Vamos analisar o assunto, dentro de três perspectivas, sendo que a primeira atitude necessária é:

Depois disso Jesus cuspiu na terra e fez lodo com a saliva e aplicou sobre os olhos do cego e disse para que ele fosse ao tanque chamado Siloé e se lavasse.
Não sabemos o porque Jesus usou a saliva para curar este homem, pois ele poderia ter curado numa simples palavra, ou toque, mas Jesus sabia exatamente como tratar a cada um e neste caso foi esta maneira que ele usou para curar. Jesus também usou a saliva para curar o cego de Betsaidainclusive já estudamos esta cura.

Jesus o tocou: O toque é algo importante para uma pessoa que nada pode ver, pois através do toque se transmite sentimento. Ambos os cegos curados e relatados nos evangelhos, Jesus tocou neles antes de os curar, cego de Betsaidao cego de Jericó, e esta cura, a qual estamos estudando.
Com o lodo nos olhos Jesus diz para ele se lavar no tanque Siloé: Não tinha nada de importante neste tanque para que pudesse atribuir a cura deste homem, mas a sua fé em crer no que Jesus estava fazendo que foi a grande razão para que ele fosse curado. Ele obedeceu a Jesus e foi se lavar e através de sua obediência foi curado.
Assim que lavou, voltou vendo.

 Este homem havia nascido cego, e era a primeira vez que ele via. Com sua visão aberta uma mudança se iniciou em sua vida, tanto que vizinhos e conhecidos não podiam reconhecê-lo ao ponto de ele mesmo ter que afirmar que era ele.
Então perguntaram a ele como que os olhos dele tinham sido abertos e ele disse que um homem chamado Jesus tinha feito lodo e aplicando em seus olhos disse para que ele fosse se lavar no tanque Siloé. E ele indo, lavou e voltou vendo.
Todos queriam saber de Jesus, onde ele estava e perguntavam a ele, mas ele dizia não saber.

Este homem teve um encontro com Jesus, e mesmo tendo sido curado por ele, não demonstrava ter conhecimento ou intimidade com Jesus. Mas depois que seus olhos foram abertos muitas coisas começaram a mudar em sua vida e ele começa a mudar ate mesmo a maneira de falar de Jesus. Este homem esta no primeiro processo para uma vida com o proposito de  Glorificar a Deus. que é  

CAMINHAR POR FÉ - Jo. 9.7. a – vá
·                     Ele enfrentou uma jornada com limitações extremas - Ele continuou cego e limitado durante a caminhada até ao tanque - Havia uma distância a ser percorrida -
·                     Ele precisa lutar contra pensamentos pessimistas - Ele era um cego de nascença - Jo. 9. 32. Como considerar a possibilidade de ter alguma coisa desconhecida...
·                     Ele ia se deparar com obstáculos no caminho, não havendo tempo para paradas - - Ele poderia desanimar;
·                     Era preciso caminhar, não era tempo para descansar. O primeiro passo para enxergar o invisível é caminhar por fé.

Os requisitos para caminhar na fé

A. Aprenda a ouvir a Deus 
1. Temos de ser capazes de discernir quando Deus está falando para nós, quer diretamente ou através de Sua Palavra. Se nós não entendemos, nós não podemos conhecer a Sua vontade para nossas vidas. 
B. Aprenda a obedecer a Deus 
1. Devemos ser totalmente obedientes a Deus porque a obediência parcial e a desobediência é a mesma coisa. Eles sempre trazem consequências para ajudar-nos aprender a seguir plenamente a Sua vontade. 
C. Aprenda a depender de Deus 
1. Jesus nunca insistiu em que os discípulos Lhe obedecem. Em vez disso, Ele instruiu-os a confiar nele e ter fé em Deus. Ele sabia que a confiança criaria obediência porque as duas andam naturalmente juntas. 
2. Quando não confiamos em Deus, não estamos dependendo Dele. Como resultado, começamos a sentir que somos capazes de lidar com as coisas por conta própria, e começamos a se afastar dele, e ir na direção errada. 
3. A Bíblia diz claramente que Deus age em favor daqueles que esperam nEle (Isaías 64:4). A única maneira que podemos aprender a fazer isso é confiar em Deus e crer que Ele está sempre trabalhando em nossos melhores interesses. 
2- AGIR EM OBEDIÊNCIA - João 9. 6, 7

·                     O mais importante não era lavar o rosto, mas lavar o rosto onde Jesus mandou – no tanque de Siloé.
·                     Não havia nenhuma razão humana para se obedecer - apenas uma palavra –Jo. 9. 7 - vai...
·                     Não havia um adicional, apenas uma ordem para ser cumprida - Não houve explicações, nem justificativas. Não era momento para perguntas – Mt. 14. 29
·                     Não havia sinais para ajudar no cumprimento da ordem - I Co. 1. 22, 23
·                     A atitude de obedecer mesmo em face do ridículo - Um cego com os olhos enlameados, não era algo razoável ao entedimento humano. Não era hora de pedir conselhos. Era simplesmente obedecer para poder enxergar...
A Como Igreja, Devemos: 
1. Crer que Deus é soberano - Ele controla todas as coisas em todos os tempos (Salmo 103:19). 
2. Confiar que Ele vai trabalhar para o nosso bem em cada situação e circunstância (Romanos 8:28). 
3. Amar o Senhor. A Bíblia diz que nós mostramos nosso amor por Ele, obedecendo a seus mandamentos (1 João 5:3) e não apenas quando eles são convenientes e desejáveis. 
4. Seja corajoso. Obedecer a Deus é preciso coragem, porque seguir a Sua vontade, muitas vezes leva ao conflito. Você deve estar disposto a fazer o que é certo de qualquer maneira. 
B. Os Resultados da Obediência 
1. Você vai experimentar a vitória pessoal, se você seguir a Sua vontade, mesmo se o mundo não considerá-lo um sucesso.

2. A obediência conduz à paz e alegria sobrenatural em todas as circunstâncias. 
3. O crescimento espiritual e a maturidade são os resultados quando os crentes continuam a caminhada com Deus em meio ao sofrimento. Obedecendo-lo

. Deus pode pedir-lhe para fazer algo que não faz sentido a partir de uma perspectiva humana. 


3- VIVER DAS PROMESSAS
·                     Ele começou a enxergar no momento que ouviu, creu e obedeceu a ordem de Jesus - Jo. 9. 11
·                     Ele não conhecia Jesus, fisicamente, mas conhecia o nome e o poder de Jesus –Jo.10 -12;
·                     Ele demonstrou conhecer o Senhor quando ousou defender a sua fé - Jo. 9. 28 – 33.
·                     Viver da fé é demonstrar confiança na adversidade, esperar em face da desesperança, crer diante da impossibilidade - Rm. 4. 18 - Esta foi a lição do cego para a nossa vida - Ele viu glorificou a Deus porque ousou crer.
Algumas atitudes nos impede de viver as promessas de Deus

A O Medo
1 Precisamos ter cautela significado de Cautela: Prudência, precaução, cuidada.
2 Não medo significado de Medo: pavor, susto, terror.  
3 O medo nós leva a enxergar os obstáculos maiores que são, vê o inimigo maior do que é, e ele se vê menor do que é; 
4 O medo é gera e é gerado por insegurança.
• (Salmos 78:53) Ele os guiou em segurança, e não tiveram medo; e os seus inimigos afundaram-se no mar.
 (Salmos 4:8) Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança. 
• (Isaías 43:2-3) Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador;

B Incredulidade 
1 A incredulidade é contagiante; uma pessoa incrédula pode contagiar muita gente.

2 Os 10 Espias contagiaram uma multidão.(lembra )
3 A incredulidade nos impede de viver o milagre; 
• (Mateus 13:58) E não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade deles
• A incredulidade nos distancia  de Deus;
• (Hebreus 3:12) Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo. 
• (Hebreus 3:7-9) Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto.

CONCLUSÃO:

A vida no seu melhor é uma vida de fé, não há substituto. Como crentes, estamos aprendendo a ouvir a Deus e obedecer-Lhe, a depender dele e esperar o tempo dele. É uma vida que só pode ter depois de confiar em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. E não importa que circunstâncias ou dificuldades que enfrentamos, não há como perder quando confiamos em Deus. 


Quando você precisar tomar uma decisão importante, não se baseie principalmente em seu próprio raciocínio, ou nas opiniões dos outros, mesmo que tenha funcionado no passado. 
Obedeça a Deus e deixar todas as consequências para ele. Se você levar a sério esse princípio, você terá o privilégio de ver o Senhor realizar grandes coisas dentro e através de você. 


As Promessas de Deus podem, efetivamente, mudar todo o nosso mundo. Podem mudar cada área da nossa vida. Podem mudar cada faceta do nosso viver. Mas, o que eu tenho para te entregar não é apenas conhecimento. Quero te encorajar a creres nas Promessas de Deus, a colocares a tua confiança nas Promessas do Senhor, porque todas elas são a Sua vontade e são a nossa herança, como santos de Deus. As Promessas já nos foram doadas, são parte da nossa vida.

 O cego quando houve a palavra de Deus enxerga mais do que aqueles que dizem enxergar. 

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AS MARCAS DE UM VERDADEIRO CRISTÃO


Há muita gente que se autodenomina cristã; Mas a grande pergunta é: que tipo de cristianismo está se vivendo?
É um cristianismo caracterizado pela presença de Jesus na sua vida? Ou é um cristianismo idealizado, construído na sua mente pelo sincretismo de um monte de ideias que mistura, dá uma balançada e diz: Agora eu sou cristão ou eu vivo o meu tipo de cristianismo.
Em 1 João 1:5-7, o apóstolo nos passa a seguinte mensagem: “Deus é luz; nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.
São quatro marcasque João nos apresenta de um cristão, o primeiro sinal é:

I)             UM VERDADEIRO CRISTÃO ÉREVELADO NO SEUESTILO DE VIDA
1 JOÃO 1:5-7
Você quer conhecer um cristão verdadeiro? Olhe para como ele vive;
Você quer conhecer um verdadeiro cristão? Olhe para como ele trabalha;
Quer conhecer um verdadeiro cristão, olhe para a sua casa; olhe para os seus negócios; olhe para a sua vida.
POR QUÊ? Porque se Jesus habita o coração de alguém é impossível que a luz do Senhor Jesus não ilumine essa vida e faça a diferença; Como o led do celular, que durante o dia não tem efeito, mas num quarto escuro faz toda a diferença; Agora porque? Porque uma luzinha ainda que seja fraquinha no meio da escuridão faz diferença? Se você vive um cristianismo que não faz nenhuma diferença na tua vida, então o que você vive não é CRISTO E NEM CRISTIANISMO. Porque ao contrário há uma coerência entre Jesus – quem ele é e o que ele fez e faz e fala; E aquilo que diz que vive com Jesus! Ele está nos ensinando que o nosso estilo de vida determina quem comanda a nossa vida. Você quer saber quem comanda a sua vida – olhe para as suas atitudes; olhe para o teu palavreado; olhe para os seus gestos, atitudesE você vai perceber quem tem comanddo a tua vida.
Se Jesus é o Senhor da tua vida, então é preciso que aja uma coerência entre o seu estilo de vida e aquilo que Jesus viveu, e senão houver então não existe cristianismo. Você não foi alcançado pela graça
João vai além – ele vai dizer assim: Ele é LUZ! SEM QUALQUER MANCHA OU TREVAS. E se você afirma que tem um pacto de vida com Jesus, mas vive dominado e enredado pelo pecado, a conclusão de João é simples – Você vive uma fé mentirosa e a sua profissão de fé é uma mentira.( a bíblia  nos fala  de   ter  tipos  de  fé  a  fé morta, a fe   do diabo ,  e  a fé  salvadora
E isto que Tiagoe  João está falando não é nada diferente do que Jesus falou. Veja o que Jesus falou no sermão da montanha em Mateus 7:15-23
II) O SEGUNDA MARCA– É REVELADO NA MANEIRA COMO VOCÊ LIDA COM O PECADO NA SUA VIDA. v.1:9-10/2:1-2
Uma das características daquela heresia que circundava a igreja nos tempos de João, era uma dicotomia entre corpo e espirito. Esses primeiros gnósticos acreditavam que o corpo era matéria corrompida e impossível de ser santificada ou ser espiritualizada, e que o espirito humano é quem podia ter comunhão com Deus e ser santificado, assim não importava o que a gente praticasse na carne desde que o nosso espirito estivesse cheio do conhecimento que provinha da fé. Ou seja, você pode ser adultero, beberrão, ladrão – pode fazer o que você quiser porque isso aqui (o corpo) é material e não vai ser salvo.
Agora você tem que ter um conhecimento profundo das coisas divinas; Se você tiver um conhecimento profundo e experiências estáticas, coisas tremendas acontecendo o resto não tem problema.
E alguns dentro dessa heresia acreditavam que aquilo que eles faziam na carne não era pecado; Porque se a minha relação está boa com Deus, a carne não tem jeito mesmo, então não existe pecado na minha vida – Eu não peco! Eu já sou um iluminado!
E ai a consciência de pecado na vida dessas pessoas deixava de existir, não havia arrependimento, ficavam só pensando e contemplando.
E não acreditavam que eram pecadores, que continuavam precisando do perdão; E que precisavam viver uma graça divina, não somente pro perdão dos pecados mais para a transformação e para superação;
Fazia com que não somente o estilo de vida fosse corrompido, mais os próprios valores fossem quebrados;
O que o apostolo João vai dizer pra nos é o seguinte: Olhem queridos, vocês tem que viver um estilo de vida que seja correspondente a Jesus que habita no seu coração. Mas você continua sendo pecador! Eu estou pregando pra que você não peque – é isso que João vai dizer.
Mais se o pecado for um acidente na sua vida? Porque essa é a característica do pecado na vida de alguém que teme a Deus, ele não é determinado compulsivo, porque se for a gente precisa de libertação em Cristo Jesus;
Mas ele é um acidente na minha. Vida Então eu vou procurar o meu Advogado que é JESUS;
Ele vai interceder ao pai e através do sangue que ele verteu na cruz do calvário; Ele vai me lavar e vai me limpar; Mas eu não vou ficar apenas acomodado, apenas na lavagem do sangue de Jesus na minha vida;
Mas eu vou buscara graça de Deus – para que eu não seja escravo desse pecado do qual tropecei e cai; para que  eu não erre o alvo novamente
“Se você pega um porco e dá um banho no porco e bota uma fitinha cor de rosa nele certamente ele ficará maravilhoso – Mas abre a porta pra vc ver o que ele vai fazer – ele vai rolar na lama e não estea nem ai com isso porque a natureza dele é de porco; Agora você pega uma pomba e suja as asas da pomba, a primeira coisa que ela vai fazer é procurar uma poça d’agua pra bater as suas asas e limpa-la porque se as suas asas estiverem sujas ela não pode voar e essa é a natureza da pomba”
E o que João está dizendo é que quando Jesus entraem  nossa vida ele nos dá uma nova natureza; Ele vai usar a expressão do evangelho de que nascemos da água e do espirito, a palavra de Deus nos purifica e nos lava e isso é simbolizado no batismo.
Mas o Espirito Santo vem e habita em nossos corações e esse espirito que está em nós está ensinando coisas novas.
E eu tenho uma natureza nova que esta olhando pra mim e dizendo não dá pra viver desse jeito;
E eu vou  buscar graça de Deus pro perdão, mas também vou buscar graça de Deus para a superação e para transformação na minha vida.
A terceira coisa que é sinal de Deus na nossa vida de que somos verdadeiros cristãos:
III) O TERCEIRAMARCA– É UM COMPROMISSO RADICAL E ABSOLUTO COM A PALAVRA DE DEUS (2: 3-6v).
Esse é o terceiro sinalou marca de um compromisso com a palavra de Deus; Palavra que vai dizer o que é certo e o que é errado.
Não é a minha cabeça, não é a minha opinião, não é a sociedade. Eu vou buscar nessa palavra a vontade de Deus pra minha vida.
João está nos ensinando que se alguém tem um compromisso com Jesus, não somente ama conhecer a palavra de Deus; Mas ama buscar de todo o seu coração buscar colocar essa palavra em prática na sua vida;
O elemento prático da fé – é OBEDIÊNCIA.
E o interessante que a raiz da palavra tanto no hebraico, quanto no grego é a mesma raiz pra FIDELIDADE;
Fé não é somente crer! Mas é crer de tal maneira que influencie a minha vida e eu possa ser fiel a quem eu creio.
“Sem Obediência a fé é uma incoerência! Porque não dá pra viver fé sem compromisso com a palavra”.
Jesus ensinou algumas coisas e colocou dentro do contexto da igreja algumas marcas práticas, que seriam como um teste na vida das pessoas;
Por exemplo, Jesus disse aos seus discípulos: vão por todo o mundo e pregue o evangelho a toda a criatura e quem crer deve ser batizado;
E eu fico pensando porque Jesus colocou esse negócio do batismo no meio da fé salvadora; O que significa isso?
Sabe por quê? Fé sem obediência é incoerência.
Porque querido se você não quer OBEDECER à coisa mais simples da fé, que é assumir publicamente em quem você crê você não vai assumir absolutamente nada.
João tá falando pra gente que: Uma fé que não se reflete na nossa vida que não faz a mínima diferença; que não aguça  a minha consciência pra que eu possa ter percepção dos meus pecados e buscar graça de Deus não somente pro perdão deles mas para uma vida diferente e uma fé  que não represente um compromisso radical com a palavra de Deus eu vou viver o que Jesus está ensinando; Então isso não é CRISTIANISMO!
Por fim João vai nos dizer que o quarto sinal, aparece aqui no capitulo 2:7-11
IV) O QUARTO SINAL – É UM AMOR PRÁTICO (2: 7-11).
O último sinal que João nos apresenta é o AMOR PRÁTICO.
Jesus em nossa vida pode ser percebido pelo nosso estilo de vida;
Jesus no nosso coração pode ser percebido por uma consciência aguçada de que a gente precisa ser transformada todo dia; Jesus em nossa vida pode ser percebido pelo nosso compromisso radical com a sua palavra. Mas Jesus em nossa vida também pode ser percebido nos nossos relacionamentos!
E o que a palavra está dizendo é o seguinte: Querido se você diz que ama a Jesus, mas você carrega no seu coração: Mágoa, ira, ódio, raiva; porque a bíblia fala que a ira é um desejo e passageiro, mas que não se deve por o sol sobre a ira que nasce no nosso coração, porque se você deixar, uma semente de desgraça entra na tua vida.
E ele está dizendo que o verdadeiro cristão vai aprender uma coisa tremenda: Que o amor de Deus é o amor incondicional e começa a ser implantado pela graça de Deus em nosso coração. E ai a gente vai aprender a perdoar.
E se Jesus vive ai dentro do teu coração ele vai te dar graça para perdoar, a gente vai aprender a tirar a amargura, a mágoa do nosso coração. Porque queridos a mágoa é um ódio disfarçado.
E ai João diz o seguinte: olha se você é um verdadeiro cristão, Jesus vai começar a te ensinar o teu semelhante;
E Jesus disse: “Amarás o teu Deus com todo o teu entendimento, com todas as tuas forças, com tudo que tem no teu coração”
E acrescentou: “mas há um outro, tão grande quanto esse: Você deve amar o teu próximo como você ama a si mesmo”
E ai João vai dizer o seguinte: Se na tua casa não tem amor, que tipo de cristianismo você está vivendo na tua casa?
Se um marido não consegue perdoar uma esposa e uma esposa não consegue perdoar um marido, num relacionamento tão profundo e intimo quanto é o de marido e mulher, que tipo de cristianismo essa casa está vivendo?
( pessoas   que  fica preso  ao passado   e não a  disposição para perdoar )
Se um pai não consegue perdoar o seu filhos…Se um filho não consegue perdoar o seu pai ou a sua mãe…Se um irmão não consegue perdoar o outro irmão…Que tipo de cristianismo é esse? Tem alguma coisa errada.
Então, João diz assim: Não interessa se você se autodenomina cristão; Nem me interessa se uma igreja local em qualquer lugar do mundo se considera cristã; O importante é se a luz desses testes ou sinais de Deus poder dizer: Você é um filho amado que eu selei com o meu Espirito Santo;

Há Muitos que vive anos a fio, num contexto cristão; Não importa qual seja ele, que conhece a palavra; Que  já ouviu uma mensagem do evangelho; Quem sabe já foi o alvo de milagres extraordinários de Deus; Mas que nunca na sua vida fez um pacto radical com Jesus como  Senhor da sua vida e Salvador. Você vai dizer: Jesus  eu quero que ter os valores do Senhor na minha vida;
E eu vou viver do jeito que o Senhor ensina; onde eu vou buscar a presença de Deus com intensidade não apenas para experimentar as bênçãosde Deus, porque elas virão, onde Deus está  as coisas extraordinárias dele acontecem, mas pra eu viver uma vida diferente: Santificada, cheia da graça

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Missionário e igreja

Filipenses 4.10-23

INTRODUÇÃO
o propósito é claro: agradecer a dádiva que Epafrodito (2.25-30) trouxe ao apóstolo Paulo em Roma (4.18). nesta parte da carta Paulo chega a uma das principais razões por que está escrevendo: expressar sua gratidão pela oferta que Epafrodito lhe trouxera da igreja de Filipos. O apóstolo a reservou para o fim com o objetivo de dar-lhe ênfase.
Nesse tributo de gratidão, Paulo dá um belo testemunho de sua relação com a igreja de Filipos na realização da obra missionária. Destacamos, aqui, dois pontos.

1. A cooperação é o melhor caminho para a realização da obra missionária (4.14)

Paulo não poderia levar a cabo tudo o que fez sem o apoio e a ajuda da igreja de Filipos. Essa igreja deu-lhe suporte financeiro e sustentação espiritual. Aqueles que estão na linha de frente precisam ser encorajados por aqueles que ficam na retaguarda. “… porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal será a parte dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais” (1Sm 30.24). Deus chama uns para irem ao campo missionário e aos demais para sustentar aqueles que vão.

A obra missionária é um trabalho que exige um esforço conjunto da igreja e dos missionários. Neste texto vemos claramente como essa parceria funciona.



2. O missionário precisa estar vinculado a uma igreja e a igreja precisa estar comprometida com o missionário

A relação de Paulo com a igreja de Filipos era de parceria. Paulo estava ligado à igreja e a igreja o apoiava. Havia uma troca abençoadora entre o obreiro no campo e os crentes na base. A igreja não apenas enviava ofertas ao missionário, mas estava efetivamente envolvida com ele.
A falta de vínculo entre o missionário e a igreja local é um dos grandes problemas da missiologia moderna. As agências missionárias assumiram o papel das igrejas. Os missionários vão para os campos, mas perdem o contato com as igrejas. As igrejas enviam ofertas aos missionários, mas não se envolvem com eles no sentido de dar e receber. Assim, os missionários ficam solitários nos campos e as igrejas alheias aos resultados que acontecem nos campos. Faltam aos missionários o encorajamento das igrejas e, às igrejas, as informações dos missionários.
I. A RESPONSABILIDADE DA IGREJA COM O MISSIONÁRIO

1. Sustento financeiro sistemático (4.10,17)

A igreja precisa cuidar do obreiro e não apenas da obra. A igreja demonstra cuidado com o obreiro na medida que lhe dá suporte financeiro para realizar a obra. Todos os recursos para a realização da obra de Deus já foram providenciados; estão nas mãos dos crentes.
Paulo não recebeu salário de algumas igrejas para proteger-se dos críticos de plantão que tentavam distorcer suas motivações e atacar seu apostolado. Por outro lado, algumas igrejas, como a igreja de Corinto, deixaram de pagar o que lhe era devido, precisando das igrejas da Macedônia, inclusive da igreja de Filipos, enviar-lhe sustento enquanto ele trabalhava em Corinto (2Co 8.8,9; 12.13). De forma particular a igreja de Filipos deu suporte financeiro a Paulo, mesmo quando estava ainda na região da Macedônia, no início do processo de evangelização da Europa (4.16).
A igreja de Filipos jamais teve falta de interesse de ajudar o apóstolo; teve sim, circunstâncias desfavoráveis para fazê-lo. Hoje, muitas igrejas têm oportunidade para ajudar os missionários, mas falta-lhes interesse.
A sustentação financeira aos missionários precisa ser sistemática, pois as necessidades dos obreiros são diárias. Não é suficiente enviar ofertas esporádicas. A contribuição precisa ser metódica, suficiente e contínua.

2. Sustento espiritual nas tribulações (4.14)

A igreja de Filipos não apenas enviava dinheiro para Paulo, mas também consolo. Ela não apenas supria suas necessidades físicas, mas também emocionais e espirituais. Os filipenses haviam renovado sua bondade de dois modos: ajudando o apóstolo financeiramente e partilhando-lhe a aflição. Era uma igreja que contribuía para a obra missionária não apenas por um desencargo de consciência, mas, sobretudo, por um profundo gesto de amor ao missionário. A igreja de Filipos enviou Epafrodito não apenas com uma oferta, mas como a oferta para Paulo. “associando-se” significa associar-se não somente a Paulo como indivíduo, mas, sobretudo, associar-se em sua obra apostólica. A igreja era parceria do apóstolo e também da obra. A igreja se importava com o obreiro e também com a obra.

3. Reciprocidade na relação com o obreiro (4.15)

A igreja de Filipos tinha um lugar especial na vida de Paulo. Desde o início, ela tornou-se parceria do apóstolo e continuou assim até o final. Era uma igreja constante no seu compromisso com Deus e com o apóstolo. Há igrejas que têm picos de entusiasmo pela obra missionária por um tempo, fazem conferências especiais, enviam o pastor para congressos missionários e fazem levantamento de provisão para os obreiros que estão no campo, mas depois abandonam essa trincheira e abraçam outras prioridades. A igreja de Filipos era uma igreja fiel no seu envolvimento e engajamento com o missionário e com a obra missionária.
A relação da igreja com o apóstolo era uma avenida de mão dupla. Ela dava e recebia. Ela investia bens financeiros e recebia benefícios espirituais (1Co 9.11; Rm 15.27). Ela investia riquezas materiais e recebia riquezas espirituais. De Paulo, a igreja recebia bênçãos espirituais; da igreja, Paulo recebia bênçãos materiais. Ela ministrava amor ao apóstolo e recebia dele gratidão.

4. Faz das ofertas ao missionário um sacrifício vivo a Deus (4.18)

A igreja de Filipos não ofertava com pesar nem por constrangimento. Ela fazia da oferta ao apóstolo um culto a Deus. Ela enviava o sustento de Paulo com alegria tal como se estivesse oferecendo a Deus um sacrifício aceitável e aprazível. A contribuição missionária era um ritual de consagração, um tributo de louvor a Deus feito com efusiva alegria e, uma liturgia que subia ao céu como um aroma suave e agradável a Deus.



4. Faz ofertas não das sobras, mas apesar das necessidades (4.19)

A igreja de Filipos tinha o coração maior do que o bolso. Eles davam não do que sobejava, mas das suas próprias necessidades. Eles ofertavam sacrificialmente. Eles eram pobres, mas enriqueciam a muitos. Eles nada tinham, mas possuíam tudo. Eles olhavam a contribuição não como um peso, mas como uma graça, como um dom imerecido de Deus (2Co 81). Eles não apenas davam com generosidade, mas também com sacrifício (2Co 8.2), pois ofertavam não apenas segundo suas posses, mas voluntariamente ofertavam acima delas (2Co 8.3). Eles ofertavam não apenas para Paulo, o plantador da igreja, mas também para irmãos pobres que eles jamais tinham visto (2Co 8.4). Eles deram não apenas dinheiro, mas a eles mesmos (2Co 8.5).





II.A ATITUDE DO MISSIONÁRIO EM RELAÇÃO À IGREJA

1. Gratidão pelo sustento recebido da igreja (4.10)

O missionário precisa aprender a depender de Deus e demonstrar gratidão por aqueles que Deus levanta para cuidar de suas necessidades. Paulo escreve esta carta para registrar seu tributo de gratidão a essa igreja que foi sua parceira no ministério até o final da sua vida.
É importante destacar que Paulo coloca toda ênfase de sua alegria no Senhor, não na generosidade dos filipenses, diz Ralph Martin. Ele sabia que os crentes de Filipos eram apenas os instrumentos, mas que o Senhor era o inspirador. Paulo tinha profunda consciência que a providência de Deus, às vezes, opera por meio das pessoas. Assim, Deus supriu suas necessidades através da igreja. Ele agradece a igreja pela provisão, mas sua alegria está no provedor.
A gratidão é uma atitude que traz alegria para quem a manifesta e para quem a recebe. Paulo era um homem pródigo em elogios. Ele sabia reconhecer o valor das pessoas, o trabalho delas e sobretudo, a generosidade com que era tratado por elas. Ele tornava isso conhecido diante de Deus e dos homens. Precisamos desenvolver essa atitude no meio da igreja.

2. Contentamento ultracircunstancial (4.11,12)

Muito embora Paulo julgasse legítimo receber sustento das igrejas (1Co 9.4-10), decidiu não usufruir desse direito (1Co 9.12; 2Ts 3.9). Desta forma, em alguns lugares, precisou trabalhar para suprir suas próprias necessidades (1Ts 2.7-9). Com isso, aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. A vida de Paulo não floresceu num paraíso de arrebatadoras venturas. Ele passou por grandes necessidades. Ele sabia o que era fome, sede, frio, nudez, prisão, açoites, tortura mental e perseguições.
O contentamento é um aprendizado e não algo automático, diz o apóstolo. A palavra grega que Paulo usa memyemai, “ter experiência” (4.12), era usada para a iniciação dos cultos de mistério. F. F. Bruce diz que da raiz my e deste verbo myein deriva-se mysterion, “mistério”. O aprendizado do contentamento cristão, porém, não se dá por meio de um ritual místico, mas pelo exercício da confiança na providência divina.

3. Confiança inabalável em Cristo (4.13)

Paulo está preso, na sala de espera do martírio, com um pé na sepultura, caminhando para uma condenação inexorável, mas longe de ser um caniço agitado pelo vento, ergue-se como uma rocha que mesmo fustigada pelo vendaval da adversidade, permanece firme e imperturbável. “Tudo posso naquele que me fortalece” (4.13). H. C. Moule está certo quando diz que a expressão “eu tenho forças para fazer todas as coisas”, obviamente, não significa todas as coisas no sentido pleno; Paulo não se tornara onipotente. Paulo não pode tudo, ele pode todas as coisas dentro da vontade de Deus. Ele pode todas as coisas em Cristo e não à parte de Cristo.
A razão da fortaleza do apóstolo Paulo não é sua idade, sua força, seu conhecimento, sua influência ou seus ricos dons e talentos, mas Cristo. Ele tudo pode porque o Todo-poderoso Filho de Deus é quem o fortalece. Ele é como uma máquina ligada na fonte de energia, a força do seu trabalho vem não dele mesmo, mas do poder que vem de Cristo.

4. Maior interesse no bem espiritual dos crentes do que no dinheiro deles (4.17)

A maior alegria de Paulo não foi receber o donativo enviado pela igreja, mas saber que os dividendos espirituais da igreja aumentaram por conta da sua generosidade. Paulo manteve a tônica desta carta: os interesses do outro vêm antes dos interesses do eu.
Quando nós ofertamos, nós beneficiamos a nós mesmos na mesma medida em que socorremos os necessitados (2Co 9.10-15). Quem dá ao pobre, a Deus empresta. Quem semeia com abundância, com abundância também ceifará (2Co 9.7). O texto bíblico de Hebreus 6.10 diz: “Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos”. O doador enriquece as duas pessoas: ao que recebe e a si próprio. Nessa mesma trilha de pensamento William Hendriksen diz que o donativo era realmente um investimento que entrava como crédito na conta dos filipenses, um investimento que lhes acresce paulatinamente ricos dividendos. A Palavra de Deus é enfática em afirmar que um donativo dado de modo correto, sempre enriquece o doador. “A alma generosa prosperará” (Pv 11.25). “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta” (Pv 19.17). “Mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20.35).
Hoje, muitos obreiros, pastores e missionários estão atrás do dinheiro do povo e não interessados na alma do povo (2Co 12.14-18). São obreiros fraudulentos e gananciosos que usam toda sorte de esperteza para explorar o povo em vez de apascentar o povo. São pastores de si mesmos e não do rebanho de Deus. São exploradores das ovelhas e não pastores das ovelhas. São mercenários e não missionários.

5. Recebe os donativos da igreja com reverência (4.18)

Agora, o apóstolo Paulo deixa de lado a linguagem da contabilidade e apela para as expressões do culto. Paulo recebe o donativo da igreja com tal reverência que ele vê nessas ofertas da igreja um sacrifício agradável e suave a Deus. Ele entende que antes daqueles irmãos filipenses terem lhe enviado esse sustento a Roma, essas ofertas subiram como aroma suave aos céus, antes deles serem dadas a ele, foram consagradas a Deus

6. Retribui o socorro financeiro da igreja em fervorosa intercessão (4.19)

Um missionário não é apenas alguém que prega, mas, sobretudo, alguém que ora. Paulo sabe que a igreja lhe enviou uma oferta da sua pobreza, mas Deus recompensará à igreja da sua riqueza em glória. A igreja supriu a necessidade financeira e emocional do apóstolo, mas Deus há de suprir todas as necessidades da igreja.
É importante enfatizar que Deus supre não nossa ganância nem mesmo nossos desejos, mas nossas necessidades. James Hunter, em seu livro O Monge e o Executivo, diz que precisamos distinguir desejos de necessidades. A provisão divina contempla nossas necessidades e não nossos desejos. Bruce Barton escreve: Nós precisamos lembrar a diferença entre desejos e necessidades. A maioria das pessoas deseja sentir-se bem e evitar a todo o custo o desconforto e a dor. Nós poderemos não conseguir tudo o que desejamos, mas Deus irá prover para nós tudo aquilo de que necessitamos. Confiando em Cristo, nossas atitudes e desejos podem mudar. E, em vez de desejarmos todas as coisas, aceitaremos sua provisão e poder para viver para ele.

Hudson Taylor costumava dizer: “Quando a obra de Deus é realizada à maneira de Deus e para a glória de Deus, nunca falta a provisão de Deus”. 



7. Reconhece que o fim último da vida é a glória de Deus (4.20)

Para Paulo, a doutrina nunca é uma matéria árida. Sempre que ocupa sua mente, também enche seu coração de louvor. Paulo é um homem que faz da vida uma doxologia constante. Sua teologia governa suas atitudes. Ele prega o que vive e vive o que prega. Sua vida está centrada em Deus e não nele mesmo. Ele não busca glória pessoal. Ele não constrói monumentos a si mesmo. Ele não busca as luzes da ribalta nem procura os holofotes do sucesso. Ele vive com os pés na terra, mas com o coração no céu. Ele fecha as cortinas da sua vida proclamando a verdade central das Escrituras: a glória de Deus é o grande vetor da vida humana.
CONCLUSÃO
Paulo conclui esta carta magna da alegria, este monumento formoso da providência divina, como um pastor que se lembra de cada uma das suas ovelhas (4.21) e invoca sobre elas a graça do Senhor Jesus (4.23). E também, como um evangelista que dá relatórios dos milagres da pregação do evangelho, cujos frutos são vistos até mesmo na casa de César (4.22). Essa expressão não se refere necessariamente aos familiares ou parentes do imperador, mas a todas as pessoas que estavam a seu serviço nos departamentos domésticos e administrativos da casa imperial. Esses membros da casa de César eram pessoas convertidas, possivelmente, por intermédio do apóstolo durante sua prisão em Roma. Assim, Paulo transformou sua prisão num campo missionário e os frutos apareceram mesmo entre algemas. Esse fato nos ensina que não é o lugar que faz a pessoa, mas é a pessoa que faz o lugar. Ensina-nos, outrossim, que no Reino de Deus não existe lata de lixo, ou seja, não há vida irrecuperáveis. Finalmente, nos ensinam que as oportunidades estão ao nosso redor.
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A RESSURREIÇÃO NOSSA MAIOR ESPERANÇA

Rm 6.5
A ressurreição é, sem dúvida, o evento mais extraordinário da história da humanidade. Nada se equipará jamais ao que aconteceu naquela manhã de domingo quando as mulheres foram ao túmulo visitar o corpo de Jesus e o encontraram vazio.




O túmulo vazio confirmou tudo o que o Messias havia dito anteriormente sobre si mesmo e sobre sua obra. Neste capítulo, deixaremos que o texto, acima de tudo, fale por si mesmo.
Jesus havia dito que ressuscitaria
A primeira consideração que faço é que a ressurreição de Cristo não foi um ato totalmente surpreso para os discípulos. Eles haviam sido exortados quanto a este fato. Havia sido dito a eles que, após três dias, Jesus ressuscitaria. O próprio Cristo disse isso a eles. No entanto, o fato traz consigo um peso de tamanha extraordinariedade que, mesmo sendo dito por Cristo, não parece ter gerado grande expectativa. Vejamos os textos nos quais Jesus alega que ressuscitaria:
Mt 16.21: Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia.
Mt 17.22–23: Reunidos eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens; e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará. Então, os discípulos se entristeceram grandemente.
Mt 20.18–19: Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá.
Mt 26.32: Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia.
Percebe-se, então, por estes textos, que a ressurreição não foi uma surpresa. Todos esperavam pelo que aconteceria. No entanto, não percebemos prontidão em tal espera. Talvez, os discípulos mantinham uma vaga lembrança, mas não estavam (pelo menos a Bíblia não demonstra) com grande expectativa falando sobre o retorno de Cristo dentre os mortos.
Vejamos onde colocaram o corpo de Jesus Cristo antes de ser morto.
Onde foi sepultado
Mt 27.57–60: Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lho fosse entregue. E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.
É curiosa tal afirmação. Jesus foi sepultado dentro de uma rocha sólida em uma área de cemitérios particulares. Um buraco foi muito bem aberto dentro da rocha, algo bastante caro para a época. À frente da sepultura, havia um pequeno buraco em desnível de onde era possível ser rolada uma grande pedra fechando o túmulo — algo que tornava aquele sepultamento ainda mais caro. De acordo com arqueólogos e historiadores, o peso de uma pedra como essa girava em torno de duas toneladas, ou seja,  pouco mais que o peso de dois carros populares. Outro detalhe deste texto é que ninguém havia sido sepultado neste túmulo. Era um túmulo novo.
Onde e como o sepultaram
Mt 27.62–66: No dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus e, dirigindo-se a Pilatos, disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, enquanto vivia, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será o último embuste pior que o primeiro.
Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta.
Quando pessoas afirmam que Jesus não ressuscitou e que tudo não tenha passado de um embuste, precisamos pensar um pouco no texto e analisar se, realmente, há lógica para tal absurdo.
Há quem diga que Jesus nem mesmo tenha morrido e que seu corpo não tenha sido literalmente sepultado. No entanto, se isso é fato, por qual razão Pilatos autorizou a colocação de uma escolta para guardar o sepulcro? Porque a preocupação dessa escolta romana selar a pedra, tornando ainda mais difícil a abertura do túmulo — além do selo colocado, havia o próprio peso da pedra.
Este selo era uma maneira do Império Romano não só comprovar a existência de um corpo dentro do túmulo como uma prova da autoridade romana sobre aquele corpo. No entanto, com a ressurreição, não somente a autoridade romana foi colocada debaixo da autoridade divina, como a própria existência do corpo pode ser comprovada por muitas pessoas que viram o corpo após sua ressurreição.
O túmulo vazio
Mt 28.1–7: No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela.
O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado.
Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia. Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo!
As primeiras pessoas a terem visto o túmulo vazio foram  Maria Madalena e a outra Maria. Não sabemos se a motivação delas era, realmente, encontrar Jesus ressuscitado, embora tenham ouvido falar sobre isso. Foram para cuidar do corpo, segundo os costumes judeus. No entanto, o que viram e ouviram lá as assustou.
Após ouvirem as palavras dos anjos, foram depressa para Jerusalém — provavelmente, o centro da cidade de Jerusalém, cerca de 15 minutos de onde estavam —, para se encontrarem com os demais discípulos e apresentar a eles a verdade que haviam descoberto.
Se alguém tivesse roubado o corpo de Jesus, com uma guarda montada frente ao túmulo, teriam descoberto rapidamente o assalto. No entanto, nada aconteceu. Somente depois acharam a desculpa do roubo:
Mt 28.12–13: Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos.
Ou seja, a própria autoridade romana atestou o túmulo vazio. Se os discípulos tivessem, de fato, roubado o corpo de Jesus, algo improvável para ex-pescadores desempregados, porque o pagamento de um suborno? Bastava colocar uma guarda imperial atrás dos prováveis “assaltantes”. Mas isso, obviamente, não foi feito. Nem mesmo os sacerdotes ou o sumo-sacerdote acusaram quem quer que seja, visto a quase impossibilidade da remoção da pedra.
Tudo isso somente aponta para o reconhecimento velado que muitos deram à ressurreição de Cristo naquele terceiro dia após a crucificação.
Nossa esperança
Nossa grande esperança está no fato de Jesus de Nazaré ter voltado dos mortos, vencendo a morte, garantindo-nos ser o Messias e tornando-se o primeiro a passar pelo que todos nós passaremos um dia. Nossa futura ressurreição só será possível por que a dele foi. Estes textos falam um pouco sobre isso:
At 4.33: Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
Rm 6.5: Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição.
1Co 15.12–14: Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé;
Todavia, nossa fé não é vã! Nossa garantia de que nossa alma não será destruída eternamente separada de Deus é a promessa de que, na sua ressurreição, todos nós encontramos nossa própria ressureição. Se pregamos, pregamos porque Cristo ressuscitou. Se recebemos o Espírito Santo, recebemos porque Cristo ressuscitou e foi aos céus de onde o enviou a nós, e se podemos descansar em nossa salvação é porque Deus levou a pedra para fora da porta que fechava o túmulo onde o corpo de Cristo havia sido sepultado:
Mc 16.4: E, olhando, viram que a pedra já estava removida; pois era muito grande.
A vitória de Cristo sobre a morte também é a nossa.
quanto ao passado, a ressurreição de Cristo é um fato histórico incontroverso (1Co 15.1-11). O evangelho da nossa salvação está estribado em três colunas: Cristo morreu segundo as Escrituras, Cristo foi sepultado e Cristo ressuscitou segundo as Escrituras. A morte de Cristo não foi um acidente nem a ressurreição de Cristo foi uma surpresa. Precisaríamos admitir que se Cristo não ressuscitou um engano salvou o mundo; uma mentira seria a melhor notícia que o mundo já ouviu. A verdade incontroversa, porém, é que, de fato, Cristo ressuscitou!Em segundo lugar,
 quanto ao presente, a ressurreição de Cristo é o fundamento da nossa fé (1Co 15.12-34). Se Cristo não ressuscitou, os mortos também não ressuscitarão e se não há ressurreição de mortos, então, os homens estão desassistidos de esperança. Se Cristo não ressuscitou, a pregação do evangelho é vazia de conteúdo. Se Cristo não ressuscitou, a fé cristã é um corolário de dogmas sem qualquer proveito. Se Cristo não ressuscitou, os apóstolos foram falsas testemunhas e os maiores embusteiros da história, pois afirmaram, em nome de Deus, o que jamais ocorreu. Se Cristo não ressuscitou, não existe qualquer possibilidade de redenção para o pecador, e então, todos estariam condenados por seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, aqueles que já morreram na esperança da vida eterna pereceram  inevitavelmente. Se Cristo não ressuscitou, então, os cristãos são as pessoas mais infelizes, pois toda a sua crença não passou de uma tola ilusão, de uma esperança malfadada. A realidade incontroversa, entrementes, é que Cristo ressuscitou como o primeiro da fila de todos os filhos de Deus que se levantarão dos túmulos, para receberem um corpo de glória.
quanto ao futuro, a ressurreição de Cristo é a âncora da nossa esperança (1Co 15.35-58). Cristo ressuscitou com um corpo de glória; e nós, também, receberemos um corpo semelhante ao corpo de sua glória. Teremos um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual e celestial. Não haverá mais cansaço nem fadiga. Não haverá mais doença nem dor. Não haverá mais defeito físico nem morte. Nosso corpo vai brilhar como o firmamento e resplandecer como as estrelas para sempre e eternamente. Quando Jesus voltar, em sua majestade e glória, os mortos ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Então, nós que cremos no Filho de Deus, veremos que o nosso corpo mortal será revestido da imortalidade e o nosso corpo corruptível será revestido da incorruptibilidade. Então, a morte, o último inimigo a ser vencido, tragada pela vitória, será lançada no lago de fogo, e nós, com gozo inefável, alegria indizível, reinaremos com Cristo para sempre e sempre.
Conclusão
Assim como nosso Senhor Jesus Cristo descansou no poder do Pai antes de sua morte e ressurreição, nosso descanso só será possível graças a tudo que Jesus conquistou com sua ressurreição. Ressuscitando, Cristo recebeu tudo o que ele mesmo deu a nós. Só venceremos porque ele venceu. Só temos esperança graças à ressurreição de nosso Senhor. Tudo aquilo que Cristo esperava do Pai antes de sua morte (Jo 17) foi lhe dado na ressurreição. Com ele. Todos recebemos a mesma vitória e bênção advindas dela. É por isso que se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé (1Co 15.14). Oh, irmãos, exultemos com grande alegria, pois não caminhamos para um entardecer sombrio, mas para o romper do dia eterno! Não caminhamos para a escuridão de um túmulo gelado, mas para o fulgor da glória celeste! Temos uma viva esperança! Seguimos as pegadas de Jesus, aquele que venceu a morte e está vivo pelos séculos dos séculos. Aleluia!

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A CRUZ 

A prova do amor de Deus por nós


“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós,sendo nós ainda pecadores.”Rm 5.8 
A cruz de Cristo é o sinal maior do amor de Deus pela humanidade caída e perdida. Como diz o texto bíblico acima, na cruz, Deus prova seu amor para com os homens. No entanto, sem entender o que a cruz significa em seu contexto, parecerá um absurdo dizer que Deus demonstra seu amor por nós na cruz.
Cristo falou sobre a nossa cruz e a dele. Há diferença. Abaixo, procuramos compreender a cruz em seu contexto e o que ela significa para nós.
Cada cruz em seu contexto
A cruz que Jesus tomou
Por ela recebemos expiação de nossos pecados. Expiação é o ato de Cristo levar em si a nossa culpa e condenação. Para entender melhor isso, precisamos nos lembrar do seguinte.
Quando Deus nos criou, deveríamos desfrutar de íntima comunhão com ele. Não havia nada que separava seres humanos de Deus. Havia conversa, intimidade, passeio. Havia santidade. No entanto, Eva e Adão caíram diante da mentira e tentação da serpente.
Após a queda, acabou toda comunhão que havia entre Deus e homens. Como diz a Escritura, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23). Houve uma completa separação, destituição, afastamento entre Deus e os seres humanos. A partir dessa separação, os homens passaram a viver segundo sua própria vontade, rebelando-se contra tudo (ou, quase tudo) que o Senhor havia dito. E assim é até hoje. Os seres humanos nascem já em rebelião contra Deus e vivem com o coração inclinado contra Deus, sendo totalmente incapazes de buscar a Deus, visto estarem mortos em seus delitos e pecados (Ef 2.1).
A consequência natural dessa vida voltada contra Deus e do quebrar das leis de Deus é a punição, ou seja, a aplicação da justiça divina sobre os infratores de Sua Lei. O problema é que não há quem não tenha infringido a Lei de Deus, já estudada por nós nos primeiros capítulos dessa Catequese. Assim, todos estamos obrigados a prestar contas diante do Juiz de toda a Terra e sermos julgados por Sua justiça, sofrendo as consequências e penas devidas às nossas transgressões.
Se Deus desse curso a isso, não deixaria de ser justo enviando todos os seres humanos para o lugar de condenação e punição eternas. Mas, como diz o verso inicial, Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).
É aqui que entra Cristo e sua cruz. No início, houve uma promessa de resgate sobre aqueles que estariam, por causa do pecado, debaixo do poder do diabo:
Gênesis 3.15: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Aqui, logo no início da criação, é prometida a vinda daquele que esmagaria a cabeça da Serpente. O profeta Isaías, séculos antes do nascimento de Cristo, amplia a visão do momento em que o “descendente da mulher” feriria a cabeça da Serpente:
Is 53.4–6: Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Na cruz, Jesus estava reconciliando os seres humanos caídos com Deus. Obviamente, não a todos os seres humanos, mas aqueles que se arrependessem de seus pecados e tivessem suas vidas transformadas em adoradores de Deus. Na cruz, Jesus estava cancelando toda dívida que essas pessoas tinham com Deus, toda a culpa, toda condenação. Veja estes versos:
Colossenses 2.14-15: tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.
Efésios 2.16: e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.
Na cruz, Cristo destrói a inimizade que havia entre Deus e os seres humanos. Toda a ira de Deus que deveria cair sobre nossas cabeças na eternidade, Deus derrama sobre Seu Filho agonizando sobre a cruz. Pai e Espírito abandonam o Filho para derramar sobre Ele toda a ira que seria lançada sobre nós na eternidade. Ele toma o nosso lugar, sofre por nós, é culpado por nós e, assim, nos justifica aos olhos de Deus. Com sua obra na cruz, Jesus possibilitou a reconciliação. Graças à cruz, hoje podemos falar com Deus e termos comunhão com ele:
Colossenses 1.20: e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.
1Coríntios 1.17: Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que se não anule a cruz de Cristo. Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.
Sem dúvida, como diz 1Co 1.17, a mensagem da cruz é loucura para quem está distante de Deus. No entanto, sem ela,  estamos todos perdidos. A cruz de Cristo, assim, nos apresenta o que, por amor, Deus foi capaz de fazer por nós para nos resgatar de nossa perdição. Mas, não há apenas a cruz de Cristo, mas a nossa também.
Tome sua cruz
Cada um de nós deve tomar sua cruz para seguir a Jesus. O que significa a nossa cruz? Antes de afirmarmos qualquer coisa, vejamos o que Jesus falou:
Mt 16.24: Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
Marcos 8.34: Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
Três pontos são colocados por Jesus:
1. Negar-se a si mesmo;
2. Tomar a sua cruz;
3. Seguir a Jesus.
1. Negar-se a si mesmo: Isso significa você olhar para si, para a vida que viveu até aqui, e decidir crucificá-la, ou seja, deixá-la morta, para trás, para iniciar uma nova vida com Cristo. Negar a si mesmo é o mesmo que morrer para este mundo, para a vida que você viveu até aqui, e estar pronto para começar uma nova vida com Jesus Cristo.
2. Tomar a sua cruz: tomar a cruz significa carregar consigo a lembrança de que você é uma pessoa morta. As pessoas que “tomavam sua cruz” na época do Império Romano não tinham mais esperança de vínculos com esse mundo, pois compreendiam que já estavam mortas, condenadas. A cruz do Cristão, contraditoriamente, não o mata, mas o traz para a verdadeira vida. Ela apenas nos mata para o pecado, para este mundo e seus prazeres mentirosos. Assim, tomar a sua cruz significa você viver neste mundo como se não vivesse mais aqui, ou seja, viver negando todo prazer mentiroso que se apresentar diante de você, negando os ídolos que tentarão lhe seduzir e entrar em seu coração.
3. Seguir a Jesus: seguir a Jesus significa olhar para Jesus, aprender de Jesus, e imitar a Jesus. Obviamente, isso não é fácil, muito menos possível, sem entrega diária, busca e comunhão diárias. Apenas a busca de uma vida em comunhão possibilitará você seguir a Jesus como o próprio Deus espera.
Qualquer pessoa que não passar por esses três passos, não pode ser considerada cristã de verdade. Veja o que disse Jesus:
Lucas 14.27: E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.
A única razão da alegria de Paulo estava no fato de Cristo ter morrido na cruz em seu lugar e no fato dele estar crucificado com Cristo, ao mesmo tempo que carregando a sua própria cruz:
Gálatas 6.14: Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
A cruz de Cristo não o torna um mártir
A cruz não tornou Cristo um mártir, mas um resgatador, um Salvador. Ele não morreu na cruz como um exemplo, mas como um substituto dos seres humanos arrependidos e convertidos a ele. Sua condenação foi esta:
João 19.19: Pilatos escreveu também um título e o colocou no cimo da cruz o que estava escrito era: JESUS NAZARENO,O REIDOS JUDEUS.
Este Jesus de Nazaré é o Messias prometido no Antigo Testamento, aquele que viriam para, na cruz, destruir a obra da Serpente, destruir o poder do pecado e da morte, e reconciliar um povo com Deus, povo que desfrutará de comunhão com a Santíssima Trindade por toda a eternidade.
Conclusão
A cruz é o símbolo mais especial do cristianismo. É a mais doce lembrança, embora, para Cristo, custou o sofrimento que nenhum ser humano será jamais capaz de imaginar ou suportar. Cristo não estava suportando apenas a dor física, mas a dor espiritual de carregar toda a nossa culpa e condenação, suportando a ira de Deus que deveria cair sobre nossa cabeça, a qual foi derramada sobre a dele. Assim, hoje, quando Deus olha para aquela cruz, ele não vê seu Filho Jesus, mas a você e a mim, pessoas pelas quais Jesus estava morrendo. E hoje, quando ele olha para nós, ele não vê aquilo que somos, mas aquilo no que nos tornamos, ou seja, ele vê o Seu próprio Filho em nós. Glorifique a Deus todos os dias por isso!



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